JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE

Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.

Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.

Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.

A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.

Torne-se você também um adorador (a). Faça uma experiência diante de JESUS EUCARÍSTICO

“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).

ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.

VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.

“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).




“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS, MARIA SANTÍSSIMA - 1º DE JANEIRO DE 2011 - FELIZ E ABENÇOADO ANO NOVO.



“MARIA NOS TRAZ O CRISTO, NOSSA PAZ”

É início de ano! É tempo de renovar as esperanças! Celebramos a festa de Maria Santíssima, aclamada como Mãe de Deus ( Theotokos). Reconhecemos não só o mistério da maternidade divina de Maria, mas principalmente, sua participação no mistério da vinda do Salvador – Jesus cristo, o príncipe da Paz.
Iniciando um novo ano civil, recordemos todo o esforço realizado para que a Paz reine no mundo.

O dogma da Maternidade Divina se refere a que a Virgem Maria é verdadeira Mãe de Deus e foi solenemente definido pelo Concílio de Éfeso em 431.

Esta verdade está firmada nos evangelhos: A anunciação é testemunha irrefutável, conforme lemos em Lucas: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus”. (Lc 1 26-36)

Na visita de Maria a sua prima Isabel, São Lucas nos escreve: “Ora, quando Isabel ouviu a saudação a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1 42,43) Vemos aí Isabel, pelo Espírito Santo, chamando Maria de mãe de Deus.

O Concílio Vaticano II faz referência a esse dogma da seguinte maneira: “Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 66).

É bom lembrar que todo aquele que não aceita a maternidade divina de Maria, acaba incorrendo inevitavelmente num erro. Ela é Mãe da natureza humana do Senhor, a qual subsiste na pessoa divina do Verbo Encarnado. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1,1). O Filho da Virgem Maria e o Filho de Deus não são dois filhos, mas sim um único e só Filho.

O sangue que derramou no calvário para a redenção do homem era também o sangue da Virgem Maria. Foi no seio de Maria que o Verbo, tomou forma humana. No mistério da salvação do homem, o Senhor Jesus e a Virgem Maria estão intimamente ligados.

Maria é verdadeiramente a mãe de Deus encarnado em Jesus Cristo. A definição como Mater Dei (em latim) ou Theotokos (em grego) foi afirmado por diversos Padres da igreja nos três primeiros séculos, como Inácio (107), Orígenes (254), Atanásio (330) e João Crisóstomo (400). O terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso decretou esta doutrina dogmaticamente em 431.

SANTA CATARINA LABOURÉ - 31 DE DEZEMBRO.

Santa Catarina Labouré nasceu na França, no dia 2 de maio de 1806 numa família de agricultores. No dia 21 de abril entrou na ordem religiosa das “Filhas da Caridade” e fez o noviciado na Casa Madre em Paris,“Rue du Bac”. Foi lá que em 1830, Nossa Senhora das Graças apareceu a Santa Catarina e lhe disse: “Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço”. Durante toda a sua permanência na “Rue du Bac”, Santa Catarina viu Jesus na Hóstia consagrada, na Comunhão e na Exposição do Santíssimo Sacramento.

A própria Santa Catarina nos narra o momento em que Nossa Senhora se manifesta a ela:
“No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde, em Paris França, estava eu fazendo a meditação em profundo silêncio quando me pareceu ouvir do lado direito da capela um rumor, como o roçar de uma roupa de seda. Ao dirigir o olhar para aquele lado, vi a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José”.
"A sua estatura era mediana, e tal era a sua beleza que me é impossível descrevê-la. Estava em pé, a sua roupa era de seda e de cor branca-aurora, bem fechada e com as mangas simples. Da cabeça descia um véu branco até os pés. O rosto estava suficientemente descoberto, os pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo, ou pelo menos eu vi somente a metade. Suas mãos, erguidas à altura da cintura, seguravam de modo natural outro globo menor, que representava o universo. Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente enquanto apresentava o globo a Nosso Senhor. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra, algumas maiores, outras menores, e que emitiam raios luminosos".

"Naquele momento eu era e não era... Estava exultante. E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
"Então ouvi uma voz que me disse: “Mande cunhar uma medalha conforme este modelo; todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças; leve-a principalmente no pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”.

"No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monogramo de Maria, isto é, a letra “M” com uma cruz em cima e, como base dessa cruz, uma linha grossa, ou seja, a letra “I”, monograma de Jesus. Sob os dois monogramas haviam os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada”.
Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a Medalha foi cunhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso difundi-la”.
(Fonte escrito de Maximiliano Kolbe artigo 1011)


Santa Catarina faleceu em 31 de dezembro de 1876. Seu corpo foi exumado em 1933, sendo encontrado incorrupto, e hoje é exposto à veneração na capela de sua Ordem, a mesma onde aconteceram as visões, na Rue du Bac, 140, em Paris. Foi canonizada em 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII.

domingo, 27 de dezembro de 2009

SÃO JOÃO APÓSTOLO - 27 DE DEZEMBRO.

Sabemos pelos Evangelhos que São João era filho de Zebedeu e Salomé. (Mt 27,56; Mc 15,40). Junto com seu irmão Tiago, que era pescador, auxiliava seu pai na pesca no mar da Galiléia.
Nasceu provavelmente em Betsaida, tal como outros dois irmãos, Simão e André, também pescadores. Eram discípulos de São João Batista, o Precursor. Deste haviam recebido o batismo, zelosos que eram preparando-se para a vinda do Messias prometido.

Certa vez, estava João Batista com dois de seus discípulos, quando passou Jesus a alguma distância. O Batista exclama: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, o irmão de Simão Pedro era um dos dois que ouviram as palavras de João Batista e seguiram Jesus. Identificou-se como sendo o segundo discípulo o apóstolo João, pois a expressão “Eis o cordeiro de Deus” ficou tão gravada no coração do jovem João, que ele mesmo se referiria mais tarde a Cristo como “O Cordeiro” (Jo, 1, 35 a 40).

Algumas semanas depois estavam Simão e André lançando as redes às águas, quando passou Jesus e lhes disse: "Vinde em meu seguimento e eu vos farei pescadores de homens". Mais adiante estavam Tiago e João numa barca, consertando as redes. "E chamou-os logo. E eles deixaram na barca seu pai Zebedeu, com os empregados, e o seguiram" (Mc 1, 16 a 20).

