JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE

Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.

Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.

Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.

A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.

Torne-se você também um adorador (a). Faça uma experiência diante de JESUS EUCARÍSTICO

“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).

ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.

VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.

“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).




“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

EUCARISTIA: EIS O MISTÉRIO DA NOSSA FÉ

A fé da Igreja é essencialmente fé eucarística e alimenta-se, de modo particular, à mesa da eucaristia. A fé e os sacramentos são dois aspectos complementares da vida eclesial. Suscitada
pelo anúncio da palavra de Deus, a fé é alimentada e cresce no encontro com a graça do Senhor ressuscitado, que se realiza nos sacramentos. Por isso, o sacramento do altar está sempre no
centro da vida eclesial. Quanto mais viva for a fé eucarística no povo de Deus, tanto mais profunda será a sua participação na vida eclesial por meio duma adesão convicta à missão que Cristo confiou aos seus discípulos (Sacramentum caritatis).

São Maximiliano Kolbe, fundador da Milícia da Imaculada, nos diz em um dos seus escritos que nunca poderemos compreender absoluta e inteiramente com a nossa razão os mistérios da fé.

De fato, completa Padre Kolbe, até a mais refinada inteligência será sempre finita e, exatamente por isso, incapaz de compreender o infinito.

Portanto, o homem é incapaz de explicar, mesmo usando de todos os seus conhecimentos científicos, pela sua inteligência e pela sua razão, o que é inexplicável, principalmente nas questões de fé.

Dessa forma, torna-se muito difícil responder à pergunta: como é que um Deus infinito pode tornar-se alimento que dá força e santifica a vida do próprio homem? Se usarmos a nossa inteligência não encontraremos resposta alguma a esse e a muitos outros questionamentos relativos à fé.

Então, quem poderá ajudar a responder essas questões que tanto inquietam o coração do ser humano? Novamente recorremos aos ensinamentos de Padre Kolbe que nos diz: somente o próprio Deus, cuja inteligência é infinita, é capaz de penetrar em todas as verdades e dar resposta a todos os nossos questionamentos.

Como na fé tudo torna-se mistério, mesmo que fôssemos muito mais sábios nunca poderíamos compreender os desígnios de Deus nem conhecer o que Ele é capaz de fazer por nós, cada um de nós.

Na verdade, podemos conhecer somente aquilo que Deus deseja nos revelar. Dessa forma, o pão, alimento que se fez carne, e o vinho, bebida que se fez sangue, ou seja, a eucaristia é um dom que somente Deus pode revelar aos que o amam de verdade.

SACRAMENTO DE FÉ

A liturgia da Igreja encontra seu centro e sua expressão na celebração da eucaristia. Fiel ao que Jesus nos pediu, na última ceia, a Igreja continua fazendo memória, até a sua volta gloriosa, do que Ele fez na véspera da sua paixão: Ele tomou o pão e o cálice de vinho, os abençoou e os transformou misteriosamente no seu corpo e no seu sangue. Os sinais do pão e do vinho continuam a significar a bondade da criação. No sacramento da comunhão nos unimos a Cristo e nos tornamos participantes de seu corpo e de seu sangue para formarmos com Ele um só corpo.

Por meio da santa comunhão, Deus vem socorrer a nossa fraqueza, pois nenhum homem é capaz de realizar o que planeja somente com a sua própria força. É por meio do sacramento da eucaristia que somos santificados e edificados e prestamos um culto agradável a Deus. Por essa razão, devemos dar uma grande importância à santa eucaristia, pois, acolhendo-a na fé, acolhemos ao próprio Deus.

A nossa maneira rotineira e muitas vezes descuidada de receber a comunhão, ou mesmo de nos colocarmos diante do Santíssimo Sacramento, nos impede de compreendermos um Deus que deseja amar e ser amado, acolher e ser acolhido, e, assim, produzir no coração do homem frutos inesgotáveis de esperança e de caridade.

CELEBRAR E ADORAR

A eucaristia constitui o momento culminante de toda celebração, momento em que nos encontramos com Jesus. Na celebração eucarística alguns se sentem chamados e convidados a serem ministros no altar, outros a amarem os pobres e os fracos, outros a viverem o amor na realidade e nos gestos
de cada dia, outros, ainda, a contemplarem a beleza e a profundidade desse mistério. Portanto, para descobrir o que Deus pede a cada um é preciso ir ao seu encontro. Pois, tanto nas celebrações das santas missas como na adoração eucarística, Jesus espera ansiosamente por aquele que deseja
amá-lo e adorá-lo, especialmente pelos que se sentem necessitados de confiança e de amor.

Na liturgia da missa ou por meio da adoração eucarística, exprimimos a nossa fé em Cristo. A
partir daí, inicia-se uma linda história de amor entre Deus e o homem. Ao comungar, contemplar e adorar a eucaristia cria-se um momento especial e oportuno para se estar em intimidade com o Senhor, um encontro entre a criatura e o Criador.

