JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE

Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.

Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.

Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.

A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.

Torne-se você também um adorador (a). Faça uma experiência diante de JESUS EUCARÍSTICO

“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).

ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.

VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.

“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).




“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - 27 DE NOVEMBRO

Nossa Senhora já havia aparecido a Catarina Labouré em 18 de Julho de 1830.

“No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde, em Paris França, estava Catarina Labouré fazendo a meditação em profundo silêncio quando pareceu-lhe a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José”.

Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente. Seus pés se
apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra algumas maiores e outras menores, que emitiam raios luminosos.

E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

Então ouvi se uma voz que dizia: “Mande cunhar uma medalha conforme este modelo, todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças, leve-a principalmente no pescoço”. “As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”.

No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monogramo de Maria, isto é, a letra “M” com uma cruz em cima e, como base dessa cruz, uma linha grossa, ou seja, a letra “I”, monograma de Jesus. “Sob os dois monogramos havia os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada”.

Interrogada mais tarde se além do globo, ou melhor, além da metade do globo, ela tinha visto outra coisa sob os pés da Virgem, Catarina Labouré respondeu que havia visto uma serpente de cor esverdeada com manchas amarelas.

Nos manuscritos da vidente encontra-se também esta particularidade, que é muito importante. Entre as pedras preciosas havia algumas que não emitiam raios. Enquanto se espantava, ouviu a voz de Maria que dizia: “As pedras preciosas das quais não saem raios são símbolo das graças que não me foram pedidas por esquecimento”.

Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a Medalha foi cunhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso difundi-la”.

A Medalha, num certo sentido, se propagou por si. As graças e os milagres, obtidos seja em benefício das almas, seja em benefício dos corpos, foram tantos e tão evidentes que, em pouco tempo, a Medalha foi chamada de “milagrosa”.

Catarina Labouré faleceu na França em 31 de Dezembro de 1876 aos setenta anos de idade. Cinqüenta e seis anos após sua morte seu corpo foi encontrado, e continua até hoje, inteiramente incorrupto, na capela das irmãs da caridade em Paris.

sábado, 20 de novembro de 2010

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA

Em nossa fé celebramos com piedade a memória da apresentação de Nossa Senhora no templo. Ela é o Templo de Deus, a escolhida a Imaculada Conceição. Maria é e será sempre a catedral bela e exuberante do Reino. Quando a veneramos descobrimos nossa vocação, nossa dignidade humana e o próprio Jesus Cristo. Nela exaltamos o Deus da Vida por sua maravilhosa obra de redenção.

O significado desta festa é mostrar Maria como o verdadeiro templo onde Deus se estabelece como fonte de salvação.

No Oriente, a festa remonta ao século XIV, exatamente ao ano 1372, com Gregório XI.
Que a Santa Mãe de Deus seja amada e respeitada por todos os cristãos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

VIGÍLIA DO CLAMOR DE AMOR - 14/15 DE NOVEMBRO DE 2010

Foi com muita alegria que na noite do dia 14 de novembro até ao amanhecer do dia 15, o Santuário da Adoração Perpétua da Diocese de Santo André, acolheu um grupo enorme de pessoas, predominantemente de jovens, que vieram de todas as cidades integrantes de nossa Diocese, para louvar e adorar ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

Iniciando este grande momento, todos os presentes acompanharam a oração do Santo Rosário, que é transmitido todos os dias às 22:00h, pela rádio Imaculada Conceição 1490 AM na grande São Paulo, onde na oportunidade, o quinto mistério foi rezado diretamente do Santuário Eucarístico, e transmitido para todo o Brasil, através da Rede Milícia Sat.

A partir de então, seguiu-se de momentos belíssimos de louvor e adoração a Nosso Senhor, testemunhando a fé em Jesus Cristo ressuscitado presente na Sagrada Eucaristia.

O momento alto deste acontecimento foi a Santa Missa, celebrada por Padre Joãozinho, que na ocasião enalteceu a riqueza que é a celebração Eucarística, encerrando com a benção do Santíssimo Sacramento a todos os presentes.

A coordenação da pastoral da Adoração perpétua ficou muito feliz em presenciar o grande amor que os presentes demonstraram ao Nosso Senhor Jesus Cristo e a nossa Mãe Santíssima.

Agradecemos à presença de todos que coordenaram e participaram para que este grande momento ocorresse. Esperamos nos encontrar muito em breve, onde poderemos todos juntos louvar e adorar ao nosso Senhor Jesus Cristo.

As portas de nosso Santuário estarão sempre abertas para iniciativas como esta, forme o seu grupo e venha louvar e adorar Jesus Cristo presente na Sagrada Eucaristia.



Coordenação da pastoral da Adoração Perpétua.
Paróquia Santíssima Virgem.
Contatos com a Benê (11) 9617-0130.

SALVE MARIA IMACULADA!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

RÁDIO IMACULADA CONCEIÇÃO - 14 DE NOVEMBRO

A Milícia da Imaculada está presente em vários países de todos os continentes, inclusive no Brasil. Na Grande São Paulo, tudo começou com um sonho: EVANGELIZAR COM MARIA! Admirador da “Milícia da Imaculada”, entusiasta do apostolado proposto por São Maximiliano Maria Kolbe o de evangelizar através dos meios de comunicação e profundo devoto de Nossa Senhora, Frei Sebastião Benito Quáglio convidou um grupo de leigos para transmitir informações sobre esta obra mariana.

Nasceu assim, com um grupo de leigos, o movimento da Milícia da Imaculada em Santo André – SP, no dia 14 de novembro de 1987. Começamos a evangelizar “com cinco minutos” na Rádio Clube de Santo André, em São Paulo, transmitindo o programa “Consagração a Nossa Senhora”, que é para nós, o coração da Milícia.

Após sete anos e alguns meses do início da evangelização pelo rádio, a Milícia da Imaculada adquiriu a Rádio Mauá 1490 KHZ, na região do ABC, consagrou a emissora a Nossa Senhora, passando a chamar-se Rádio Imaculada Conceição, adotou o slogan “o Evangelho em 1° lugar”.

A sua antena irradiante é como o Coração Imaculado de Maria a jorrar para a Grande São Paulo e para o Brasil a “água viva” que é JESUS CRISTO, para os corações abertos e sedentos de sua Palavra!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

COMEMORAÇÃO DOS FIÉIS DEFUNTOS - 2 DE NOVEMBRO


A Igreja Católica propõe que oremos pelos mortos. É preciso ter em mente que a oração pelos mortos faz parte da comunhão dos Santos. Trata-se de uma união existente entre a Igreja militante (que caminha pelas estradas do mundo), a Igreja padecente (representada pelas almas dos fiéis submetidos a um tempo de purificação no purgatório), e a Igreja triunfante (composta pelas almas que contemplam a face de Deus no céu). Em resumo a Igreja triunfante intercede junto a Deus, para que a Igreja padecente abrevie sua purificação, contando com a intercessão da Igreja militante.

A morte é parte do mistério da existência. Em todos os tempos, os povos tentaram explicá-la.

“O Cristianismo é rico de ensinamentos para compreender esse momento”. “A vida, a morte e a ressurreição de Jesus são as explicações mais autenticas”. “Ele nos precedeu da morte e, pelo poder de Deus ressuscitou para uma vida transfigurada”. “Nele, Deus revelou se desígnio em relação à natureza humana”. “A vida neste mundo é um dom precioso, mas nela não se esgota a riqueza da existência: somos chamados à vida plena em Deus, na casa do Pai”.

“Se com Cristo morrermos, com Cristo viveremos; e quem aceita os caminhos do seu Evangelho tem parte na vida eterna”. (Dom Odilo Pedro Scherer).

Nas velas acesas e nas flores depositadas nos túmulos de nossos entes queridos, expressamos todo o nosso carinho pelos que fizeram parte de nossas vidas. A vela simboliza a presença do ressuscitado “Eu sou a Luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8,12), e as flores representa a nossa alegria na certeza da ressurreição e da presença de todos no céu.

A prática de orar pelas almas dos falecidos é mencionada na Bíblia no segundo livro do Macabeus (12, 41-45), portanto, orar pelas almas é sinônimo de piedade para com elas, afim de que seus pecados sejam perdoados.

