JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE

Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.

Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.

Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.

A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.

Torne-se você também um adorador (a). Faça uma experiência diante de JESUS EUCARÍSTICO

“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).

ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.

VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.

“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).




“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).

domingo, 25 de julho de 2010

SÃO JOAQUIM E SANT´ANA - 26 DE JULHO DIA DOS AVÓS.


Com alegria a Igreja celebra em 26 de julho a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana, os avós materno de Jesus.

Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".

Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.

A tradição diz que Joaquim e Ana casaram-se jovens. Como não tivessem filhos durante muitos anos Joaquim era publicamente debochado, não ter filhos era considerado na época uma punição de Deus, por isto viviam tristes e humilhados.

Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida.

Nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus.

O culto desses dois santos desenvolveu-se no oriente a partir do século VI, e no ocidente no século VII. No século XVI foi introduzida sua festa no calendário litúrgico.

Ambos são comemorados no dia 26 de julho.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

SÃO TIAGO - 25 DE JULHO.


Tiago, também chamado o Maior, filho de Zebedeu, juntamente com o seu irmão João, foi um dos doze apóstolos de Jesus. Caminhando junto ao mar da Galiléia, Jesus chamou primeiramente Simão (Pedro) e André.

Pouco mais adiante encontrou Tiago e João que consertavam as redes. Antes de chamá-los, Jesus demonstrou seu domínio da natureza, enchendo de peixes suas redes. Pedro, André, Tiago e João não apenas foram os primeiros chamados, como os de maiores destaques nos evangelhos.

Tiago foi morto por Herodes, por volta do ano 44. Entre os apóstolos ele é o primeiro mártir. Testemunhou muitos fatos dos evangelhos, como a ressurreição da filha de Jairo (Mt 5,37) e a transfiguração de Jesus (Mt 17,1).

Segundo uma tradição, Tiago levou a palavra de Jesus até a Espanha e com dificuldades em seu apostolado, nossa Senhora lhe aparece carregada por anjos, e posta de pé sobre uma coluna pede que seja construída naquele local, uma capela, onde Deus fará prodígios admiráveis a quem implorar o seu socorro, e nunca faltará a esta terra honra a Jesus Cristo.

Por este episódio, Nossa Senhora é venerada com o título de Nossa Senhora do pilar e Tiago como o patrono desse país, que supostamente estaria enterrado em Santiago de Compostela, local que se tornou grande foco de peregrinação.

SÃO CRISTÓVÃO - 25 DE JULHO.


A Santa Igreja celebra no dia 25 de Julho a festa de São Cristóvão, considerado o protetor dos motoristas e dos viajantes. Esta data é comemorada em muitos locais do país, com muita festa e procissão de motoristas.

Pouco se sabe sobre a história do patrono dos motoristas e dos viajantes. Seu nome, “Cristóvão” em grego “Cristophoros”, significa “aquele que carrega Cristo”. É provável que ele tenha nascido na região da Síria, tenha sofrido o martírio no século III e seu culto se espalhado por todo o mundo por volta do século V .

De acordo com uma lenda, Cristóvão era um gigante com mania de grandeza. Ele queria servir ao maior rei do mundo. Veio a saber que o maior rei do mundo era Nosso Senhor.

Um eremita mostrou-lhe que a bondade era a coisa mais agradável ao Senhor. São Cristóvão resolveu trocar a sua mania de grandeza pelo serviço aos semelhantes.

Valendo-se da imensa força de que era dotado, pôs-se a atravessar pessoas de uma margem a outra de um rio. Uma noite, entretanto, um menino pediu-lhe que o transportasse à outra margem do rio.

À medida em que avançavam rio adentro, o menino pesava cada vez mais às suas costas, como se fosse o peso do mundo inteiro. Diante de seu espanto, o menino lhe disse: "Tiveste às costas mais que o mundo inteiro. Transportaste o Criador de todas as coisas. Sou Jesus, aquele a quem serves".

Por isso São Cristóvão é invocado por todos antes de fazerem uma jornada. Em algumas cidades é costume os motoristas levarem seus veículos para serem bentos no dia 25 de julho na igreja de São Cristóvão.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

NOSSA SENHORA DO CARMO - 16 DE JULHO.