Desde logo, Pedro, Tiago e João Tornaram-se os "escolhidos dentre os escolhidos". E, como tais, participaram de alguns dos mais notáveis episódios na vida do Salvador, como a ressurreição da filha de Jairo, a Transfiguração no Tabor e a agonia no Horto das Oliveiras.

São João foi também um dos quatro que estavam presentes quando Jesus revelou os sinais da ruína de Jerusalém e do fim do mundo. Mais tarde, com São Pedro, a quem o unia respeitosa e profunda amizade, foi encarregado de preparar a Última Ceia (Lc 22,8).

Uma das maiores provas de afeição de Nosso Senhor a São João deu-se na Última Ceia. Quis o Divino Mestre ter à sua direita o Apóstolo, permitindo-lhe a familiaridade de recostar-se em seu coração.

São João teve porém um momento de temor, foi quando os inimigos prenderam Jesus, “Então todos o abandonaram e fugiram” (Mc 14,50). Era o momento em que Nosso Senhor mais precisava de apoio!

“Simão Pedro e mais outro discípulo seguiram Jesus até o pátio da casa do sumo sacerdote” (Jo 18,15). Com o coração angustiado João aguarda lá a sentença que a de cair sobre seu amado Mestre. A ele coube o dever amargo de comunicar a Maria Santíssima o que se passava com seu Filho. Acompanhou-a então no caminho do Calvário e com Ela permaneceu ao pé da cruz. Era o sinal evidente de seu arrependimento.

Foi então que, recebendo-a como Mãe, obteve o maior legado que criatura humana jamais podia receber. Quando Jesus viu a sua mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher eis ai o teu filho!”. Depois disse ao discípulo: “Eis ai a tua mãe!” (Jo 19 26,27). João apóstolo representava naquele momento todos os fiéis. E que, por meio dele, Maria nos foi dada por Mãe, e nós a Ela como filhos. Mas João foi o primeiro em tal adoção. Foi ele também o único dos apóstolos a presenciar e a sofrer o drama do Gólgota.

Quando, no Domingo da Ressurreição, Maria Madalena veio dizer aos apóstolos que o túmulo estava vazio, foi ele o primeiro a correr, seguido de Pedro, para o local. E depois, estando no Mar de Tiberíades, aparecendo Nosso Senhor na margem, foi o primeiro a reconhecê-Lo.

São Paulo, em uma de suas viagens a Jerusalém, narra em sua Epístola aos Gálatas (2, 9) que lá encontrou "Tiago, Cleofas e João, que são considerados as colunas, e que eles, reconhecendo a graça que me foi dada para pregar o Evangelho aos gentios, deram as mãos a mim e a Barnabé em sinal de comunhão".

Depois disso os Evangelhos se calam a respeito de São João. Mas resta a Tradição. Segundo esta, ele permaneceu com Maria Santíssima durante o que restou de sua vida mortal, dedicando-se também à pregação.

O Imperador Domiciano o fez prender e levar a Roma, sendo flagelado e colocado num caldeirão de azeite fervendo. Mas o apóstolo saiu dele ileso sem sofrer dano algum. Domiciano, espantado com o grande milagre, não ousou atentar uma segunda vez contra ele, mas o exilou na ilha de Patmos, que era pouco mais do que um rochedo. Foi ali, segundo a tradição, que São João escreveu o mais profético dos livros das Sagradas Escrituras, o Apocalipse.

Após a morte de Domiciano, o Apóstolo voltou a Éfeso. É lá que, segundo vários Padres e Doutores da Igreja, para combater as doutrinas nascentes que negavam a natureza divina de Cristo, escreveu ele seu Evangelho. Ordenou antes a todos os fiéis um jejum que ele mesmo observou rigorosamente, para em seguida ditar a seu discípulo Prócoro, no alto de uma montanha, o monumento que é seu Evangelho. Transportado em Deus, com um vôo de águia, ele o começa de uma altura sublime: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus".

Segundo uma tradição, o discípulo que Jesus amava teria morrido em Éfeso, provavelmente em 27 de dezembro do ano 101 ou 102.

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA - 27 DE DEZEMBRO.

"NOSSA FAMÍLIA É A CASA DE DEUS!"


Ao celebrarmos a festa da sagrada família de Nazaré, ofertamos nossa própria família a Deus para que, a exemplo da casa que acolheu Jesus, nós e nossa casa também o acolhamos!

O Messias quis começar a sua tarefa redentora no seio de uma família simples, normal. O lar onde nasceu foi a primeira realidade humana que Jesus santificou com a sua presença.

Ao participar da Família de Nazaré e nela aprender os valores humanos e religiosos de seu tempo, Jesus valoriza o papel da família. O espaço familiar, iluminado pela fé, torna-se ambiente propício para se viver os valores cristãos.
Compreensão, união, perdão e comunhão.
A vida da Sagrada Família não foi nada fácil, Jesus nasceu em um presépio e foi reclinado em uma manjedoura, porque não havia outro lugar para eles na sala. (Lc 2,7).

Neste lar José era o chefe de família, a ele cabia a tarefa de sustentar Jesus e Maria com o seu trabalho. Foi ele quem recebeu a mensagem do nome que devia dar ao Menino, e as indicações para proteger o Filho; a fuga para o Egito e o retorno a pátria. Dele aprendeu Jesus o seu ofício, o meio de ganhar a vida.
De Maria Jesus aprendeu a falar ditos populares cheios de sabedoria, que mais tarde utilizaria na sua pregação.
Efetivamente foi na humilde morada de Nazaré que começaram a se desenrolar, entre os membros da Sagrada Família, as primeiras páginas do Novo Testamento.

O testemunho do Cristo e de seus pais demonstra, também, o imenso resplendor que pode atingir uma vida familiar comum, vivenciada em Deus, na simplicidade e num grande amor compartilhado.

Inspirados pelo exemplo da Sagrada Família busquemos viver os valores cristãos em nossos lares

sábado, 26 de dezembro de 2009

SANTO ESTÊVÃO - PRIMEIRO MARTIR DA IGREJA - 26 DE DEZEMBRO.



Passado um dia após a celebração do nascimento do Senhor, e já a liturgia nos propõe a festa do primeiro que deu a vida por esse Menino que acaba de nascer.

Eis aquele que testemunhou o Cristo, sendo o primeiro dos mártires: Santo Estêvão! Tinha por arma a caridade. Por amor a Deus não recusou a hostilidade que sofreu, e pediu perdão ao Senhor por aqueles que o apedrejavam.

