Quando se estabeleceu a Nova Aliança em Jesus Cristo, surgiu uma nova ordem sacerdotal. Na Última Ceia, Jesus instituiu o Santo Sacrifício da Missa, em que o dom oferecido a Deus não seria mais ovelhas e bois, mas sim o próprio filho de Deus. Jesus conferiu aos seus Apóstolos o sacerdócio, quando na Última Ceia, lhes deu o poder de fazer o que Ele acabara de fazer. “Fazei isto em minha memória” (Lc 22, 20). A este poder de transformar o pão e o vinho em seu corpo e sangue, Jesus acrescentou também no dia da ressurreição, o poder de perdoar os pecados em seu nome, quando disse: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, serão retidos” (Jo 20, 22-23).
Este poder sacerdotal que Jesus conferiu aos Apóstolos não era para morrer com eles, pois Jesus veio ao mundo para salvar a todos os homens em todos os tempos, assim sendo, os Apóstolos transmitiram esse poder a outros homens até os dias de hoje.
No livro dos Atos dos Apóstolos, podemos conferir o relato das primeiras ordenações conferidas pelos Apóstolos: “A proposta agradou a toda multidão. E escolheram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timon, Pármeras e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos Apóstolos, e tendo orado, impuseram-lhes as mãos”. (At 6, 5-6).
Podemos afirmar então, que o sacerdote católico de hoje recebeu o poder sacerdotal dado pelo próprio Cristo, numa cadeia ininterrupta que remonta até Ele.