Conta à história de um livro muito antigo da ordem, que comenta a visão de Elias mostrando a Virgem dirigindo-se ao Monte Carmelo em forma de uma nuvem que saia da terra. Os monges, no ano 93 da era cristã construíram no Carmelo uma capela à Virgem.

No século 13, os monges foram expulsos do Carmelo pelos sarracenos a partir de então, se espalharam pelo Ocidente e fundaram vários mosteiros. Divulgaram a sua devoção a Nossa Senhora do Carmo.

Em 16 de Julho de 1251, o primeiro superior da Ordem, São Simão Stock, á noite pedia a Nossa Senhora que desse um sinal de sua proteção a Ordem do Carmo. A Virgem Maria lhe aparece, acompanhada de anjos, segurando nas mãos o escapulário da Ordem, e lhe diz: “Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo”. Vem daí a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

O Papa Pio XII recomendou essa devoção que entende o escapulário como uma veste Mariana, símbolo da proteção da Mãe de Deus.

A devoção a Nossa Senhora do Carmo é muito antiga e espalhada por todo o mundo. Sua festa é comemorada em 16 de Julho.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SANTA PAULINA - 9 DE JULHO

A Santa Igreja comemora no dia 9 de Julho a festa da primeira santa brasileira, Santa Paulina.

Amábile Lúcia Visintainer, hoje Santa Madre Paulina, nasceu aos 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, Província de Trento, Itália.

Em setembro de 1875, a família emigrou para o Brasil, no Estado de Santa Catarina, no atual município de Nova Trento.

Amábile, depois da primeira comunhão, recebida mais ou menos aos 12 anos, começou a participar no apostolado paroquial: Catecismo aos pequenos, visitas aos Doentes e limpeza da Capela.

No dia 12 de julho de 1890, junto com a amiga Virgínia Rosa Nicolodi, Amábile acolheu uma doente de câncer em fase terminal, dando início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, aprovada pelo Bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros, aos 25 de agosto de 1895.

Em dezembro de 1895, Amábile e as duas primeiras companheiras Virgínia e Teresa Anna Maule fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. A santidade e a vida apostólica de Madre Paulina e de suas Irmãs atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam.

Em 1903, Madre Paulina foi eleita Superiora Geral por toda a vida pelas Irmãs da nascente congregação. Deixou Nova Trento e estabeleceu-se em São Paulo, no Bairro Ipiranga, atendendo crianças órfãs, filhos dos ex-escravos e dos escravos idosos e abandonados.
Em 1909, foi deposta do cargo de Superiora Geral pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, e enviada a trabalhar com os doentes da Santa Casa e os velhinhos do Asilo São Vicente de Paulo em Bragança Paulista, sem poder nunca mais ocupar algum cargo na sua Congregação.

Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e pelo sofrimento: tudo feito e aceito para que a Congregação das Irmãzinhas fosse adiante e “Nosso Senhor fosse conhecido, amado e adorado por todos em todo o mundo”.

Em 1918, com o consentimento de Dom Duarte, foi chamada pela Superiora Geral, Madre Vicência Teodora, sua sucessora, à “Casa Madre” no Ipiranga, e aí permaneceu até a morte, numa vida retirada, tecida de oração e assistência às Irmãs doentes.

Como “Venerada Madre Fundadora” foi colocada em destaque por ocasião do Decreto de Louvor concedido pela Santa Sé à Congregação das Irmãzinhas aos 19 de maio de 1933 e na celebração do cinqüentenário da fundação, aos 12 de julho de 1940, quando Madre Paulina fez o seu testamento espiritual: “Sede bem humildes, confiai sempre e muito na Divina Providência; nunca, jamais, desanimeis, embora venham ventos contrários. Novamente vos digo: confiai em Deus e em Maria Imaculada; permanecei firmes e adiante!”.

A partir de 1938, Madre Paulina começou a acusar graves distúrbios porque estava doente de diabetes. Após duas cirurgias, nas quais sofreu amputação do dedo médio e depois do braço direito, passou os últimos meses vítima da cegueira. Morreu aos 9 de julho de 1942; e suas últimas palavras foram: “seja feita a vontade de Deus”.