Estêvão era judeu da diáspora e morava em Jerusalém. Fazia parte dos sete diáconos que haviam sido encarregados pelos Apóstolos de assistirem os necessitados da comunidade. Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova.

O martírio de Santo Estêvão está descrito com fidelidade histórica no livro dos Atos dos Apóstolos, que é a primeira história da Igreja.

Naqueles dias, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com sirinenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. Porém, não conseguiram resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava.

Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus. E disse: “Estou vendo o céu aberto, e o filho do Homem, em pé, à direita de Deus”. Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”. (At 6,8-10; 7,54-59).

Na história do catolicismo muitos foram os que pereceram, e ainda perecem, pagando com a própria vida a escolha de abraçar a fé cristã. Essa perseguição mortal, que durou séculos, teve início logo após a Ressurreição de Jesus.

Nem sempre as perseguições têm as mesmas características. Durante os primeiros séculos, pretendeu-se destruir a fé dos cristãos por meio da violência física. Em nossos dias, levanta-se todo o tipo de obstáculos para que se possa educar cristãmente nossos filhos.

Frequentemente observarmos que, em sociedades que se chamam livres, o cristão tenha que viver num ambiente claramente adverso. Pode-se dar então uma perseguição disfarçada, com o recurso da ironia, que tenta ridicularizar os valores cristãos.

“Em outros tempos, incitavam-se os cristãos a renegar Cristo; agora, ensina-se os mesmos a negar Cristo”. (Santo Agostinho).
É como se o Santo estivesse retratando os dias de hoje, antes, usava-se a violência, agora, utiliza-se a mansidão insinuante e envolvente, e dificilmente se deixa descobrir. Hoje se ensina a negar Cristo e, enganando-os, não querem que pareça que os afastam de Cristo.

A festa de Santo Estêvão, primeiro mártir da Igreja, foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal. Convinha que a festa da natividade de Cristo fosse seguida pela festa natalícia de Santo Estêvão, que foi o primeiro a sofrer o martírio por Cristo, portanto o primeiro a nascer no céu: “Ontem Cristo nasceu na terra, para que hoje Estêvão nascesse no céu”.

Se o mundo vos odeia, sabei que antes do que a vós me odiou a mim... Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos perseguirão a vós”. (Jo 15,18-19).

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

“E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS”; (Jo 1,14) - NATIVIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.


“Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos!” (Fl 4,4). Este é o convite a ressoar no coração de quem acredita no sentido cristão do Natal. O fundamento desta alegria, não consiste apenas na situação em que estamos vivendo no momento, mas, sobretudo pelo fato de comemorarmos a chegada de Deus no meio de nós.

O Natal de Jesus significa ir ao Seu encontro, reconhecer que a sua vinda é o presente mais precioso para as nossas vidas. Ao chegar, Jesus quer encontrar nossos corações íntegros e santos.

O verdadeiro sentido do Natal somente terá o seu valor, se estamos vivendo uma autêntica vida cristã. A graça salvadora de Deus nos ensina a vivermos neste mundo com ponderação, justiça e piedade, e a renunciar a tudo que nos leva a ser contrario aos princípios cristãos.

Esperemos com alegria a vinda gloriosa do Senhor Jesus. Intensifiquemos nosso relacionamento intimo com Ele, tornando nossa relação com o próximo fraterna, pois a fraternidade e a ternura são sinais da presença de Deus.

Temos que nos perguntar constantemente, o que significa Jesus Cristo para nós? Existe espaço para Cristo nascer em nossos corações? Pois percebemos que a presença de Cristo perturba e atrapalha o “bem estar” egoísta e individualista de um grande número de pessoas fechadas em si mesmas, que acham que ao segui-lo estarão impedidas de viverem a sua liberdade. Puro engano, pois na maioria dos casos, as pessoas acabam tornam-se escravas das paixões mundanas.

As festividades do Natal, no entanto, não perderam seu sentimento puro e ainda possuem a força que transborda os corações dos homens. O Natal do Senhor é a festa da fraternidade entre os homens. São incontáveis as manifestações de solidariedade, sinais do grande dom que Deus fez pela humanidade com a encarnação do Verbo, reflexos daquela noite santa em que o próprio Deus se fez para nós um presente. “Nasceu hoje para nós um salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11).

O verdadeiro cristão é precursor de Cristo é transparência viva de quem quer ver Jesus. Acolhamos o nosso salvador, encarnando-o em nosso jeito de ser e de amar.

AS ORIGENS DA FESTA DO NATAL.

Os evangelhos nos dizem muito pouco sobre o nascimento de Cristo. Sabemos apenas que Ele nasceu “na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes” (Mt 2,1). A sagrada escritura não diz nada sobre a data deste grande acontecimento.

E porque se celebra o nascimento de Cristo dia 25 de dezembro? Porque nesta data no hemisfério norte, onde o inverno é rigoroso, se celebrava a grande festa pagã do Sol Invicto. As noites passavam a serem mais longas e a força do Sol mais fraca. A sensação de fim de luz do sol era inevitável. No dia 21 de dezembro ocorre o solstício de inverno, ou seja, o dia mais curto do ano, e o dia 25 de dezembro era o primeiro dia em que era possível perceber que os dias estavam se tornando mais longos e força da luz do sol retornando.

A festa do nascimento do sol todos os anos, no dia 25 de dezembro, celebrava a vitória da luz sobre as trevas.

Os cristãos, naquela época cada vez mais numerosos, na tentativa de conquistar o coração dos homens do Império Romano, requisitaram o dia 25 de dezembro para a celebração do nascimento da Luz Invencível, festejando-o como o dia em que Jesus Cristo Nasceu, a verdadeira Luz que ilumina todos os povos.

A igreja substituiu a festa onde se venerava ao deus sol, pela adoração a Jesus Cristo, Luz do mundo. “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. (Jo 8,12).

Por volta do ano 336dc, a festa do Natal já era celebrada em Roma no dia 25 de dezembro.
A data de 25 de dezembro como vemos, não é uma data histórica. É, porém, a data na qual comemoramos um fato histórico: o nascimento do nosso Salvador. Para a nossa fé não é fundamental saber exatamente quando Jesus veio ao mundo, mas sim saber que Ele veio.


A ORIGEM DO PRESÉPIO.