...graças à eucaristia, a Igreja renasce sempre de novo.
Papa Bento XVI

Everenice Schiavon Ara
Paróquia Santíssima Virgem

A Boa Notícia - Abril de 2010.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A CIÊNCIA RECONSTITUI A MORTE DE CRISTO.

Artigo publicado na Folha de São Paulo em 13 de abril de 1976.

Nova York (ANSA) – Um sacerdote italiano que estudou durante 26 anos os pormenores da morte de Jesus Cristo conseguiu reconstruir minuto a minuto o que aconteceu no Gólgota. Dom Giulio Ricci, recentemente nomeado vice-diretor da “Holly Shroud Guild” , associação norte-americana que cuida da conservação do sudário de Cristo , descobriu pormenores inéditos que foram revelados num livro publicado recentemente. O estudioso praticamente realizou um exame médico legal sobre o único corpo de delito deixado: precisamente o lençol que envolveu o corpo ensangüentado de Cristo (o sudário é conservado na Itália, Turim).A fibrinolise (reliquefação de coágulos de sangue) fenômeno bem documentado e notoriamente mais acentuado em indivíduos mortos em condições de violenta tensão, favoreceu o perfeito estudo do sangue que cobria da cabeça aos pés o corpo sobre o linho fúnebre. Mais de 121 foram - segundo o estudioso - os golpes tríplices de flagelos de três tiras de coro ou corda, tornadas mais pesadas com duas bolinhas na ponta de cada uma) que laceraram as costas, o ventre, os braços e todas as partes do corpo de Cristo, ligadas à coluna, com o dorso em ângulo reto em relação aos membros inferiores. Uma coroa de espinhos, de 3 a 4 centímetros de comprimento, calcada maldosamente na cabeça, repetidamente empurrada, lacerou também o couro cabeludo da nuca, da caixa craniana e da fronte. Uma trave de 30 a 40 quilos de peso, firmada obliquamente atrás das costas do condenado, por uma corda amarrada ao tornozelo esquerdo, forçava o passo a caminho do Calvário, provocando inevitáveis quedas de arranco, de cara no chão, o rosto desfigurado apresentava grandes ferimentos e fratura no septo nasal. Uma laceração de 2 centímetros e meio no joelho esquerdo, os sinais da corda na perna esquerda e muitos outros detalhes documentam todas as seqüências do trágico percurso, segundo os sinais estampados no sudário.As chagas das costas (particularmente da direita) e do antebraço revelam terem sido reabertas por um brusco rasgão das roupas no lugar da execução, afirma Dom Ricci. Três longos pregos, dois na palma das mãos, e um no segundo espaço do metatarso dos sobrepostos, o esquerdo sobre o direito, cravaram o corpo de Cristo, primeiro a trave horizontal (patibolum), depois a vertical (stipes) da cruz fazendo sair mais sangue que, ao jorrar marcou direções bem precisas reveladoras – hoje – dos movimentos de pressão e de levantamento do agonizante. Jesus de Nazaré morreu depois de três horas de agonia, em posição de levantamento, após ter inclinado a cabeça: a rigidez cadavérica fixou assim. Um rasgão de quatro centímetros de comprimento, devido a um golpe de lança, vibrado entre a quinta e a sexta costela direita e até junto do coração fez também fluir mais sangue, recolhido na bolsa pericárdica. Outro sangue pós-mortal pingou na mesma ferida e dos dois pés durante a descida da cruz e o transporte ao sepulcro. Finalmente a impressão de uma mão de homem em posição contraída pelo peso morto que sustentava, ficou impressa sobre o calcanhar esquerdo. Essa pessoa deve ter-se movido assim: transportando o cadáver com os pés para frente em direção da pequena gruta pouco distante. O sepultamento foi apressado e incompleto sem as costumeiras cerimônias. Às 36 horas de contato do lençol fúnebre com o cadáver ensangüentado mediram o amadurecimento preciso da fibrinolise, que deu agora o filme mais fiel e perturbador da agonia e da morte de Cristo.

domingo, 4 de abril de 2010

PAIXÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO.


(Lc 18,32) – O Filho do homem será entregue aos gentios, escarnecerão dele, e será ultrajado e cuspido; e depois de açoitá-lo, matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará.

Cumpre-se ao pé da letra o que Ele havia anunciado.

Devemos reconhecer no gesto de quem dá a vida por nós a expressão extrema de um amor louco pela humanidade. Devemos manifestar a nossa fé e nossa gratidão e, não encontraremos lugar mais privilegiado para contemplar a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus do que junto de Sua Mãe. Ela nos ensinará a crescer no amor por Jesus.

A eficácia da Paixão não tem fim. Vem inundando constantemente o mundo de paz, de graça, de perdão, de felicidade nas almas, de salvação. Podemos dizer de verdade: O Filho de Deus “amou-me e entregou-se por mim” (Gal 2,20). Não por nós de modo genérico, mas por mim, como se eu fosse o único.
Muito perto de Jesus está sua Mãe. Também ali está João, o mais jovem dos Apóstolos. “Quando Jesus viu sua Mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse à sua Mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí a tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para sua casa”. (Jo 19, 26-27).