A página mais luminosa da santidade e da humildade de Madre Paulina foi escrita pela conduta que teve quando Dom Duarte lhe anunciou a sua deposição: “Se ajoelhou... se humilhou... respondeu que estava prontíssima para entregar a Congregação... se oferecia espontaneamente para servir na Congregação como súdita”.

Terminado o capítulo de agosto de 1909, começava o holocausto doloroso e meritório de Madre Paulina, a quem o Arcebispo de São Paulo decretara: “Viva e morra na Congregação como súdita”. E permaneceu na sombra até a morte, em união com Deus, como declarou ao seu diretor espiritual, Pe. Luiz Maria Rossi, SJ: “a presença de Deus me é tão íntima que me parece impossível perdê-la e esta presença dá à minh‘alma uma alegria que não posso explicar”.

O carisma deixado por Madre Paulina para a sua Congregação se traduz na sensibilidade para perceber os clamores da realidade com suas necessidades e disponibilidade para servir, na Igreja, aos mais necessitados e aos que estão em situação de maior injustiça, com simplicidade, humildade e vida interior. É um servir alimentado por uma espiritualidade eucarístico-marial, pela qual toda a Irmãzinha faz de Jesus-Eucaristia o centro de sua vida alimentada por uma terna devoção à Virgem Imaculada e ao bom Pai São José.

Em 18 de Outubro de 1991 foi beatificada pelo Papa João Paulo II por ocasião da sua visita a Florianópolis. Foi por fim canonizada em 19 de maio de 2002 pelo mesmo Papa, recebendo oficialmente o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
SANTA MADRE PAULINA, ROGAI POR NÓS.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO - 29 DE JUNHO

A solenidade dos Santos Pedro e Paulo é uma das mais antigas do ano litúrgico e foi introduzida muito antes da festa do Natal.

São Pedro - seu verdadeiro nome era Simão, mas Cristo lhe mudou o nome e o chamou “pedra” para nele realizar o tema da pedra fundamental da Igreja. Simão Pedro é um dos primeiros a testemunhar a Ressurreição, ao encontrar o sepulcro vazio. Quando foi a Roma, Pedro cumpre sua missão de “pedra angular” e “ratifica” esta vocação com seu sangue.


São Paulo – também chamado “O Apóstolo dos gentios” converteu-se ao cristianismo na estrada de Damasco e se tornou o grande missionário do cristianismo. Percorreu a Ásia Menor, atravessou todo o Mediterrâneo em 4 ou 5 viagens. Elaborou a teologia cristã e ao lado dos Evangelhos suas epístolas são fontes de todo pensamento, vida e mística cristãs. Sofreu o martírio em Roma cerca do ano 67.

A igreja de Cristo sempre contou com pessoas decididas a favor do Reino de Deus. Pedro e Paulo edificaram a Santa Igreja por caminhos diferentes, foram anunciadores destemidos do Evangelho de Jesus Cristo: E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela". (Mt 16,18)

Pedro foi o primeiro apóstolo a fazer milagres em nome do Senhor e o instrumento para trazer o evangelho a todos. Batizando o pagão romano Cornélius, e dando no Consílho de Jerusalém a sua orientação para que a Nova Igreja convertesse a todos e se tornasse universal. (Do grego Katholikos). Esta é a grande mensagem de Pedro: a igreja de Jesus é Católica!

É certo que Pedro morreu em Roma e que seu martírio ocorreu no reinado do Imperador Nero, provavelmente em 64 DC. De acordo com a tradição Pedro foi crucificado de cabeça para baixo porque declarou não ter o mérito de ser morto da mesma maneira que o seu Mestre.

Paulo foi missionário fundador de inúmeras comunidades cristãs. Conhecido como o Apóstolo dos gentios, se converteu quando teve uma experiência com o próprio Jesus quando se caminhava para Damasco em perseguição aos cristãos. (Atos 9,1-19; 22:5-16 e 26,12-18).

Deixado cego por uma luz brilhante, que era o próprio Cristo, foi levado para Damasco e ficou por três dias na escuridão. Sendo batizado por Ananias, a pedido de Jesus, sua visão voltou e Paulo começou a pregar a sua fé com grande habilidade, convicção e persistência.