Conforme antiga tradição da Igreja, celebramos os nossos falecidos. Fazemos esta memória no mistério da Páscoa de Jesus, que venceu definitivamente a morte. Todos que, pelo batismo, são incorporados a Cristo, com Ele ressuscitarão dentre os mortos à semelhança de sua ressurreição.

Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida”. “Ninguém vai ao Pai senão por mim”. (Jo 14,6).

sábado, 30 de outubro de 2010

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS - 1º DE NOVEMBRO


“SOMOS TODOS CHAMADOS A SANTIDADE”

“Sejam santos, porque eu, o vosso Deus, sou santo”(Lv 19,2).
A santidade não é um privilégio para alguns e sim para todos. Todos nós somos chamados a sermos santos, homens e mulheres, raças e nações, povos e línguas.
Quando falamos em santo, imaginamos uma pessoa que já morreu e depois é colocada em um altar e “venerada”.

Na verdade ser santo é dar seu testemunho de vida, sermos pessoas abertas ao evangelho e a oração, nos colocar a serviço do próximo e em intimidade com nosso Senhor Jesus Cristo.
Dedicar a vida para algo tão precioso que é a causa de nosso Senhor, isso sim é ser santo. Ir ao encontro dos irmãos necessitados, daqueles que precisam de uma palavra amiga, ou simplesmente ouvir o que nos têm a dizer.

São Paulo nos ensina que para sermos santos temos que nos colocar a serviço do outro como fez Jesus: “Sabeis que os governadores das nações as dominam e os grandes a tiranizam”. “Entre vós não deverá ser assim”. “Ao contrário, aquele que quizer tornar-se grande entre vós seja aquele que serve” (Mt20 25,26).
Na quinta feira Santa, na instituição da Eucaristia, Jesus lava os pés de seus discípulos e lhes diz: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós os façais”. (Jô13,15). A grandeza da pessoa está na sua disposição a serviço aos irmãos.

“Jesus é a manifestação da santidade divina: o santo ser, concebido nas entranhas de Maria” (Lc 1,35), “o Santo, o Verdadeiro” (Ap 3,7). E o povo que dele deriva participa de sua santidade. Em sentido objetivo é um povo consagrado, “sacerdócio santo”, possuidor de todos os meios de união com Deus e onde, portanto, os homens são chamados de modo especial a viverem como “sal da terra”, “luz do mundo”, “concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Lúmen Gentium, 39).

A igreja católica tem milhares de santos, são idosos, jovens, homens, mulheres, casais, sacerdotes, monges, reis, etc. pessoas que em vida amou muito e seguiu a Jesus. A igreja mandou fazer imagens deles, publicou livros, dedicaram-lhes templos, porque queria que não fossem esquecidos.

Deixemos que a Eucaristia, Mistério Pascal de Jesus Cristo nos guie e santifique.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

SÃO JUDAS TADEU - 28 DE OUTUBRO


São Judas Tadeu era natural de Caná da Galiléia, na Palestina. Sua família era constituída do pai, Alfeu (ou Cléofas) e a mãe, Maria Cléofas. Eram parentes de Jesus. O pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, São Judas Tadeu era primo irmão de Jesus. O irmão de São Judas Tadeu, Tiago, chamado o Menor, também foi discípulo de Jesus.

A Bíblia trata pouco de São Judas Tadeu. Mas aponta o importante: São Judas Tadeu foi escolhido por Jesus, para apóstolo (Mt 10,4). É citado explicitamente nas Escrituras pelo evangelista João (Jo 14,22). Na ceia, São Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor.

Após ter recebido o dom do Espírito Santo, São Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Passou para a Samaria e Iduméria e outras populações judaicas. Pelo ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, o de Jerusalém. Em seguida, foi evangelizar a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia.

A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu impressionaram os pagãos que se convertiam. Isto provocou a inveja e fúria contra o apóstolo, que foi morto, provavelmente a golpes de machados. Isso, pelo ano 70. São Judas Tadeu mostrou que sua adesão a Jesus era tal, que testemunhou a fé com a doação da própria vida.

A brevíssima Carta de São Judas, que está na Bíblia, é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé. Nos versículos 22-23 propõe pontos fundamentais de um programa de vida cristã: fé, oração, auxílio mútuo, confiança na misericórdia de Jesus Cristo.

A imagem de São Judas tem o livro, que é a Palavra que ele pregou e a machadinha, com a qual foi morto. Os restos mortais, após terem sido guardados no Oriente Médio e na França, foram definitivamente transferidos para Roma, na Basílica de São Pedro.

No Brasil, a devoção a este Santo é relativamente recente, mas alcançou grande popularidade. È invocado como o Santo dos aflitos e das causas impossíveis.

São Judas Tadeu é, sem dúvida, hoje, um dos santos mais populares. No entanto, embora figurasse entre os apóstolos de Cristo, a devoção por ele se inicia tardiamente, uma vez que foi durante muito tempo "deixado em segundo plano" em função de seu nome, que se confundia com o do "apóstolo traidor", Judas Iscariotes.

Sua festa é celebrada no dia 28 de outubro, provável data de sua morte.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

SÃO LUCAS - 18 DE OUTUBRO


Identificado como sendo o autor do terceiro Evangelho e do livro dos Atos dos Apóstolos, São Lucas é tido como sendo grego de Antioquia (moderna Turquia). Um gentio convertido ao cristianismo, que acompanhou São Paulo em suas jornadas missionárias.

Lucas é mencionado três vezes nas cartas de Paulo. Paulo chamou Lucas de “colaborador” (Filêmon 24). De “o médico amado” (Colossenses 4,14). “Somente Lucas está comigo” (2Timóteo 4,11).

São Lucas é o patrono dos médicos e dos pintores. Tinha uma ótima educação e era falante nativo da língua grega como está evidenciado em sua produção literária.

São Lucas provavelmente não chegou a conhecer Jesus pessoalmente.
Dado a sua narrativa sobre o nascimento de Jesus Cristo, sugeriu-se que ele tenha visitado a Virgem Maria, ou de ter falado com aqueles que a conheceram. Acredita-se ele teria pintado vários quadros da Virgem Maria.

Lucas enfatiza a misericórdia e o amor de Deus para com a humanidade. Podemos notar quando ele descreve a parábola da ovelha desgarrada, do Bom Samaritano e do filho pródigo. Ele é também o único que descreve o perdão de Jesus a Maria Madalena (Lc7,47), a promessa ao bom ladrão e sua oração para seus executores. Ele é também o único evangelista a registrar a "Ave Maria", o "Magnificat".

Lucas enfatiza o chamado para a oração, a pobreza, a pureza de coração, os quais teriam um apelo especifico aos gentios.

Nada se sabe de São Lucas depois da compilação de sua obra. Mas o autor merece a distinção de ser o primeiro historiador cristão.

Sua festa é celebrada no dia 18 de outubro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SANTA EDWIGES - 16 DE OUTUBRO


Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de nobres, foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo.

Aos 12 anos ela se casou com Henrique, príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval e atual região administrativa da Polônia), com quem teve seis filhos. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado. Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.

No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava muito pouco. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edwiges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.

Algum tempo depois Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena, representante do Papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A Santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.

Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo.
Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.

Com a morte de cinco de seus filhos e de seu marido, foi morar no Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, onde sua filha Gertrudes era superiora. Foi lá que Edwiges deu largos passos rumo à santidade. Vivia com o mínimo de sua renda, para dispor o restante em socorro dos necessitados. Ela tinha um carinho especial pelas mulheres e crianças abandonadas. Encaminhava as viúvas para os conventos onde estariam abrigadas em casos de guerra e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício.

Era misericordiosa e socorria também os endividados. Em certa ocasião, quando visitava um presídio, ela descobriu que muitos ali se encontravam porque não tinham como pagar as suas dívidas. Desde então, Edwiges saldava as dívidas de muitos e devolvia-lhes a liberdade. Procurava também para eles um emprego. Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a destruição das famílias em uma época tão difícil como era aquela do século XIII. E ainda mantinha as famílias unidas.

Assim, Santa Edwiges, é considerada a Padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias. Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243. E foi canonizada no dia 26 de março de 1267, pelo Papa Clemente IV. Como no dia 15 de outubro celebra-se Santa Teresa de Ávila, a comemoração de Santa Edwiges passou para o dia 16 de outubro. Modelo de esposa, celibatária e viúva, a Santa não faltava à Missa aos Domingos, e isto ela pede aos seus devotos: mais amor a Jesus na Eucaristia e auxílio aos necessitados.