Jesus depois de dar-se a si próprio, dá-nos agora o que mais ama na terra, o que lhe resta de precioso. Ele nos dá Maria como nossa Mãe.

“Apagam-se as luminárias do céu, e a terra fica sumida em trevas”. São perto das três, quando Jesus exclama:
“_Eli, Eli, lamma sabachtani?! Isto é: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Mt 27,46)

“Depois, sabendo que todas as coisas estão prestes a ser consumadas, para que se cumpra a Escritura diz”:

“_Tenho Sede (Jo 19,28)

“Os soldados embebem em vinagre uma esponja e, pondo-a numa haste de hissopo, aproximam-na da sua boca”. Jesus sorve o vinagre e exclama:
“_Tudo está consumado” (Jo 19,30)

“Rasga-se o véu do templo e a terra treme, quando o Senhor clama em voz forte”:
“_Pai, em tuas mãos encomendo o meu espírito”. (Lc 23,46)
E expira.”
“O véu do templo rasgou-se de alto a baixo” (Cfr. Mt 27,51), dando a entender que, com a morte de Cristo, ficava abolido o culto da Antiga Aliança; agora o culto agradável a Deus passava a ser tributado através da Humanidade de Cristo, que é Sacerdote e Vítima.

A tarde de sexta-feira avançava e era necessário retirar os corpos. Não podiam ficar ali no sábado; deviam estar enterrados antes de que brilhasse a primeira estrela no firmamento.

Pilatos encarregou alguns soldados de quebrarem as pernas dos ladrões a fim de que morressem mais rapidamente. Quando chegaram a Jesus e viram que já estava morto, “um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água” (Jo 19, 33).
Santo Agostinho e a tradição cristã vêem neste episódio um significado profundo, “ali abria-se a porta da vida, e dali os sacramento da Igreja, sem os quais não se entra na verdadeira vida”...(Santo Agostinho, Coment. Ao Evang. De São João, 120,2)

Maria compreende e sofre, como Corredentora. Seu Filho já não pode sentir o golpe da lança, mas Ela pode. E desse modo cumpre-se até o fim a profecia de Simeão : “Uma espada trespassará a tua alma (LC 2,35)

Não devemos esquecer nem por um só dia que Jesus está nos nossos sacrários, vivo! Mas tão indefeso como na Cruz ou como depois no sepulcro.

O corpo de Jesus jaz no sepulcro. O mundo foi envolvido pelas trevas. Maria é a única luz acesa sobre a terra.
A Mãe do Senhor – minha Mãe – e as mulheres que tinham seguido o Mestre desde a Galiléia, depois de observarem tudo atentamente, vão-se embora também. Cai a noite.

“Agora tudo passou”. Conclui-se a obra de nossa Redenção. Já somos filhos de Deus, porque Jesus morreu por nós e a sua morte nos resgatou.

“Empti enim estis pretio magno! (1 Cor 6,20), tu e eu fomos comprados por um grande preço.”
Não sabemos onde estavam os Apóstolos naquela tarde, enquanto sepultavam o corpo do Senhor. Deviam andar perdidos, desorientados e confusos, sem rumo fixo, cheios de tristeza.
Se já no domingo os vemos novamente unidos (Cfr Lc 24, 9) é porque no sábado, ou talvez na própria tarde de sexta procuraram com certeza a Virgem. Ela protegeu com a sua fé, com a sua esperança, o seu amor esta Igreja nascente, débil e assustada. Assim nasceu a Igreja: ao abrigo da nossa Mãe. “Nossa Senhora é descanso para os que trabalham, consolo para os que choram, remédio para os doentes, proto para aqueles que a tempestade maltrata, perdão para os pecadores, doce alívio para os que estão tristes, socorro para os que lhe imploram” (São João Damasceno, Homilia sobre a dormição de Nossa Senhora).

“O Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia. A Ele glória e o poder pelos séculos dos séculos.” (Cfr. Lc 24.34)

A Virgem Maria, que esteve acompanhada pelas santas mulheres nas horas terríveis da crucificação do seu Filho, não as acompanhou na preciosa tentativa de acabar de embalsamar o corpo morto de Jesus. Pois a Virgem Santíssima sabe que Ele ressuscitará. Uma tradição antiqüíssima da Igreja diz –nos que Jesus apareceu em primeiro lugar e a sós à sua Mãe. Toda a esperança na Ressurreição de Jesus que restava sobre a terra tinha-se refugiado no coração da Nossa Senhora.
“Rainha do Céu, alegrai-vos, aleluia! Porque aquele que mereceste trazer no vosso seio ressuscitou como disse, aleleuia! ...”

“Alegrai-vos”. A liturgia do tempo pascal repete-nos em mil textos diferentes essas mesmas palavras.

A origem da alegria profunda do cristão está no amor a Deus, que é nosso Pai, e no amor aos outros, com o conseqüente esquecimento próprio. Façamos o propósito de viver este tempo pascal muito unidos à Imaculada.

Fonte: Falar com Deus.
Francisco Fernãndez Carvajal.
Editora Quadrante.