Um dos mais apaixonados escritores cristãos, Paulo foi aprisionado, espancado, afogado, apedrejado, e finalmente martirizado pela sua fé. Durante as suas jornadas missionárias ele escreveu muitas cartas. Um terço do novo testamento são as suas cartas. Seus admiráveis escritos tiveram um profundo efeito na teologia cristã.

Hoje somos chamados a anunciar a Boa nova de Jesus, com a mesma coragem desses dois discípulos. Não tenhamos medo das adversidades do mundo! Tenhamos sim a certeza da vida e da esperança que brota do Evangelho de Jesus.

Oração

Senhor, Deus Todo-Poderoso, pela intercessão dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, eu vos peço que envieis o Espírito Santo para que me defenda de todos os perigos, me ilumine o entendimento e me leve a conhecer a verdade de Vossa doutrina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - 27 DE JUNHO

Pouco se sabe a respeito da autoria artística do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, apesar de conhecidíssimo pelos católicos do mundo inteiro. Segundo especialistas, há forte indício que o artista seja grego, pois as inscrições estão neste idioma. Esta pintura deve ter sido executada no período compreendido entre os séculos XIII e XIV.

A tradução das quatro letras gregas na parte superior da tela significa “Mãe de Deus”. No quadro, o Menino Jesus, ao colo de Nossa Senhora contempla um dos anjos, que respectivamente seguram nas mãos instrumentos, da paixão e morte do Salvador: lança, vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos.

O Menino Jesus, amedrontado com a visão dos arcanjos Miguel e Gabriel segurando os referidos instrumentos, busca socorro no colo seguro da Mãe, já que uma das sandálias lhe resta ao pé esquerdo dependurada só pelo cadarço. Maria o acolhe maternalmente e nos fita com olhar terno, ao mesmo tempo triste, como sinal de apelo à humanidade pelos pecados, causa do sofrimento do seu Filho.

A tradução das letras gregas acima do ombro Menino, significam “Jesus Cristo”. Segundo tradições orientais, o quadro, uma pintura em estilo bizantino, é uma reprodução de uma pintura feita por São Lucas, que além de escritor, era também pintor.

Conta-se que na ilha de Creta, no século XV, havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um comerciante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma.

Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tormenta se acalmou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano.

Com a morte do comerciante, o quadro ficou de posse de uma mulher. Certo dia, Maria Santíssima, apareceu à filha desta mulher, uma menininha, expressando o desejo de que o quadro fosse venerado na Igreja de São Mateus.

A própria Virgem Maria, foi quem deu à menininha o título “Perpétuo Socorro” e lhe manifestou o desejo de ser invocada com este nome. A menininha contou o fato à sua mãe e esta resolveu seguir o indicado pela Virgem, entregando a imagem aos padres agostinianos, que residiam na Igreja de São Mateus, onde foi exposta à veneração pública, tornando-se centro de peregrinação católica.

No ano de 1866, o Papa Pio IX confiou o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aos missionários redentoristas, com a incumbência de torná-lo conhecido e amado em todo o mundo e de divulgar a devoção ao Perpétuo Socorro de Maria, cuja festa é celebrada no dia 27 de junho.

SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ - 26 DE JUNHO.

São Josemaria Escrivá nasceu em Barbastro (Espanha) a 9 de Janeiro de 1902. Foi ordenado sacerdote em Saragoça a 28 de Março de 1925.

No dia 2 de Outubro de 1928, Padre Josemaria Escrivá encontrava-se na casa central dos Padres de S. Vicente de Paulo em Madrid, a fazer um retiro espiritual juntamente com outros sacerdotes da diocese. Ao princípio da manhã, celebrou a Santa Missa. A seguir, regressou ao quarto e começou a reler as notas em que tinha compilando, durante os últimos anos, moções de Deus: inspirações, propósitos da sua oração...

E foi então que viu, com total clareza, a missão de que Deus o incumbia, aquilo pelo qual vinha rezando desde a sua juventude. Usava sempre o verbo ver para se referir àquela inspiração divina do dia 2 de Outubro, essa visão intelectual da vontade divina tal como Deus a queria e como deveria ser ao longo dos séculos.