São Francisco de Assis, encantado com a humanidade do Filho de Deus, passava horas contemplando o crucifixo na solidão das grutas de La Verna (Itália). Tinha uma profunda devoção pelo Natal do Senhor, mais que qualquer outra festividade do ano. (cf Fontes Franciscanas FF 1669).

Francisco queria que no Natal os cristãos exultassem no Senhor e, por amor dele, fossem alegremente generosos, não apenas com os necessitados, mas também com os animais e pássaros. Neste dia, Deus feito criança amamentou no seio humano. Queria que no Natal todos fossem saciados.

Duas semanas antes do Natal, Francisco procurou por Giovanni, um amigo que residia em Greccio, e pediu-lhe que o ajudasse nos preparativos para a festa do Natal. Francisco queria representar o nascimento de Cristo, e presenciar com os próprios olhos, as dificuldades encontradas pela sagrada família naquela noite em Belém.

Na noite de 24 de dezembro de 1223, Francisco organizou todas as coisas que seu amigo lhe preparara e adornou uma gruta com todo o carinho. Aos poucos, uma procissão se formou e entre luzes e cânticos, dirigiram-se até a gruta que aos poucos se tornou o presépio de Greccio, uma nova Belém.

Foi o primeiro presépio vivo organizado na história do cristianismo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

VIRGEM DE GUADALUPE - 12 DE DEZEMBRO.


A imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, presente no manto de Juan Diego, é para nós católicos, uma prova concreta de que devemos permanecer firmes em nossa fé. A manifestação da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, em 1531 no México, permanece e sempre permanecerá ao longo dos séculos, como testemunho da presença de Deus no meio de nós. Para o ateu moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!

No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu a um índio que se convertera ao catolicismo, e havia sido batizado com o nome de Juan Diego. Nossa Senhora então lhe pediu que dissesse ao bispo da cidade para construir um templo em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu um sinal da Rainha do Céu, de que realmente dizia a verdade.
ANTIGO SANTUÁRIO

Recebendo de Juan Diego o pedido do bispo. Nossa Senhora solicitou a Juan Diego que fosse ao topo da colina e lá colhesse as flores existentes, dentre elas, estavam rosas de castela, que não floresciam naquela época do ano e em pleno inverno mexicano. Juan Diego estendeu seu manto e a encheu com as coloridas flores. A variedade das flores era o sinal solicitado pelo bispo.
Feito isto, Juan Diego apresentou-se ao bispo com as flores envolvidas com seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que naquele instante surgiu estampado no manto uma imagem gloriosa de Nossa Senhora, era então 12 de dezembro de 1531. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito.

Como resultado das aparições, aconteceu a maior conversão em massa ao cristianismo de toda a história. Alguns sacerdotes chegaram a batizar 6 mil mexicanos em um só dia.
O manto de Juan Diego, conhecido no México como tilma, que é feito de tecido grosseiro (fibras de maguey, um tipo de cacto), deveria ter-se desfeito há muito tempo. O frágil material da tilma , que geralmente, se deteriora em aproximadamente 15 anos, permanece intacto até hoje em perfeito estado de conservação.

Uma vez que o manto existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, como a imagem foi impressa nele. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn, ganhador do prêmio Nobel de química, que analisasse a imagem de Nossa Senhora. Ao analisar três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que, o material utilizado para produzir o que parecia cores, era desconhecido para a ciência, já que as tintas não eram de origem vegetal, nem mineral, nem animal.

A hipótese de que a sagrada imagem fosse uma pintura, também foi descartada em 1946, quando um exame microscópio comprovou que não existiam pinceladas.
No ano de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Outra constatação importante é que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.
NOVO SANTUÁRIO

Os olhos da imagem.

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer às surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:
• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;
• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, em pleno século XVI.

E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e, verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. Terão essa mesma honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como não há pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não deseja acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de pessoas, pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem honestas consigo mesmas.

sábado, 5 de dezembro de 2009

IMACULADA CONCEIÇÃO - 8 DE DEZEMBRO.

O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, na companhia de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854. Passados quatro anos dessa solene proclamação, em 11 e fevereiro de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente quinze dias seguidos, na pequena cidade de Lourdes na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de Março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após o pedido, Nossa Senhora lhe respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Este Dogma de fé proclamado a toda a Igreja, afirma que desde o primeiro instante de sua concepção, Maria foi preservada da mancha do pecado original, por privilégio único de Deus.
O QUE É O PECADO ORIGINAL?
Adão e Eva falharam e cometeram o primeiro pecado, quer dizer, o pecado original. E Este pecado não foi simplesmente uma desobediência. Foi um pecado de soberba. O tentador sussurrou-lhes ao ouvido que, se comessem desse fruto, seriam tão grandes como Deus, seriam deuses.

O QUE É IMACULADA CONCEIÇÃO?
A Imaculada Conceição foi a sublime graça que a Mãe do Senhor recebeu de ser isenta do pecado original. Ao contrário de todos nós que nascemos com a herança do pecado de nossos primeiros pais.
Na saudação angelical, o Anjo Gabriel diz: “Ave, cheia de graça. O senhor é convosco”. Ora, o anjo não se exprimiria desta maneira e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto que o homem havia perdido a graça após o pecado de Adão. A maneira da saudação angelical transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda como “Ave, Cheia de Graça”. Ele troca o nome “Maria” pela qualidade “Cheia de Graça”, como Deus desejou chamá-la. Ao mesmo tempo, a afirmação “o Senhor é convosco” abrange uma verdade luminosa, pois indica que o Nosso Senhor está com Nossa Senhora antes da encarnação. Sendo estas palavras anteriores à encarnação do Verbo no seio da Virgem Maria, reconhecemos que onde está Deus não está o pecado. Ou seja, Nossa Senhora não tinha o “pecado original”. Prossegue o Arcanjo: “Não temas Maria, pois achastes graça diante de Deus”. Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: “Eis que conceberá e darás à luz um filho, e por-lhes-ás o nome de Jesus” (Lc 1,28).

Se Maria Santíssima fosse manchada do pecado original, essa mancha redundaria em menor glória para seu filho, que ficou nove meses em seu ventre. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno. São Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: “Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou num tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo” (Heb 9,12).

Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre seria duvidar de sua onipotência. Deus construiu o seu “tabernáculo” que não foi “construído por mãos humanas”. Ora, este tabernáculo, feito por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura. E esta pureza perfeita e ideal se denomina IMACULADA CONCEIÇÃO.

sábado, 28 de novembro de 2009

SANTO ANDRÉ APÓSTOLO - 30 DE NOVEMBRO.