SANTA TERESA D´ÁVILA - DOUTORA DA IGREJA - 15 DE OUTUBRO


Teresa de Cepeda e Ahumada nasceu na província de Ávila, Espanha, no dia 28 de março de 1515, numa família da baixa nobreza. Seus pais chamavam-se Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada.

A mãe de Teresa faleceu quando esta tinha quatorze anos: "Quando me dei conta da perda que sofrera, comecei a entristecer-me. Então me dirigi a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei com muitas lágrimas que me tomasse como sua filha".

Quando completou quinze anos, o pai levou-a a estudar no Convento das Agostinianas de Ávila, para onde iam as jovens de sua classe social. Tereza foi educada pelas irmãs Agostinianas até 1532 quando ela voltou para casa por causa de sua saúde.

A jovem começou a pensar seriamente na vida religiosa, foi quando entrou para o Convento da Encarnação das Carmelitas em Ávila.

As Carmelitas, como a maioria das religiosas, desde os princípios do século XVI, já haviam perdido o primeiro fervor. Os conventos de Ávila eram uma espécie de centro de reunião para damas e cavalheiros de toda a cidade. As religiosas saíam da clausura pelo menor pretexto. Os conventos eram lugares ideais para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram muito numerosas.

Como a situação era aceita como normal, as religiosas não se davam conta de que seu modo de vida estava muito distante do espírito de seus fundadores. Uma sobrinha de Santa Teresa, também religiosa no Convento da Encarnação, deu-lhe a ideia de fundar uma comunidade reduzida, Santa Teresa resolveu colocar o plano em prática.

Com a ajuda de outros sacerdotes, conseguiram que o bispo tomasse a causa da fundação do novo convento para si. Eis que chega de Roma a autorização para se criar a nova casa religiosa, o que ocorreu em 1562. Durante a missa receberam o véu a sobrinha da santa e outras três noviças.

Teresa estabeleceu em seu convento a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. A comunidade vivia na maior pobreza. As religiosas vestiam hábitos toscos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas "descalças") e eram obrigadas a abstinência perpétua de carne. A fundadora, a princípio, não aceitou comunidades com mais de treze religiosas. Mais tarde, nos conventos que possuiam alguma renda, aceitou que residissem vinte monjas.

Encontrou certo dia em dois frades carmelitas que estavam dispostos a abraçar a Reforma: Antonio de Jesús de Heredia, superior, e Juan de Yepes, que seria o futuro São João da Cruz.
Em 1580, estabeleceu-se a separação entre os dois ramos do Carmelo, Santa Teresa tinha 65 anos e sua saúde estava muito debilitada. Nos últimos anos de sua vida fundou outros dois conventos.

Santa Teresa morreu na noite de 4 de outubro de 1582. Exatamente no dia seguinte efetuou-se a mudança para o calendário gregoriano, que suprimiu dez dias, de modo que a festa da santa foi fixada, mais tarde, para o dia 15 de outubro.

Teresa é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos. Suas obras, especialmente as mais conhecidas (Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações), contém uma doutrina que abraça toda a vida da alma, desde os primeiros passos até à intimidade com Deus.

Sua doutrina sobre a união da alma com deus é bem firmada na trilha da espiritualidade carmelita, que ela tão notavelmente soube enriquecer e transmitir.
Foi canonizada em 1622. No dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.

domingo, 10 de outubro de 2010

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL - 12 DE OUTUBRO.

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.


Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se tornou pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.


Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.


Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, "maior Santuário Mariano do mundo".

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - 7 DE OUTUBRO


A ORIGEM DO ROSÁRIO

Ainda que não seja possível datar com precisão as suas origens históricas, podemos afirmar que a forma hoje universalmente difundida da oração do rosário se desenvolveu na segunda metade do século XV, com base em duas antigas tradições que foram unidas e acrescidas de um terceiro elemento importante.

A primeira tradição foi o uso muito antigo de contar as orações orais com a ajuda de grãos ou pedrinhas. Posteriormente, lançou-se mão de uma cordinha munida de pérolas ou grãos, quando, então, na maioria das vezes, a oração repetida ao ritmo desta cadeia era o Pai Nosso.

A partir do século XII a Ave Maria difundiu-se sempre mais. Começou-se a repetir também esta oração através de cordinha com nós ou contas e, por fim, a oração da Ave Maria foi unida ao Pai Nosso. Alguns usos particulares praticados no início, sobretudo na ordem dominicana, aos poucos introduziram o hábito geral de unir a um número fixo de Pai Nosso e Ave Maria, a contemplação de determinada verdade cristã.

A contemplação hoje habitual dos mistérios da vida, paixão e glorificação de Jesus Cristo é atestada, com certeza, a partir de 1480. Durante séculos, a tradição considerou São Domingos como o verdadeiro criador do rosário. Não é possível apresentar provas decisivas neste sentido, mas o certo é que as origens do rosário devem ser procuradas precisamente no fundador d a ordem dos pregadores no início do século XIII.

Em todo caso, São Domingos e a sua ordem permaneceram através dos tempos e até hoje, um símbolo da difusão desta oração por meio da pregação, dos escritos e das associações. Outras ordens, como a Companhia de Jesus, o adotaram e contribuíram de maneira significativa para a sua difusão em toda a Igreja.
(Frei Sebastião Benito Quaglio ofmc – A Boa Notícia, Janeiro/09).

FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

O Papa Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário como ação de graças pela vitória de Lepanto, obtida em 1571, na batalha naval contra os turcos maometanos. A armada católica comandada por D.João d´Áustria conseguiu ser vencedora quando, pelos cálculos humanos, isso parecia impossível: é que o Papa havia pedido que, em todas as comunidades, se rezasse o rosário. Em 1716, a festividade foi estendida a toda a Igreja.

A festa mariana de 7 de outubro serve para reconhecer a proteção que a Virgem Maria concede à Igreja pela recitação do rosário. Inicialmente, surgiu como gratidão pela proteção alcançada na batalha de Lepanto, em 1571; ao mesmo tempo, a celebração desse dia nos convida a meditar, por meio da devoção a Maria, os Mistérios de Cristo, nosso Salvador, pois a Virgem Maria esteve associada à Encarnação, Paixão e Ressurreição de seu filho Jesus, nosso Mestre e Redentor.
(O mensageiro de Santo Antônio, outubro/09)

ORAÇÃO CONTEMPLATIVA

A oração do rosário contempla os principais eventos que se cumpriram em Jesus Cristo. Da encarnação no seio da Virgem Maria aos mistérios da infância, da vida pública aos mistérios da páscoa, da Igreja nascente em Pentecostes, e sobre a Virgem Maria, na sua assunção em corpo e alma à pátria celeste. É uma oração centrada no mistério da encarnação, redentora, uma oração que nos coloca em comunhão com a vida de Jesus Cristo e se torna também louvor a Cristo, finalidade última do a núncio do anjo e da saudação de Isabel, “Bendito é o fruto do seu ventre”(Lc 1,42).

A contemplação é essencial na oração do rosário. Sem a contemplação a repetição da Ave Maria acaba se tornando mecânica uma fórmula sem sentido.
Por sua natureza, a oração do rosário exige do fiel um ritmo tranqüilo que favoreça a possibilidade de meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através do coração daquela que, do Senhor, foi a mais próxima, sua mãe, a Virgem Maria.
(Clemilson Teodoro, missionário da Imaculada Padre Kolbe – Revista O Milite, outubro/09)

SÃO BENEDITO - 5 DE OUTUBRO


São Benedito segundo a maioria dos historiadores, nasceu em 1526 na Sicília, Itália, no seio de uma família pobre, humilde e simples. Seus pais eram escravos africanos. Foi pastor e não teve oportunidade de freqüentar a escola, mas, mesmo assim, teve uma formação cristã que aprendeu no lar e na sua pequena igreja de São Filadelfo, onde aprendeu a confiar em Deus.

A vida vocacional de Benedito começou quando estava no campo cuidando das ovelhas e sendo ridicularizado por causa de sua cor. Numa certa ocasião, apareceu Frei Jerônimo Lanza, convidando Benedito para o início da sua missão. Até os 21 anos, aproximadamente, Benedito viveu como um pastor zeloso junto da família, preparando-se para ser "o bom pastor", como Jesus ensinou. Assim, respondendo ao convite do frei Jerônimo, Benedito partiu para uma experiência de comunhão com Deus, ingressando na comunidade dos "Irmãos Eremitas Franciscanos".

