JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE

Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.

Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.

Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.

A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.

Torne-se você também um adorador (a). Faça uma experiência diante de JESUS EUCARÍSTICO

“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).

ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.

VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.

“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).




“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

QUARESMA

Cinzas e Penitência



A Quaresma tem o seu início na Quarta-Feira de Cinzas. Ela ocorre nos quarenta dias que precedem a festa maior dos cristãos, a Páscoa. Ela nos oferece esse “tempo favorável” para deixarmos o pecado e nos voltarmos para Deus. É um chamado forte à conversão. Na Quarta-Feira de Cinzas, manifestamos o nosso desejo de iniciar uma caminhada rumo a uma verdadeira ressurreição.

As Cinzas que recebemos na Quarta-Feira de Cinzas são sinal público de arrependimento e uma forma de nos humilharmos diante de Deus, reconhecendo-nos pecadores, mas confiantes no Seu perdão misericordioso. Também nos recordam que o mundo é passageiro, assim como a nossa humanidade. O sinal das Cinzas nos traduz que somos pó e que aqui não encontramos a felicidade perfeita. O significado das Cinzas para o cristão o coloca debaixo do olhar de Deus dizendo: “É verdade Senhor, eu sou pó, em Vós está a minha verdadeira vida e salvação.”

A Igreja nos motiva e nos ajuda a encontrar este caminho de vida e salvação e também nos propõe a prática da Penitência. O objetivo não é nos fazer sofrer ou nos privar de algo que nos agrada, mas ser um meio de purificação de nossa alma. Sabemos o que devemos fazer e como viver para agradar a Deus, mas somos fracos; a Penitência nos dá forças espirituais na luta contra o pecado.

A melhor Penitência, sem dúvida, é a do Sacramento da Penitência. Jesus instituiu a Confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo Domingo da Ressurreição (Jo 20,22), dizendo-lhes: “a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados”.

Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a nossa consciência. Jesus venceu as tentações com jejum e oração. Da mesma forma, a Igreja quer nos ensinar como vencer as tentações de hoje por meio da Penitência e da oração. Só venceremos o pecado praticando aquilo que é oposto a ele.

Assim, para vencer o orgulho, devemos viver a humildade; para vencer a ganância devemos ser caridosos; para vencer a impureza, praticar a castidade; para vencer a gula, jejuar; para vencer a ira, aprender a perdoar; para vencer a inveja, ser bom; para vencer a preguiça, levantar-se e ajudar ao próximo. Cada um de nós deve fazer na Quaresma um “programa espiritual” que nos ajude a encontrar o verdadeiro sentido da Morte e Ressurreição do Senhor e a celebrar com dignidade também a nossa Páscoa, ou seja, a passagem de nossa vida velha para uma vida nova, em Cristo Jesus.

Fonte: Delfina de Jesus Gaiote

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O SANTO SUDÁRIO


Após a Paixão e Morte, o Corpo de Cristo foi depositado no sepulcro, envolto por lençóis e perfumado por ungüentos.

Ao ressuscitar, seu Corpo ficou miraculosamente no Santo Sudário, onde já havia sinais anteriores do Preciosíssimo Sangue emanado das chagas de Sua Paixão.

Com efeito, na parte interna desse sagrado tecido, que estava em contato com o Corpo, podemos ver hoje, impressa de forma inexplicável e com incrível nitidez, a figura de um homem morto por crucifixão. Não há sinais de pigmentos corantes nem de marcas de pincel. Pelo contrário, as fibras de linho encontram-se parcialmente desidratadas em minúscula profundidade, adquirindo deste modo diferentes tonalidades. E a milagrosa imagem assim estampada reflete a dolorosíssima Paixão de um Varão que suportou padecimentos que desafiam a capacidade humana de sofrer.

De adequadas proporções, com um metro e oitenta e três centímetros de altura, ampla fronte, cabelos abundantes caindo ordenadamente até os ombros, uma nobre barba dividida em duas partes, espessas sobrancelhas, bigode cerrado – possuía todas as características de um homem bem constituído.

Ressalta logo em seu Rosto a marca de um violento golpe que Lhe quebrou o septo nasal e causou grande inflamação em toda a face direita. Notam-se também as marcas do terrível tormento da flagelação, aplicada por dois algozes romanos, usando o pior dos açoites – o flagrum - , composto por três tiras de couro com bolas de metal nas pontas. Para aplicar-Lhe esse suplício, ataram o Réu a uma coluna de pouca altura, expondo Suas costas aos golpes de látego. Há sinais de mais de 120 vergastadas na parte posterior do corpo, além de 70 outras nos braços, na parte dianteira das pernas e no peito.

Sobre sua Cabeça foi colocado um entrançado de ramos espinhosos, com pontas de quatro a seis centímetros. Uma delas atravessou a sobrancelha esquerda, a ponto de quase impedir a bertura da pálpebra.

As grosseiras cordas com que O ataram deixaram marcas nos seus pulsos e marcaram a sua cintura com coágulos de sangue, especialmente na parte das costas. Os ombros se apresentam escoriados, por haver suportado, durante um longo percurso, o peso de um áspero madeiro.

Nos joelhos, nos peitos dos pés e no nariz há sinais de violentas batidas na terra, que abriram novas feridas. Nota-se em uma de suas mãos a marca das feridas provocadas pelos cravos, das quais jorrou sangue em abundância, correndo pelos braços até os cotovelos. E os pés, pregados um sobre o outro, mostram-se quase totalmente banhados em sangue, inclusive na parte das plantas.

Hoje em dia, o Santo Sudário pertence à Santa Sé e sua guarda está confiada ao Arcebispado de Turim.

Este tecido de linho no qual Nosso Senhor Jesus Cristo foi envolto [...] vós o deveis venerar e adorar” – disse o Papa Júlio II (1503-1513), ao aprovar a Missa e o Ofício pelos quais, com sua autorizada palavra de Vigário de Cristo na terra, oficializou o culto público à Santa Síndone.

Desde então, numerosos forma os santos e pontífices que peregrinaram a Turim para rezar perante a sagrada relíquia. Entre eles, constam Pio XI, Pio XII, Beato João XXIII, Paulo VI, Beato João Paulo II e Bento XVI.

Peregrino em Turim, ajoelhado diante do Santo Sudário, Bento XVI deste modo expressou seus sentimentos: “Exatamente do escuro da morte do Filho de Deus brilhou a luz de uma esperança nova: a luz da Ressurreição. E eis que, parece-me, olhando para este Santo Lençol com os olhos da Fé se perceba algo desta luz. Com efeito, o Sudário foi imerso naquela escuridão profunda, mas ao mesmo tempo é luminoso; e eu penso que se milhões e milhões de pessoas vêm venerá-lo – sem contar quantos os contemplam através das imagens – é porque nele veem não só a escuridão, mas também a luz”. (Veneração do Santo Sudário – Turim, 2/5/2010)

O Santo Sudário é, verdadeiramente, testemunha muda e luminosa da Ressurreição de Jesus!


José Manuel Jiménez Aleixandre