André no início foi discípulo de João Batista até que se aproximou de Jesus. O chamado de André é assim narrado nos Evangelhos: João viu Jesus aproximar-se e disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. É este de quem eu disse: depois de mim vem alguém que passou adiante de mim, porque existia antes de mim. Eu não o conhecia, mas se vim batizar com água, é para que ele se torne conhecido em Israel”. E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer do céu em forma de pomba e permanecer sobre ele. Eu não o conhecia, mas quem me enviou para batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer, esse é que batiza no Espírito Santo’. Eu vi e dou testemunho de que este é o Filho de Deus”. (Jo 1, 29-34).
No dia seguinte, João se achava lá de novo, com dois de seus discípulos. Ao ver Jesus que passava, disse “Eis o cordeiro de Deus” Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus. Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: “Que procurais?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?” Disse-lhes Jesus: “Vinde e vede”. Então eles Foram, e viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia. Era à hora décima aproximadamente. (Jo 1, 35-39).
André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram a Jesus. Ao encontrar seu irmão, André lhe diz: “Nós encontramos o Messias, que é o Cristo” (Jo 1, 41). E levou-o a Jesus, que olhando-o disse: “Tu és Simão, filho de Jonas, doravante chamar-te-ás Cefas” (que quer dizer Pedra).
Ouvindo estas palavras deixaram de seguir João Batista para acompanhar o próprio Cristo.
Este é, segundo a narrativa de São João, o primeiro encontro de André com Jesus. André e Pedro, contudo, não ficaram definitivamente com o Divino Mestre, mas voltaram às suas ocupações de pescadores. Dias depois, Jesus, passando pela praia do Lago de Tiberíades, pelas bandas de Cafarnaum, tendo-os encontrado quando lavavam as redes, disse-lhes: “Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens”. Eles, deixando imediatamente as redes, O seguiram (Mt 4,18). Com estas palavras, deu-se o chamado oficial de André como apóstolo junto com seu irmão Pedro.
André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado.
Santo André no milagre da multiplicação disse a Jesus: ”Está aqui um menino que tem cinco pães e dois peixes; mas que é isto para tanta gente”. (Jo 6,9).
Podemos observar uma segunda intervenção de André. Havia alguns gentios que desejavam ver Jesus de perto e se aproximaram de Filipe, dizendo: “Senhor, queremos ver Jesus”. Filipe falou com André: e os dois foram falar com Jesus (Jo 12, 21-22).
Conta-nos a Tradição que depois do batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.
Apóstolo da coragem e alegria Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X no dia 30 de novembro, a qual recebeu do Santo este elogio: “Salve santa Cruz, tão desejada, tão amada”. “Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou”.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - 27 DE NOVEMBRO.


Nossa Senhora já havia aparecido a Catarina Labouré em 18 de Julho de 1830. “No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde, em Paris França, estava Catarina Labouré fazendo a meditação em profundo silêncio quando pareceu-lhe a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José”. Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente. Seus pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra algumas maiores e outras menores, que emitiam raios luminosos.

E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

Então ouvi se uma voz que dizia: “Mande cunhar uma medalha conforme este modelo, todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças, leve-a principalmente no pescoço”. “As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”.

No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monogramo de Maria, isto é, a letra “M” com uma cruz em cima e, como base dessa cruz, uma linha grossa, ou seja, a letra “I”, monograma de Jesus. “Sob os dois monogramos havia os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada”.
Interrogada mais tarde se além do globo, ou melhor, além da metade do globo, ela tinha visto outra coisa sob os pés da Virgem, Catarina Labouré respondeu que havia visto uma serpente de cor esverdeada com manchas amarelas.

Nos manuscritos da vidente encontra-se também esta particularidade, que é muito importante. Entre as pedras preciosas havia algumas que não emitiam raios. Enquanto se espantava, ouviu a voz de Maria que dizia: “As pedras preciosas das quais não saem raios são símbolo das graças que não me foram pedidas por esquecimento”.
Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a Medalha foi cunhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso difundi-la”.

A Medalha, num certo sentido, se propagou por si. As graças e os milagres, obtidos seja em benefício das almas, seja em benefício dos corpos, foram tantos e tão evidentes que, em pouco tempo, a Medalha foi chamada de “milagrosa”.
Catarina Labouré faleceu na França em 31 de Dezembro de 1876 aos setenta anos de idade. Cinqüenta e seis anos após sua morte seu corpo foi encontrado, e continua até hoje, inteiramente incorrupto, na capela das irmãs da caridade em Paris.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO - 21 DE NOVEMBRO


Com a festa de Jesus Cristo Rei do Universo, que foi instituída pelo Papa Pio XI em 1925, celebra-se a conclusão do Ano Litúrgico.
Jesus Cristo é o centro da história da humanidade e da história da salvação Ele é o Alfa e o Ômega o princípio e o fim.
Os quatros evangelhos narram à pergunta que Pôncio Pilatos dirige a Jesus no seu julgamento e condenação: “Tu és o rei dos judeus?”. No evangelho de João, encontramos duas respostas de Jesus à pergunta de Pilatos: uma negativa e outra afirmativa. “Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, meus súditos teriam combatido para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas meu reino não é daqui” (Jo 18,36). “Eu sou rei. Para isso nasci e para isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade escuta minha voz”. (Jo 18,37).
Jesus não nega que Ele é rei, mas não como os reis da terra. Ele não tem súditos, mas discípulos que o seguem livremente encantados por sua pessoa e por seus ensinamentos. Para Ele reinar é servir e servir é reinar.
Cristo deve ser o rei do seu coração, portanto, não podemos confundir de modo algum, a majestade sublime desse reino, com os reinos existentes na terra.

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA - 21 DE NOVEMBRO


Em nossa fé celebramos com piedade a memória da apresentação de Nossa Senhora no templo. Ela é o Templo de Deus, a escolhida a Imaculada Conceição. Maria é e será sempre a catedral bela e exuberante do Reino. Quando a veneramos descobrimos também nossa vocação e nossa dignidade humana e o próprio Jesus. Nela exaltamos o Deus da Vida por sua maravilhosa obra de redenção.
O significado desta festa é mostrar Maria como o verdadeiro templo onde Deus se estabelece como fonte de salvação.
Que a Santa Mãe de Deus seja amada e respeitada por todos os cristãos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ADORAÇÃO E VENERAÇÃO

A Igreja Católica sempre diferenciou marcadamente o culto da latria, ou seja, de adoração, com o culto da dulia, ou veneração.