A vida de São Benedito estampava uma grande santidade e, rapidamente, muitas pessoas iam procurá-lo pedindo orações, conselhos e bênçãos. No entanto, Frei Benedito, que não tinha uma formação escolar e nem mesmo era sacerdote, atendia a todos com muito carinho e atenção. Com o passar dos dias, cada vez mais, as pessoas procuravam para buscar a alegria do encontro com "aquele santo vivo". Caminhando com os passos de Deus, Frei Benedito ia e atendia a todos, levando paz e alegria.

São Benedito era cozinheiro no convento de Santa Maria e, com muito esforço, vivia e pregava a partilha, vivendo com rigor a pobreza. Cada vez que notava alguém desperdiçando o pão, costumava dizer: "Não estraguemos os restos de pão. O pão que nos sobra pertence aos pobres. É sangue dos pobres". Este seu exemplo, contagiou a vida de muitos e tornou a figura de São Benedito sinal da fartura e marca de proteção aos nossos lares.

Quando se começou a preparar os estudos para a canonização de São Benedito, um sacerdote disse: "Sabemos que São Benedito era iletrado e ignorante, não sabia ler, nem escrever. Entretanto, explicava as Escrituras aos seus confrades, ao lado de muitos sacerdotes, e deixava a todos maravilhados de sabedoria e do conhecimento de Deus, e como ele falava através do Espírito Santo". Diz-se ainda que a clareza e a profundidade com que Benedito explicava os textos, não se encontravam em nenhum livro sagrado, pois ele se deixava ser "a voz do Espírito Santo”.

A frase que sempre repetia era: "A fé nos guia, purifica, salva e cura. Enfim, onde ela falta, falta tudo, absolutamente tudo". Com esta certeza interior sempre encorajava as pessoas a confiarem em Deus de forma filial, buscando na eucaristia um encontro pessoal com Jesus, o que nos ajuda a ter um amor a Cristo e aos irmãos.

Assim, em poucas palavras, podemos resumir quem foi São Benedito que, depois de muitos anos, é elevado à honra dos altares por ter sido muito simples e santo, solidário e companheiro.

SÃO FRANCISCO DE ASSIS - 4 DE OUTUBRO


São Francisco nasceu provavelmente em setembro de 1182 em Assis na Itália. Morreu na mesma cidade no dia 3 de outubro de 1226 com 44 anos.

O nome de Francisco fora escolhido pelo pai Pedro Bernardone, em homenagem a França, país em que viajava muito a negócios, pois era comerciante de tecidos.

A grande aspiração de Francisco era a de tornar-se cavaleiro. Aos 20 anos foi para a guerra contra Perúgia, em nome de Assis. Nessa guerra ficou preso durante um ano e libertado após acordo de paz entre as duas cidades, não faltando bastante dinheiro para a libertação dos prisioneiros. Sua prisão foi a primeira grande decepção em sua vida.

Em uma nova jornada para tornar-se cavaleiro, Francisco começou a sentir-se mal, reflexo de uma doença contraída em cativeiro. Num determinado momento da noite, sentiu uma grande inquietação e uma voz que dizia para ele voltar para Assis e que lá lhe será dito o que fazer. Era o caminho que Deus apontava a Francisco.

Ao voltar para Assis, Francisco começa sua conversão gradual, se dedica a dar esmolas e oferece até suas roupas aos pobres, começa a desprezar o dinheiro e as coisas mundanas. Até que ele se encontra com um leproso, lhe dá esmola e um beijo, e este acontecimento marcou tanto a vida dele que, dos muitos fatos ocorridos em sua vida, este foi o primeiro que entrou em seu Testamento, “pois o que antes era amargo se converteu em doçura da alma e do corpo”.

Outros encontros afirmaram ainda mais a vocação de São Francisco, nas ruínas da igreja São Damião recebeu do crucificado o mandato de restaurar a Igreja. Obediente ao mandato, São Francisco pôs-se logo a trabalhar. Vendia os bens do pai para restaurar as igrejas.

Seu pai, preocupado e irritado com o novo gênero de vida adotado por Francisco, queixou-se ao bispo de Assis sobre o comportamento de seu filho. O pai o levou a julgamento público acusando-o de esbanjar os seus bens e diante das autoridades civil e religiosa, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à herança a devolução do dinheiro e despindo-se ali mesmo de suas vestes, Francisco exclamou: “… doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu…”

A partir desse momento passa a viver na pobreza, e inicia a ordem franciscana, cresce o número de companheiros, 1209 já são 12. Cria uma regra muito breve e singela, que o papa Inocêncio III aprova em 1210, e cujas diretrizes principais eram pobreza e humildade, surge assim a Fraternidade dos Irmãos Menores, a Primeira Ordem.

A Ordem Franciscana cresceu com o passar dos anos. Em 1219 houve uma grande expansão para a Alemanha, Hungria, Espanha, Marrocos e França.

Com o crescimento da Ordem, quase 5.000 frades em 1221, uma nova regra foi escrita por São Francisco em 29 de novembro de 1223 que foi aprovada pelo papa Honório. É a que vigora até hoje.

Em 1224 no dia 17 de setembro São Francisco recebeu as chagas de Jesus crucificado em seu próprio corpo, este fato ocorreu no Monte Alverne.

Os últimos escritos de São Francisco são entre 1225 e 1226, dentre eles o Cântico das Criaturas e o Testamento. Nestes mesmos dois anos, Francisco adoece de malária e de infecções nas vistas. Morre aos 03 de outubro de 1226, num sábado.

Morreu nu aquele que começou a vida de conversão nu na praça de Assis diante do bispo, do pai e amigos. Morreu ouvindo o Evangelho de João, onde se narra a Páscoa do Senhor, aquele que recebeu os primeiros companheiros após ouvir o Evangelho do envio dos apóstolos. Foi sepultado no dia 04 de outubro de 1226, Domingo, na Igreja de São Jorge, na cidade de Assis.

São Francisco de Assis foi canonizado em 1228 por Gregório IX e seu dia é comemorado em 04 de outubro.

Em 25 de maio de 1230 os ossos de São Francisco foram levados da Igreja de São Jorge para a nova Basílica construída para ele, a Basílica de São Francisco, hoje aos cuidados dos Frades Menores Conventuais.

São Francisco de Assis é conhecido como “O Homem de todos os tempos”, “O Apóstolo do Amor” ou “O homem da Paz”.

São Francisco nos deixou uma linda mensagem: Que a natureza, o universo, tudo é obra de Deus. O homem deve honrar a Deus honrando a vida. E que devemos conservar a sua obra.

domingo, 19 de setembro de 2010

NOSSA SENHORA DA SALETTE - 19 DE SETEMBRO


No dia 19 de Setembro de 1846, em Corps, pequeno povoado dos Alpes Franceses, Nossa Senhora se manifesta a dois pequenos pastorinhos, Melaine e Maximino.

Como era o costume naquela região, muitas crianças da zona rural eram empregadas como pastoras entre a primavera e o outono, a serviço de outras famílias.

Melanie Calvat nascida em 7 de novembro de 1831, em Corps, começou pastorear nos morros quando estava com seis anos. Era uma menina muito sensível. Não sabia ler nem escrever.
Maximino Giraud também nasceu em Corps, em 27 de agosto de 1835. Também não sabia ler e nem escrever, falava apenas o dialeto de sua região e também pastoreava.

As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente francês e patois. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de componesa.

Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente.

Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A Bela Senhora põe-se de pé. E diz:

"Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!" "Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais" "Há quanto tempo sofro por vós."

"Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho."

"E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço."


"Se a colheita for perdida a culpa é vossa (...) Orai bem, obrai o bem."

"Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais."


A sua mensagem era profética, apocalíptica e cheia de misericórdia. Ela repetiu que o homem, se trabalha, deve santificar as festas, pois a sofreguidão do trabalho, da produção cega, é viciada, acaba maldizendo as colheitas dos campos, tornando-os estéreis e atraindo castigos sobre vidas e bens.

O tema central das mensagens da Virgem para a humanidade foi que deveriam livrar-se do pecado e fazer penitência, ou sofreriam terríveis sofrimentos.

"Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo”. Terminou assim a aparição. Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos.