Entre os dois atos de culto existe uma diferença substancial.
A adoração, que é o ato principal da virtude religiosa, pertence só e exclusivamente a Deus.

A propósito, o Catecismo da Igreja Católica, ao número 2096, assim diz: ”Adorar a Deus, significa reconhece-lo como Deus, como o Criador e o salvador, o Senhor é o Patrão de tudo o que existe, o amor infinito e misericordioso”.

“Somente diante do Senhor Deus te prostrarás, somente Ele adorarás.” diz Jesus citando o Deuteronômio (6,13).

A veneração, que é a forma de culto inferior, dedicada à Virgem Santíssima, aos Santos e às coisas santas, e que difere essencialmente do culto de adoração, encontra a própria justificativa na comunhão dos Santos.

Não chorem, dizia São Domingos, morrendo, aos seus frades, ser-lhe-ei mais útil depois da minha morte e os ajudarei com mais eficácia do que podia fazê-lo enquanto em vida”.


A ele faz eco Santa Tereza do Menino Jesus, que escreve: “Passarei o meu céu fazendo o bem na terra”.

De fato, a Igreja, nos seus três estados (militante, purificante e triunfante), constitui em Cristo uma única família, unida na caridade e no louvor da Santíssima Trindade.

Ao Onipotente, ou seja, à Trindade e ao Verbo Encarnado, tributamos o culto de latria.


Aos Santos e à Virgem Mãe de Deus, tributamos, respectivamente, o culto de dulia e de hiperdulia, tendo como motivação a sua única dignidade, a de Mãe de Jesus.

Entre o Criador e a criatura, por excelsa que seja, há sempre um abismo irrecuperável.

A piedade da Igreja Católica, por quanto se refira ao mistério da Eucaristia, se expressa incondicionalmente no culto de latria ou de adoração absoluta.

Santo Agostinho, reunindo a voz unânime da Tradição apostólica e patrística (dos padres da Igreja), escreve: “Ninguém come aquela Carne, sem antes tê-la adorado, assim que não pequemos ao adorá-lo, mas, ao invés, pecamos se não A adorarmos”.

Este culto de adoração tem a própria justificação na convicção da fé segundo a qual, no Sacramento do altar, existe a Presença Real do Filho de Deus que se fez homem, morto, sepultado e ressuscitado para nós.

Esta afirmação achou no Concílio de Trento (1545-1563) a enunciação dogmática expressa em alguns artigos de fé claros e imutáveis:

  • A Eucaristia contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, junto com a própria alma e divindade e, por isso, na verdade, o Jesus Cristo presente.
  • Cristo faz-se presente no Sacramento do Altar por meio da conversão de toda substância do vinho no seu Sangue.
  • As espécies do pão e do vinho continuam a existir também depois da consagração.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O MILAGRE DA EUCARISTIA E DA MULA.


Os tempos de Santo Antonio não eram muito diferentes de hoje em dia, o povo tinha muita religiosidade, mas ia atrás de qualquer um que lhe falasse de Deus, não tendo noção se estava certo ou errado o que lhe falavam. Por isso frei Antonio não poupava esforços para orientar as pessoas.
Um dia, frei Antonio encontrava-se em Rímini, cidade da Itália, pregando em uma praça, quando um herege chamado Bonvillo quis desafiá-lo publicamente, fazendo brincadeiras das palavras do frade, sobre a presença real de Jesus na Sagrada Eucaristia. Bonvillo dizia que frei Antonio falava bobagens, inventava mentiras, enganava o povo e que jamais acreditaria que Deus pudesse estar presente em um pedaço de pão.
De nada adiantava os argumentos de frei Antonio sobre a Bíblia Sagrada acerca da Santa Ceia. A um certo ponto Bonvillo resolveu lançar um desafio dizendo: - Ó frade Antonio, vou deixar minha mula três dias sem comer o seu alimento preferido, o cheiroso feno do campo. E vós, ó frade podeis trazer diante dela o que dizeis ser alimento dos cristãos, na qual, vós dizeis estar presente o Senhor Jesus. – E digo mais, se a mula se ajoelhar diante daquilo que vós chamais Santíssimo Sacramento, eu também me ajoelharei.
E com voz firme e segura, Antonio aceitou o desafio.
Três dias depois, no horário combinado, a praça já estava toda tomada por uma imensa multidão. Um hino eucarístico começou a ser ouvido na catedral em frente à praça. Frei Antonio liturgicamente vestido traz consigo um lindo ostensório em cujo centro brilhava a hóstia sagrada. Sobre um altar preparado no centro da praça, frei Antonio coloca o Santíssimo Sacramento e de joelhos o adora.
Não demorou muito e lá veio gritando e empurrando sua pobre mula, o fanático Bonvillo. Trazia nas costas um saco cheio de feno. Chegando ao altar espalhou ao lado o feno cheiroso, enquanto frei Antonio permanecia em oração. Quando Bonvillo soltou a mula, não acreditou em que estava vendo, ela não se movia do lado de frei Antonio. Em vão começou a empurrá-la para o lado do feno, batia-lhe com o chicote, mas tudo era inútil. Frei Antonio levanta-se, vai ao altar e começa a abençoar a multidão que se ajoelha. Naquele mesmo instante, como se estivesse acompanhando o povo cheio de fé, a mula dobra reverente as duas patas dianteiras. Único em pé, lá estava Bonvillo.Mas a graça lhe tocou o coração. Cheio de lágrimas, também ele dobrou os joelhos e exclamou comovido para a multidão.
BENDITO LOUVADO SEJA O SANTÍSSIMO SACRAMENTO!
E fez-se cristão. Cristão católico. (O mensageiro de Santo Antonio 1999).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.


Durante a última ceia, Jesus transformou o pão e o vinho no seu próprio corpo e sangue. Ao mesmo tempo mandou os seus Apóstolos repetirem a mesma ação sagrada no futuro. “Fazei isto em minha memória”.

Uma vez que o pão e o vinho se tenham transformado em seu corpo e sangue, Ele se faz presente na Sagrada Eucaristia, não somente durante a Santa Missa, mas enquanto as hóstias consagradas na Missa continuarem mantendo as aparências de pão.