Os meninos voltaram à vila ao escurecer e contaram tudo que tinham visto e ouvido na montanha. Alguns acreditaram, outros duvidaram. Foram obrigados a repetir a história várias vezes e sofreram muito.

No dia 21 de setembro, tiveram início as romarias ao local da aparição. Muitos milagres foram comprovados. O bispo de Grenoble, a cuja diocese pertencia o sítio da Sallete, no dia 1º de maio de 1852, fundou uma Congregação de Missionários cuja missão era transmitir a mensagem de Nossa Senhora.

O Santuário ficou pronto em 1879. Maximino morreu ainda jovem. Melanie faleceu em 1904, como uma das fundadoras da Congregação das "Filhas do Zelo do Divino Coração de Jesus".

Oração a Nossa Senhora da Sallete

Lembrai-vos, ó Nossa Senhora da Sallete,
das lágrimas que derramastes no Calvário.

Lembrai-vos também dos angustiados cuidados
que tendes por mim para livrar-me da justiça de Deus.

Depois de terdes demonstrado tanto amor por mim,
não podeis abandonar-me.

Animado por este pensamento consolador
venho lançar-me a vossos pés.

Apesar de minhas infidelidades e ingratidões.
Não rejeiteis a minha oração, ó Virgem reconciliadora,
mas atendei-me e alcançai-me a graça que tanto necessito.

Ajudai-me a amar a Jesus sobre todas as coisas.

Eu quero enxugar as vossas lágrimas
por meio de uma vida santa
e assim merecer um dia viver convosco
e desfrutar a felicidade eterna do céu.

Amém.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NOSSA SENHORA DAS DORES - 15 DE SETEMBRO

A devoção a Nossa Senhora das dores teve origem de modo especial na ordem dos servos de Maria. A celebração em sua honra realiza-se em toda a igreja no dia 15 de Setembro. É a mais bíblica de todas as devoções. Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração Imaculado.

Ela foi obediente do início ao fim ao projeto de Deus, jamais o abandonou, permaneneu de pé ao lado da cruz de seu filho Jesus Cristo. Orar a Nossa Senhora das Dores é muito apropriado para a nossa realidade, onde dor e sofrimento acompanham a vida de muito de nossos irmãos.

Acompanhar Nossa Senhora em todas as fases de sua vida terrena, vivenciar os desígnios de Deus para com Ela, é sempre admirável para um coração devoto à Santíssima Virgem. Mais apropriado não podia ser a nossa meditação sobre os grandes desafios e as suas dores vividas, a saber:

1.º - A profecia de Simeão. “Eis que este Menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma.” (Lc 2,34-35).

2.º - A fuga para o Egito. “Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matar!” Levantando-se, José tomou o menino a mãe partiu de noite para o Egito. (Mt 2,13-14)

3.º - Jesus encontrado no templo. Acabados os dias da festa da Páscoa, o menino Jesus ficou em Jerusalém sem que os pais o percebessem. Pensando que estivessem na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E não o achando, voltaram a Jerusalém e procura dele. (Lc 2,43-45).

4.º - Maria se encontra com Jesus na via dolorosa. Ao conduzir Jesus, agarraram um certo Simão de Cirene que vinha da lavoura e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Voltando-se para elas Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos.” (Lc 23,26-27).

5.º - Jesus morre na cruz. Junto à cruz de Jesus estava de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cleófas e Maria Madalena. Vendo a Mãe e perto dela o discípulo a quem amava, disse Jesus para a Mãe: “Mulher, eis ai o teu filho!” “Depois disse para o discípulo: Eis ai a tua Mãe.” (Jo 19,25-27).

6.º - Abertura do coração de Jesus pela lança e descimento da cruz. Chegando a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados transpassou-lhes o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e água. (Jo 19,34).

7.º - Jesus é colocado no sepulcro. Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e o envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar os judeus. Havia um jardim perto do local onde fora crucificado e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus. (Jo 19,40-42).

Se a nós Deus mandar uma cruz em forma sofrimentos físicos ou morais, acusações injustas ou de contínuas contrariedades, recorramos a Nossa Senhora, e não nos entreguemos à tristeza e ao desânimo. Sofrimento que vem mandado por um Pai que nos tem tanto amor, não pode visar outro fim, senão o nosso bem temporal e eterno. O sofrimento um dia, converter-se-á em alegria; as lágrimas derramadas hoje, darão lugar a uma felicidade que não terá fim. Uma cruz é diferente da outra e a duração de tempo do nosso padecimento pertence a Deus. São momentos tristes, mas que devemos aceitar alegremente, como uma graça divina. Afinal, lembremos-nos de quanto sofrimento Cristo padeceu no Calvário! E quanto sofreu a Mãe, diante da agonia do Filho!

Se teu ombro já parece não suportar o peso da cruz, se a extrema dor te abala os sentidos, não desperdice esse tempo com lamentações, muitas vezes inevitáveis. Oferece essas dádivas às almas que padecem no Purgatório, em desagravo dos pecados cometidos contra o Santíssimo Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria, pela conversão de todos nós, pobres pecadores, pela paz no mundo, pelo Papa, ou por tantas outras causas urgentes que clamam por nossas orações e sacrifícios.

Por enquanto, coloquemos-nos confiantemente no colo amoroso de Nossa Senhora das Dores, que experimentou o sofrimento na sua máxima intensidade.

sábado, 11 de setembro de 2010

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

Esta festa teve início por volta do ano 325 com a localização da Cruz de Jesus Cristo em Jerusalém, por Santa Helena mãe de Constantino.

Narra a história que o general Constantino, que na época era pagão mas respeitava os cristãos, estava prestes a uma terrível batalha por volta do ano 311, a noite anterior à batalha teve um sonho no qual viu uma cruz luminosa nos ares e ouviu uma voz que lhe dizia: "Com este sinal vencerá", e que ao começar a batalha mandou colocar a cruz em várias bandeiras dos batalhões e que exclamou: "Confio em Cristo em quem minha mãe Helena crê". E a vitória foi total. Constantino chegou a ser Imperador e decretou a liberdade para os cristãos, que por três séculos vinham sendo muito perseguidos pelos governantes pagãos.

Escritores antigos contam que Santa Helena, pediu permissão a seu filho para ir procurar em Jerusalém a cruz na qual morreu Jesus. Depois de muitas escavações foram encontradas três cruzes. Levaram ao local um moribundo que ao tocar em uma das cruzes, recuperou instantaneamente a saúde.

Foi assim que Santa Helena, o bispo de Jerusalém e milhares de devotos levaram a cruz em piedosa procissão pelas ruas de Jerusalém.

Para nós católicos a cruz representa a vitória de Jesus sobre a morte, a vitória do amor.

A festa da exaltação da Santa Cruz se dá 40 dias após a transfiguração do Senhor.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA - 8 DE SETEMBRO

A festa da natividade de Nossa Senhora é comemorada no dia 8 de Setembro.

Temos notícia desta festa há muitos séculos. No Oriente, ela é comemorada desde o início do cristianismo. No Ocidente, sua comemoração iniciou-se a partir do século VII, onde foi celebrada e aprovada na Igreja Católica Romana pelo Papa Sérgio I. Os fiéis veneravam com muita piedade o nascimento da Virgem Maria.

A Natividade de Maria é grandioso acontecimento envolto em profunda humildade. Por isso, ela nos mostra que quanto mais quisermos crescer aos olhos de Deus, tanto mais humildes, simples, despretensiosos havemos de ser, e tanto mais nos ocultar aos nossos olhos e aos olhos dos outros!

É uma festa cheia de alegria, pois celebramos o nascimento daquela que veio ao mundo para ser a mãe de Deus e também nossa.
A sua chegada ao mundo é o anúncio da proximidade da Redenção.

Este acontecimento indica que o Messias está próximo. Maria é a estrela da manhã que, na aurora que precede a saída do sol, anuncia a chegada do Salvador, A Luz do mundo.

Maria é modelo de Evangelho, pois foi a primeira criatura humana a tornar-se discípula fiel de seu filho Jesus Cristo.

sábado, 4 de setembro de 2010

BEM AVENTURADA MADRE TERESA DE CALCUTÁ - 5 DE SETEMBRO


Agnes Gonxha Bojaxhio, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, capital da Macedônia (ex-Iugoslávia), de una família de origem albanesa.

Em sua adolescência, Agnes se dedicava em muitas atividades paroquiais, quando ouviu falar de uma congregação de irmãs que trabalhavam na Índia.

Em Setembro de 1928, deixa sua casa paterna e vai para a Irlanda, para se ingressar como noviça na Congregação de Nossa Senhora de Loreto.

Agnes foi enviada pela congregação de Loreto para a Índia e chegou a Calcutá no dia 6 de janeiro de 1929. Tendo chegado lá, entrou no noviciado de Loreto, em Darjeerling, no sopé do Himalaia. Fez a profissão perpétua assumindo o nome de Teresa, em homenagem a Santa Teresinha de Lisieux.

Em 1946, Madre Teresa ia de Calcutá para Darjeeling, de trem, quando percebeu em seu interior um chamado para que renunciasse a tudo o seguisse Cristo nos subúrbios, recebeu aquilo que ela chamou “o dia da inspiração”, dedicar sua vida entre os mais pobres dos pobres, surgia assim à fundação das Missionárias da caridade.

As Missionárias da Caridade cresceram ao ponto de ter casas de missão abertas em todo o mundo, sempre ajudando aos mais necessitados.

Em 1979 Madre Tereza recebeu o Premio Nobel pela Paz, como reconhecimento de seu trabalho em favor dos mais necessitados.

Madre Teresa faleceu em 5 de Setembro de 1997, e sua beatificação aconteceu em Outubro de 2003.

No dia 5 de Setembro, celebramos a sua memória.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

SETEMBRO - MÊS DA BÍBLIA.


A Igreja comemora no mês de Setembro, o mês da Blíblia. A razão desta comemoração é que no dia 30, temos a festa de São Jerônimo.

São Jerônimo foi um grande biblista foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais que eram escritos em hebraico, aramaico e grego para o latim. O latim em sua época era a lingua oficial do império romano e usada na liturgia da Igreja.

A Bíblia é seguramente o único livro traduzido em praticamente todas as linguas. Serve de alimento espiritual para a Igreja e para as pessoas.

A Bíblia foi escrita por pessoas chamadas e escolhidas por Deus, que foram inspiradas através do espírito Santo. Ela nos revela o projeto de Deus para o mundo.

As escrituras nos mostra Deus através dos homens. Como estes homens no decorrer dos tempos enxergavam a Deus.

Os autores da Bíblia são muitos. Escreveram colhendo os fatos, as tradições os feitos, a cultura dos povos e relataram em forma de documento.

Mais do que a história, a Bíblia é portadora de uma mensagem. Ela proclama a boa notícia vinda de Deus. Ele nos ama e nos quer bem! Foi Deus quem enviou ao mundo seu filho Jesus Cristo, que veio nos trazer a Boa Notícia do Reino.

A tradução grega da palavra Bíblia significa livros. Ela é composta de 73 livros, divididos em Velho Testamento com 46 livros e Novo Testamento com 27 livros.

Livros Históricos: Ex. do novo testamento – Evangelhos e Atos dos Apóstolos. São conceitos históricos narrados por homens de fé.

Livros Didáticos: Apocalípse – Não é um livro de adivinhação do futuro, mas sim o falar no lugar de Deus, em nome de Deus. Indicar o caminho correto a seguir.
A Bíblia se destina a todos os homens da terra.

A Vulgata é uma tradução para o latim da Bíblia escrita em meados do século IV por São Jerônimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Católica e ainda é muito respeitada.

Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.

A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras.

Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

SANTO AGOSTINHO - DOUTOR DA IGREJA - 28 DE AGOSTO.


Santo Agostinho nasceu em Tagaste, África, no ano de 354. Sua conversão é considerada um dos eventos mais importantes da historia da igreja. Era filho de Patricius, um oficial romano pagão e de Santa Mônica que era cristã.

Após o falecimento do pai, Santo Agostinho começa a se entregar aos prazeres mundanos, além disso, passa a ter contato com a filosofia maniqueísta cuja doutrina é de que a matéria é sempre má e o espírito sempre bom, se somos matéria não devemos nos preocupar em fazer o bem, por conseqüência: vamos aproveitar a vida.

Dotado de notável inteligência Santo Agostinho ficou muito conhecido no mundo filosófico. Demorou nove anos para Santo Agostinho se libertar da vida em que levava.
Em contato com o grande Santo Ambrósio, de Milão, Santo Agostinho começa a fazer um caminho de retorno ao seio da igreja.

Sob a influencia de Santo Ambrósio, Santo Agostinho descobriu a vida de celibatário, o estudo das escrituras e a oração.

No domingo de Páscoa de 387 Santo Agostinho foi batizado. Em 388 ele vendeu tudo que tinha e passou a distribuir para os pobres e começou uma vida de penitencia. Ele foi ordenado em 391e fundou dois monastérios e em outubro de 393 Santo Agostinho tomou parte no Concílio da África pregando para uma assembléia de bispos.

Seu maior apostolado foi ensinar e escrever. Ele atendeu aos Concílios de 398, 401, 416, 418 e 419. Em 426 Santo Agostinho já com 72 anos nomeou Heraclius seu auxiliar e sucessor.
Os trabalhos de Santo Agostinho proveram a Cristandade com lúcidos e atrativos argumento para a fé.

Em sua biografia fica imbuído a sua atração pelo Criador. Seus escritos sobre as escrituras são um tratado sobre a fé e lúcidos argumentos sobre a Confissão. No seu trabalho "Cidade de Deus" escrito em 426 Santo Agostinho traça o caminho para uma crescente fé, e uma reconciliação entre a fé e a razão e coloca Deus no Centro de tudo.

Diz à tradição que, certa vez, Santo Agostinho estava caminhando a beira mar, a pensar sobre o Mistério da Santíssima Trindade, quando encontrou com um menino a colocar, com uma pequena caneca, água do mar em um buraco que a criança havia feito. Santo Agostinho perguntou: "Que está fazendo? A criança respondeu: "Estou colocando o mar neste buraco". “Impossível”!" disse o santo. E a criança, que na verdade era um anjo, respondeu: "Mais fácil será eu colocar o mar neste buraco, que você entender o mistério que está tentando compreender”.

Santo Agostinho foi canonizado por reconhecimento popular e reconhecido como um Doutor da Igreja. O seu dia é 28 de Agosto o dia no qual ele supostamente morreu. Ele é considerado o santo padroeiro dos impressores, teólogos e de um grande número de cidades e dioceses.
Sua festa é celebrada no dia 28 de agosto

SANTA MÔNICA - PADROEIRA DAS MÃES DE FAMÍLIA - 27 DE AGOSTO.


Santa Mônica é exemplo de fé perseverante. Assídua a oração, contemplativa nas tarefas do dia a dia e sempre voltada para as coisas da eternidade. Nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331.

Muito jovem, casou-se, com Patrício um oficial romano pagão da África do Norte, embora fosse generoso, era de temperamento explosivo. Teve três filhos: Agostinho, que se tornaria doutor da Igreja, Navigius e Perpétua.

Através de muitas preces e paciência, conseguiu converter o seu marido para fé católica em 370, que um ano mais tarde veio a falecer. Perpétua e Navigius entraram para a vida religiosa, mas Agostinho era muito resistente.

Ela teve que orar e pregar para ele por muitos anos, inclusive pedindo orações dos seus amigos padres e monges. Muitos não a davam esperança, acreditando ser uma tarefa impossível, mas ela persistia nas orações e no objetivo de salvar seu filho.

Santa Mônica alcançou de Deus a graça de ver seu filho Agostinho convertido à fé católica e a alegria de presenciar o seu batismo em Milão, na Itália por Santo Ambrósio em um dia do ano 387.

Ela é exemplo para muitas mães santas e perseverantes na fé em nossos dias. Mulher de intensa oração e virtude comprovada. Viveu entre os anos 331 e 387, morrendo em paz aos 56 anos de vida.

Sua festa é celebrada em 27 de Agosto.

domingo, 22 de agosto de 2010

SÃO PIO X – O PAPA DA EUCARISTIA - 21 DE AGOSTO


Giuseppe Melchiorre Sarto, nascido em 2 de Junho de 1835 em Riese província de Treviso Itália, vindo de uma família de camponeses, tornou-se Papa em 4 de Agosto de 1903. Era uma pessoa humilde, mas muito firme em suas decisões e determinações.