Na igreja primitiva, a adoração a Jesus Eucarístico se praticava apenas dentro da Missa. A devoção ao Santíssimo Sacramento como se conhece atualmente, desenvolveu-se lenta e gradualmente.

Os cristãos demoraram algum tempo para perceberem o tesouro que tinham na Eucaristia. Somente no século XII é que se iniciou o costume de se reservar a Sagrada Eucaristia para a adoração dos cristãos fora da Missa. A partir daí, a devoção ao Santíssimo Sacramento desenvolveu-se rapidamente.

A partir do momento em que se começou a estender a devoção Sagrada Eucaristia fora da Missa, algumas práticas se tornaram universais: a festa de Corpus Christi, a exposição e benção com o Santíssimo Sacramento e a devoção das Quarentas Horas.

A festa de Corpus Christi, do Corpo de Cristo, originou-se na diocese de Liege, na Bélgica, no ano de 1246 e dezoito anos mais tarde o Papa Urbano IV estendeu-se a toda a igreja. Esta festa é celebrada sempre na quinta feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade.

A benção do Santíssimo Sacramento foi introduzida gradualmente a partir da festa de Corpus Christi. Tornou-se costume expor o Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis, e logo se desenvolveu o costume de os presentes serem abençoados pelo sacerdote com o Santíssimo Sacramento. É a benção do próprio Jesus na Sagrada Eucaristia. O rito da benção tal como conhecemos, remonta ao século XIV.

A devoção das Quarentas Horas foi iniciada em Milão, no século XVI. Consiste de 40 horas de adoração ao Santíssimo Sacramento exposto, em referência às 40 horas em que o corpo de Jesus permaneceu no sepulcro.

Verdadeiramente para todos nós isso é um mistério de fé. Não estão mais ali apenas pão e vinho, porque Jesus Cristo nos afirmou ao instituir a Eucaristia: “isto é o meu corpo”, “isto é o meu sangue”.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A VOZ DO SACERDOTE

Adoração. A própria palavra já diz que somente a Deus devemos adorar e nada mais. Portanto, adorar o Santíssimo Sacramento é adorar a Deus presente, vivo na hóstia consagrada. Sem negar a sua presença em tudo e em todos. Mas adoração é um momento especial onde procuro me silenciar interiormente para deixar o Espírito de Jesus presente, vivo que fale, converse comigo. Portanto é um tempo maravilhoso onde estou aberto e atento para a escuta, para que possa me colocar inteiramente disponível para que aconteça a sua vontade. (Frei Ismael, ofmc).

Frei Ismael Stangherlin, filho de Miguel e de Mercedes Sonda Stangherlin, nascido aos 15 de fevereiro de 1957 em Flores da Cunha, RS. De uma família de 10 filhos, católica praticante e sobretudo devota de Nossa Senhora, tinham o hábito de rezarem em família o santo terço. Certamente por ser uma família de oração é que surgiu sua vocação para ser Religioso Franciscano e Padre. E, no ano de 1970, aos 13 anos de idade deixou sua família rumo ao seminário Nossa Senhora de Lourdes da Terceira Légua em Caxias do Sul.
Consagrado, no ano de 1987 na comunidade de São José do Desvio Rizzo em Caxias do Sul, pelas mãos do Bispo Diocesano Dom Paulo Moreto, Frei Ismael iniciou sua jornada sacerdotal ali mesmo em Caxias do Sul na paróquia São Pedro da Terceira Légua. Em 1989 foi enviado a São Paulo para assumir a paróquia Nossa Senhora de Lourdes em Mauá e no ano seguinte a Santo André para a paróquia Santa Gema Galgani. Em 1990 foi enviado para Ubatuba, litoral de São Paulo, onde permaneceu por 8 anos, e em 1998 retornou a Santo André para assumir a paróquia Senhor do Bonfim, e em 2006 passou a integrar a paróquia Santíssima Virgem onde permanece até hoje.
Frei Ismael diz: Assim caminhamos fazendo história, por isso peço muito a Deus que me de toda força e luz para que eu possa exercer melhor possível este grande ministério que me confiou como ministério sacerdotal. Que Maria Santíssima me cubra com seu Manto que me proteja e me guarde para que eu possa ser fiel. Amém.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

PAPA BENTO XVI CONVOCA O ANO SACERDOTAL


Sua Santidade o Papa Bento XVI convocou em 19 de junho deste ano, até junho de 2010, o Ano Sacerdotal por ocasião do 150º aniversário da morte do padre francês, São João Maria Vianey, proclamado pelo papa, padroeiro dos sacerdotes de todo o mundo. Com o tema “Fidelidade de Cristo, Fidelidade do sacerdote”.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O PODER SACERDOTAL E A SUCESSÃO APOSTÓLICA

Desde o começo da civilização, os homens sempre ofereceram sacrifícios a Deus, surgindo assim, os primeiros sacerdotes. No primeiro período da história bíblica, na era dos patriarcas, os sacerdotes eram os próprios chefes das famílias.
Quando se estabeleceu a Nova Aliança em Jesus Cristo, surgiu uma nova ordem sacerdotal. Na Última Ceia, Jesus instituiu o Santo Sacrifício da Missa, em que o dom oferecido a Deus não seria mais ovelhas e bois, mas sim o próprio filho de Deus. Jesus conferiu aos seus Apóstolos o sacerdócio, quando na Última Ceia, lhes deu o poder de fazer o que Ele acabara de fazer. “Fazei isto em minha memória” (Lc 22, 20). A este poder de transformar o pão e o vinho em seu corpo e sangue, Jesus acrescentou também no dia da ressurreição, o poder de perdoar os pecados em seu nome, quando disse: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo 20, 22-23).
Este poder sacerdotal que Jesus conferiu aos Apóstolos não era para morrer com eles, pois Jesus veio ao mundo para salvar a todos os homens em todos os tempos, assim sendo, os Apóstolos transmitiram esse poder a outros homens até os dias de hoje.
No livro dos Atos dos Apóstolos, podemos conferir o relato das primeiras ordenações conferidas pelos Apóstolos: “A proposta agradou a toda multidão. E escolheram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármeras e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos Apóstolos, e tendo orado, impuseram-lhes as mãos”. (At 6, 5-6).
Podemos afirmar então, que o sacerdote católico de hoje recebeu o poder sacerdotal dado pelo próprio Cristo, numa cadeia ininterrupta que remonta até Ele.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A TRANSUBSTANCIAÇÃO


Essa palavra se refere ao ato de uma substância tornar-se essencialmente uma nova substância. Vai além de si mesma (trans) e assume nova essência (substância).
É o que ocorre com o pão e o vinho no mistério Eucarístico. O pão e o vinho, que se transubstanciam, transformam-se essencialmente em outra substância.
Pela doutrina cristã, a consagração da Missa realiza a transubstanciação das espécies eucarísticas no corpo e sangue de Jesus Cristo. Depois da consagração, as espécies e suas aparências continuam as mesmas; no entanto, há a presença real, substancial, de Jesus Cristo no interior do sinal eucarístico. (O mensageiro de Santo Antônio Junho/09 Pe. Antônio Bogaz).