Pio X, ficou conhecido como o "Papa da Eucaristia", porque foi durante o seu papado que foi introduzido na Igreja, a comunhão diária e também a primeira Eucaristia para as crianças.

Foi beatificado 1951 e canonizado em 3 de Setembro de 1954 por Pio XII. A Igreja celebra a sua memória litúrgica no dia 21 de Agosto. É atualmente o patrono dos peregrinos enfermos.

Ocupou-se da Ação Católica, cuidou da formação dos sacerdotes, elaborou um novo catecismo, favoreceu o movimento bíblico, promoveu a reforma litúrgica, e o canto sacro. Faleceu em Roma em 20 de Agosto de 1914.

Foi graças a São Pio X, que nossas crianças após uma preparação catequética, podem receber Jesus no Sacramento da Primeira Eucaristia e a nós todos recebermos diariamente Jesus Cristo presente na Sagrada Eucaristía.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SÃO BERNARDO - DOUTOR DA IGREJA - 20 DE AGOSTO.


São Bernardo é confessor e doutor da Igreja e também considerado o segundo fundador da Ordem de Cister ou cistercientes. Nasceu perto de Dijon, na França, no ano de 1090. Morreu em Claraval, em 1153. Muito jovem ainda, ingressou no convento dos monges cistercienses, fundado por São Roberto, em 1098. Exerceu uma influência extraordinária enquanto mestre de espiritualidade.

Atraiu para a vida religiosa não somente numerosos jovens, mas também os próprios irmãos. Este um após outro, o seguiram no mosteiro de Claraval.
Por 38 anos foi o guia de uma multidão de monges; cerca de 900 religiosos fizeram votos em sua presença.

Para abrigar todos os monges foram construídos mais de 343 mosteiros. Foi também um incansável batalhador pela paz e pela restauração da igreja.

Escreveu várias obras, privilegiando sempre o amor e a ternura de Deus. Entre as suas obras mais conhecidas, temos o Tratado do amor de Deus e Comentário ao Cântico dos Cânticos.

São Bernardo sempre afirmava: Amemos e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso oferecemos a todos os que amamos. Amar a Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir à caridade.

Fonte: Os Santos de cada dia, editora Paulinas.

Cantor da Virgem

A devoção de São Bernardo para com Nosso Senhor Jesus Cristo e a Virgem Maria eram incomparáveis. Certo dia, quando entrava na catedral de Spira, na Alemanha, em meio ao Clero e povo, ele ajoelhou-se por três vezes, dizendo na primeira: “Ó clemente!”; na segunda: “Ó piedosa!”; e na terceira: “Ó doce Virgem Maria!”. A Igreja acrescentou depois estas invocações ao final da Salve Rainha.

domingo, 15 de agosto de 2010

NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO - 15 DE AGOSTO.


Na Igreja Católica dogma é uma verdade "absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida". Uma vez proclamado solenemente, "nenhum dogma pode ser" revogado ou ‘negado’. Por isso, os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina Católica. Nós católicos acreditamos que um dogma é uma verdade que está contida, implicita ou explicitamente, na imutável Revelação divina.

O Dogma da Assunção de Nossa Senhora tem como referência que, sendo Ela a Mãe de Deus, que ao final de sua vida terrena foi levada em corpo e alma à Glória Celestial. A festa da Assunção de Maria é comemorada dia 15 de agosto. Também é conhecida como Nossa Senhora da Glória ou Nossa Senhora da Guia.

Este Dogma foi proclamado pelo Para Pio XII, em 1º de novembro de 1950, na Constituição Munificentisimus Deus:

“Depois de elevar a Deus muitas reiteradas preces e invocar a Luz do Espírito da Verdade para a Glória de Deus onipotente, que outorga a Virgem Maria sua benevolência, para honra de seu filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para aumentar a glória da mesma Mãe Augusta e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta de corpo e alma à Glória dos Céus”.

O grande significado da Assunção para nós católicos é a relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e a nossa.

O Papa João Paulo II, em uma de suas catequeses sobre a Assunção, explica o mesmo nos seguintes termos:

“O Dogma da Assunção afirma que o corpo de Maria foi glorificado depois de sua morte. Com efeito, enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos será no fim do mundo, para Maria a glorificação de seu corpo se antecipou por privilégio único”. (julho-1997).

“Contemplando o mistério da Assunção da Virgem, é possível compreender o plano da Providência Divina com respeito à humanidade: depois de Cristo encarnado, Maria é a primeira criatura humana que realiza o ideal escatológico, antecipando a plenitude da felicidade, prometida aos escolhidos mediante da ressurreição dos corpos”. (julho-1997).

“Maria Santíssima nos mostra o destino final daqueles que ‘escutam a palavra de Deus e a cumprem’ (Lc. 11,28). Nos estimula a elevar nosso olhar às alturas, onde se encontra Cristo, sentado à direita do Pai, e onde está também a humilde serva de Nazaré, em sua glória celestial” (Agosto-1997).

O catecismo da igreja católica nos afirma que:
“A Assunção da Santíssima Virgem, constitui uma participação única na ressurreição de seu filho e uma antecipação da ressurreição dos demais cristãos (CIC 966)”.

O mistério da Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu convida-nos a fazer uma reflexão sobre o sentido da nossa vida aqui na terra. Sabemos que Maria está no Céu, gloriosa em corpo e alma, como nos foi prometido àqueles que fazem à vontade de Deus, renova-nos a esperança em nossa imortalidade futura e a felicidade perfeita para sempre.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - 14 DE AGOSTO - FUNDADOR DA MILÍCIA DA IMACULADA.


“UM SACERDOTE CATÓLICO”

A Igreja comemora no dia 14 de agosto a festa de São Maximiliano Maria Kolbe, franciscano de origem polonesa que em 16 de outubro de 1917, com apenas 23 anos, fundou a Milícia da Imaculada, o exército de Maria, com o ideal de conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada.

São Maximiliano encontrava-se no seminário em Roma quando presenciou uma manifestação da maçonaria, em plena Praça São Pedro, que protestava contra o Papa. Ele então se questionou: “Será possível que os inimigos tomem a dianteira e nós fiquemos tão ociosos? É preciso que nos coloquemos como instrumentos dóceis nas mãos da Imaculada, esforçando-nos com todos os meios lícitos, servindo-nos da palavra, da difusão da imprensa mariana e da medalha milagrosa, valorizando a ação com a oração e com o bom exemplo”.

Retornando ao seu país de origem, São Maximiliano construiu nas proximidades de Varsóvia a cidade da Imaculada que, em sua época, possuía a maior comunidade religiosa do mundo, chegando a ter mais de 800 frades e o mais moderno parque gráfico da Polônia onde em 1939 as publicações somadas de “O cavaleiro da Imaculada,” “O jovem cavaleiro”, “O Informativo da Imaculada” e outras publicações, chegaram a mais de um milhão de exemplares.
Com a chegada da guerra, a Polônia é invadida pela Alemanha Nazista. São Maximiliano é preso e levado para o campo de concentração de Auschwitz, recebendo o nº 16670, onde num gesto de amor ao próximo, se doa a morrer no bunker da fome no lugar de um pai de família, que junto a mais nove prisioneiros estavam condenados a morrer. Passados vários dias sem comer ou beber, Padre Maximiliano é executado com uma injeção letal, era então o dia 14 de agosto de 1941, véspera da festa da Imaculada Conceição.

Como sacerdote, Kolbe realizou sua missão e realizou um milagre ainda maior: o amor que torna presente e visível a presença de Deus. Isto ele o fez num dos momentos mais difíceis e dramáticos do século passado, a tal ponto de ser definido por João Paulo II “padroeiro especial para os nossos tempos difíceis”. Por ocasião da beatificação diz o Cardeal Wojtyla:”Este homem, marcado simplesmente com o número 16670, conquistou a mais difícil das vitórias, aquela do amor que absolve e perdoa. Ele irrompe no meio do círculo infernal da dialética do ódio, com um coração abrasado de amor, e, de uma vez, aquele sortilégio infernal foi exorcizado, o amor foi mais forte que a morte.
O seu testemunho não é, talvez, de uma atualidade impressionante numa época de amor fragmentado e dividido? São muitos aqueles que atualmente têm a caridade fraterna condicionada pela raça, pela nação, pela ideologia!”
Ainda cardeal, assim comentava Wojtyla: “Como sacerdote, portanto, ele acompanhou o rebanho dos nove condenados à morte. Não se tratava de salvar somente o décimo! Era necessário ajudar os nove a morrer.” Durante a missa de beatificação, Paulo VI confirma:”Quem não se lembra daquele episódio incomparável?”Sou um sacerdote católico” Resposta de Padre kolbe ao comandante do campo de concentração, quando perguntado quem era ele, no momento em que se oferecia para morrer no lugar de um pai de família. (Fonte: Revista o Milite 08/09, Jornal A Boa Notícia 07/09).

SÃO MAXIMILIANO KOLBE.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

SANTA CLARA DE ASSIS - 11 DE AGOSTO.

Santa Clara nasceu em Assis, na Itália em 1193. De família nobre, dotada de grande beleza e possuidora de muitas riquezas. Aos 18 anos fugiu de casa para se consagrar a Deus, mediante a uma vida de extrema pobreza.

Naquele tempo vivia o grande Patriarca de Assis, São Francisco. A este ela se dirigiu comunicando-lhe o grande desejo que tinha de abandonar o mundo, fazer o voto de castidade e levar uma vida da mais perfeita pobreza. São Francisco reconheceu em Clara uma eleita de Deus e animou-a a persistir nas piedosas aspirações.

O procedimento de Clara provocou protestos dos pais e de seus parentes. Clara tinha uma irmã mais moça, de nome Inês. Animada por Clara poucos dias depois, abandonou também a casa e entrou para o convento.

Clara instalou-se no Oratório de São Damião, juntamente com a irmã e outras companheiras, era o início das Clarissas. Procuravam em tudo viver o ideal franciscano. Sob a direção de Clara, formaram estas a primeira comunidade que, desenvolvendo-se cada vez mais, tomou a forma de uma nova Ordem religiosa. Esta Ordem, de origem tão humilde, tornou-se celebre na Igreja Católica, onde surgiram muitas santas e muito trabalhou e se trabalha pelo engrandecimento do reino de Cristo sobre a terra.

Seu maior prazer era servir aos enfermos. Uma das virtudes que se lhe observava, era o grande amor ao Santíssimo Sacramento. Horas inteiras do dia e da noite, passava nos degraus do altar. O Santíssimo Sacramento era seu refúgio, em todos os perigos e dificuldades.

Aconteceu que a cidade de Assis fosse assediada pelos sarracenos que, a serviço do Imperador Frederico II, inquietavam a Itália. Os guerreiros tinham já galgado o muro, justamente onde estava o convento das clarissas. Tendo notícia da invasão dos bárbaros no convento, Clara dirigiu-se ao altar do Santíssimo Sacramento, tomou nas mãos a Sagrada Hóstia e assim, munida de Nosso Senhor, dirigiu-lhe o seguinte apelo em voz alta: “Quereis, Senhor, entregar aos infiéis estas vossas servas indefesas que nutris com Vosso amor? Vinde em socorro de vossas servas, pois não as posso proteger.” Ditas estas palavras, ouviu-se distintamente uma voz dizer: “Serei vossa proteção hoje e sempre”.

Dos sarracenos apoderou-se um pânico inexplicável; grande parte deles fugiu às pressas; alguns, que estavam escalando o muro, caíram para trás. Foi visivelmente a devoção de Santa Clara ao Santíssimo Sacramento, que salvara o convento e a cidade, do assalto do inimigo.

Santa Clara morreu em 11 de agosto de 1253 Foi em atenção aos grandes e numerosos milagres que se lhe observaram no túmulo, que o Papa Alexandre IX, dois anos depois, a canonizou.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

SÃO JOÃO MARIA VIANNEY - 4 DE AGOSTO.

São João Maria vianney, Cura D’Ars nasceu na pequena localidade de Dardilly, perto de Lyon, na França, no dia 8 de maio de 1786. Foi consagrado a Nossa Senhora no próprio dia do nascimento, data em que foi também batizado.

Pouco tempo após sua ordenação sacerdotal, é enviado ao lugarejo de Ars, onde viviam aproximadamente 250 pessoas. Como a maior parte das localidades rurais da França, encontrava-se em plena decadência religiosa. Vivia-se a indiferença a negligência e o esquecimento das práticas religiosas.

Diante desta realidade, suas primeiras medidas práticas foram: A reforma da igreja que, por respeito ao Santíssimo Sacramento, desejava que fosse a melhor possível e a oração constante pela conversão dos paroquianos. Ficava de joelhos por longos períodos diante do Santíssimo Sacramento.
Outra de suas solicitudes foi para com a juventude. Atraía todos para o catecismo. Exigia que este fosse aprendido de cor, palavra por palavra, e só admitia à Primeira Comunhão quem estivesse assim devidamente preparado.

Paulatinamente os esforços do santo foram sendo coroados de êxito, de maneira que os jovens de Ars chegaram a ser os mais bem instruídos da comarca.

Nas missas dominicais, pregava sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus.

Passou grande parte se sua vida no confessionário, tornando-se um dos mais famosos confessores da Igreja.

A oração, o amor pelo pesado fardo do ministério sacerdotal, a extrema austeridade de sua vida, serviram de exemplo para muitos. E pela Graça Divina, ocorreram sucessivas conversões e Ars foi totalmente transformada.

Faleceu em 4 de Agosto de 1859 em Ars França, foi beatificada em 8 de Janeiro de 1905 em Roma pelo Papa São Pio X e canonizado em 1 de Novembro de 1924 em Roma pelo Papa Pio XI.

AGOSTO MÊS VOCACIONAL.

Vocação vem do latim vocare, que significa chamado.

Todos nós ao nascermos temos um chamado, uma missão a executar perante o projeto de Deus, este chamado é que denominamos vocação. Fomos criados por Deus a sua imagem e semelhança, Ele nos conhece e nos chama pelo nome.

Quando descobrimos qual é a nossa verdadeira vocação, nossa vida passa a ser de grande importância e de muito valor.

A vocação fundamental é a de que todos somos chamados à vida. “Toda a vida é vocação. Desde o nascimento se doa a todos, em princípio, um conjunto de aptidões e qualidades que tem a tendência de frutificar mais e mais, ou seja: seu pleno desenvolvimento; fruto este ao mesmo tempo, da educação que proporciona o ambiente e o esforço pessoal, permitindo a cada um orientar-se a um destino ou horizonte que lhe propõe o criador.” Papa Paulo VI.
Vocação Sacerdotal: Desde que Jesus confiou a São Pedro o cuidado e pastoreio do rebanho, representa na igreja o ministério ordenado. A origem desta vocação está no seguimento de Jesus e no seu chamado aos apóstolos a quem confiou a missão de evangelizar. Ao padre compete a ser sinal da unidade de todo o povo de Deus contribuindo para a edificação e o crescimento da comunidade, de forma que ela seja cada vez mais evangelizadora e missionária.

Vocação para a vida em família: A vocação do casal de construir uma família é dizer sim ao projeto de Deus, é dar continuidade à família de Nazaré, é abraçar a responsabilidade de caminhar junto com o mesmo ideal, é compartilhar os bons e maus momentos. A família cresce e permanece unida, quando existe nela o diálogo, o respeito, a humildade, a fé, a oração e, sobretudo o amor que permite aos membros da família se doar uns aos outros sem limites.
Vocação para a vida consagrada: “Em primeiro lugar, a vocação é formada por dois elementos: A chamada de Deus e a resposta de cada um de nós. Quando nos referimos a vocação à vida consagrada, significa a entrega total ao serviço de Deus, da igreja e da humanidade com uma disponibilidade plena se desligando dos projetos pessoais para abraçar os projetos do próprio Deus com toda a nossa liberdade.” Frei Sebastião.

Vocação leiga: “A vocação identifica e distingue o ser humano, dando a ele a possibilidade de assumir a dignidade de filho de Deus. Ela é um dom de Deus que vai ao encontro de uma resposta do homem. Sem esta resposta a proposta de Deus não se transforma em projeto de vida. Deus sempre distribui o dom da vocação às pessoas que estão trabalhando, que estão envolvidas com a realidade concreta da vida do dia a dia nas suas comunidades.” Pe. Clemilson IMPK.
Cada cristão responde ao chamado do Pai de acordo com os dons e carismas recebidos do Senhor, assim sendo, a vocação é a forma concreta que permite a cada batizado, de dar a sua contribuição para a construção do reino de Deus.