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A IMPORTÂNCIA DA SANTA MISSA

Celebração Eucarística, realizada no Santuário da Milícia da Imaculada em S.B. do Campo, dedicado a Nossa Senhora e a São Maximiliano Kolbe.


PORQUE DEVEMOS IR À “MISSA”?

A “MISSA” é a forma de oração mais perfeita de se conversar com DEUS. Conheça de perto cada momento dessa solenidade. A beleza de seu conteúdo. A importância de você estar presente e participar com alegria e devoção.
A “MISSA” bem compreendida pode mudar a sua vida! Nos dias de hoje, muitos irmãos e irmãs católicos, ainda não sabem o verdadeiro significado e o valor de uma “SANTA MISSA”. Alguns vão apenas por um sentido de obrigação, ou convenção social. Grande parte acaba por abandonar a igreja por acharem uma coisa repetitiva, desconhecendo o verdadeiro conteúdo de uma CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA.
Evangelizar também é ensinar os sacramentos da igreja, procure mostrar o verdadeiro sentido da “SANTA MISSA” aos seus familiares, amigos e vizinhos. Fale de DEUS a todos! Não tenha medo e nem vergonha!(Boletim informativo Paróquia Sª.Virgem Fev/09).

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Inauguração da Adoração Eucarística Perpétua em 8 de Dezembro de 2007.

Bispo Diocesano de Santo André, Dom Nelson Westrupp,scj e Frei Sebastião Benito Quaglio,ofmc.



Adoração Perpétua já é realidade na Diocese de Santo André.

Durante o Ano Eucarístico, o Papa João Paulo II expressou seu ardoroso desejo de que cada Diocese tomasse a iniciativa de incentivar a Adoração Perpétua do Santíssimo. Este forte posicionamento pode ser contemplado na carta Apostólica Mane nobiscum Domine (fica conosco Senhor). Idêntica solicitação pode ser verificada no documento do Papa Bento XVI : Sacramento da caridade – Exortação Apostólica Pós –Sinodal, de 22 de fevereiro de 2007. Portanto, foi com viva alegria que o Bispo Diocesano, Dom Nelson Westrupp, scj abriu, na manhã do dia 8 de dezembro a primeira experiência de Adoração Eucarística Perpétua na Diocese, que por iniciativa do Frei Sebastião Benito Quaglio, ofmc desde então, vem acontecendo na Paróquia Santíssima Virgem em São Bernardo do Campo. (fonte A Boa Notícia Dez/2007).

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO.

“ Tomai e comei, isto é meu corpo” (Mt 26,26)

Há mais de 12 séculos deu-se grande e prodigioso milagre eucarístico na Igreja Católica.
Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano (antigamente Anciano), viviam no mosteiro de São Legoziano os Monges de São Basílio e entre eles havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus.. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue.
Mas, a Graça divina nunca o abandonou, fazendo-o orar continuamente para que esse insidioso espinho saísse do seu coração.
Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia converter-se em Carne Viva e o vinho em Sangue Vivo. Senti-se confuso e dominado pelo temor, diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural. Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em lágrimas; voltou-se para as pessoas presentes e disse:
“ Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”
A estas palavras os fiéis se precipitaram para o altar e começaram também a chorar e a pedir misericórdia. Logo que a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o Monge num novo Tomé.
A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre o amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de forma e tamanhos diferentes.
Serenada a emoção de que todo o povo foi tomado, e dadas aos Céus as graças devidas, as relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim, mandado construir pelas pessoas mais credenciadas do lugarejo.
A partir de 1713, até hoje, a Carne passou a ser conservada numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.
Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre, a partir de 1574, veio juntar-se o pronunciamento da Ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório.
Foi em novembro de 1970 que os Frades Menores Conventuais, sob cuja guarda se mantém a Igreja do milagre (desde 1252 chamada de São Francisco), decidiram, devidamente autorizados, confiar a dois médicos, de renome profissional e idoneidade moral, a análise científica das relíquias. Para tanto convidaram o Dr. Odoardo Linoli, Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e livre docente de Anatomia e Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica, para, assessorado pelo Prof. Ruggero Bertelli, Prof. Emérito de Anatomia Humana Normal na Universidade de Siena, proceder aos exames.
Após alguns meses de trabalho, exatamente a 4 de março de 1971, os pesquisadores publicaram um relatório contendo o resultado das análises:

· A Carne é verdadeira carne.
· O Sangue é verdadeiro sangue.
· A Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago).
· A Carne e o sangue são do tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
· É o mesmo tipo de Sangue (AB) encontrado no Santo Sudário de Turim.
· Trata-se de carne e sangue de uma Pessoa Viva, vivendo atualmente, pois que esse sangue é o mesmo que tivesse sido retirado, naquele mesmo dia, de um ser vivo.
· No Sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes minérios: cloretos, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio.
· A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário.

E antes mesmo de redigirem o documento sobre o resultado das pesquisas, realizadas em Arezzo, os Doutores Linoli e Bertelli enviaram aos Frades um telegrama nos seguintes termos

“E o Verbo se fez Carne!”

É assim que o milagre de Lanciano, desafiando a ação do tempo e de toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que o “Comei e bebei todos vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós”, mais do que uma simples simbologia, como possa parecer, é o sinal divino de que o nosso Sacramento da Comunhão é o alimento do nosso espírito, da nossa fé, da nossa esperança nas promessas de Cristo, para a nossa salvação:

“ Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, e eu ressuscitarei no último dia”. (Jo 6,54)

D. Enzio de D´ Antonio
Arcebispo de Lanciano

terça-feira, 3 de março de 2009