Que viu? Viu, de modo inefável, pessoas de todas as nações e raças, de todas as culturas e mentalidades que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, na família, no trabalho, no círculo de amigos e conhecidos. Pessoas com ânsia de viver em Cristo, de se deixar transformar por Ele, de lutar pela santidade no meio das suas ocupações habituais no campo, na fábrica, ou no gabinete: em todas as profissões honestas da terra.

Viu multidões aspirando à santidade. Milhares de santos no meio do mundo. Pessoas que se esforçariam por santificar o trabalho, por santificar-se no trabalho e por santificar os outros com o trabalho; que lutariam por cristianizar o seu ambiente com o calor da sua proximidade de Cristo; que seriam, entre parentes e amigos, Cristo que passa. Pessoas com grande empenho por levar a fé e a mensagem cristã a todos os sectores da sociedade.

Viu cristãos correntes que viveriam em plenitude a vocação recebida no batismo. Apóstolos de Cristo, que falariam d’Ele com simplicidade, naturalmente, esforçando-se por levantar Cristo no cume de todas as atividades humanas, vivendo gozosamente a sua participação no sacerdócio de Cristo oferecendo a Deus cada dia o sacrifício santificante da sua própria existência.

Viu um caminho de santidade e de apostolado para servir a Igreja. Tudo aquilo, que ainda nem sequer tinha nome, era Igreja e para a Igreja. A vontade de Deus era muito clara: abrir a pessoas de qualquer idade, estado civil e condição social um novo panorama vocacional no meio da rua, para a sua Igreja, dirigido a pessoas de todas as idades, estados civis e condições sociais. Era um novo horizonte eclesial que prometia frutos abundantes de santidade e de apostolado em toda a terra.

O Padre Josemaria ajoelhou-se, comovido, enquanto repicavam os sinos da igreja próxima de Nossa Senhora dos Anjos, no dia da sua festa. “Tinha vinte e seis anos, graça de Deus e bom humor. E nada mais. E tinha de fazer o Opus Dei”.

Faleceu repentinamente em Roma a 26 de Junho de 1975, quando acabava de olhar com muita devoção para uma imagem de Nossa Senhora que presidia o seu gabinete de trabalho. Nesse momento, o Opus Dei estava espalhado pelos cinco continentes e contava com mais de 60.000 membros de 80 nacionalidades, ao serviço da Igreja.
O Santo Padre João Paulo II canonizou o Fundador do Opus Dei em Roma, a 6 de Outubro de 2002. A sua festa litúrgica celebra-se a 26 de Junho.

O corpo de S. Josemaria Escrivá repousa na igreja prelatícia de Santa Maria da Paz - viale Bruno Buozzi, 75, Roma.

Fonte: Opus Dei.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

SÃO JOÃO BATISTA - 24 DE JUNHO.


O evangelista São Lucas, narra às circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino João. Segundo São Lucas, João que mais adiante seria mais conhecido como João Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus Cristo. Isabel, estéril e de idade avançada, viu sua vontade de ter filhos atendida por Deus, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que sua esposa lhe daria um filho e que devia se chamar João.

Maria na anunciação feita pelo anjo Gabriel de que Ela seria a Mãe do Messias esperado, também ficou sabendo da gravidez de sua parenta Isabel. Ao tomar conhecimento deste fato, foi ao encontro de Isabel para visitá-la. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1,41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de Cristo.

A importância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias. Não cessava de chamar os homens à conversão. Insistia e os advertia para que se arrependessem e se convertessem, pois o reino de Deus estava próximo.

Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação corporal nas águas do rio Jordão, para simbolizar uma mudança interior de conduta e de vida.

São João Batista sempre levou uma vida humilde e correta, jamais a vaidade, o orgulho e a soberba, estiveram presentes em seus atos, os relatos evangélicos comprovam isto.

Em uma das passagens do evangelho, ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca: "Não sou eu o Cristo, mas sou enviado adiante dele" (Jo 3, 28). Em outra passagem sacerdotes e levitas o interrogam se ele era o profeta Elias é a sua resposta é de negação “Não o sou” (Jo 1, 21). Sua humildade era tanta, que ele dizia que não era digno de desatar a correia da sandália daquele que estava por vir. (Jo 1, 27).

Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o rumo certo, ao exclamar: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29).
João batizou Jesus às margens do rio Jordão, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?" (Mt 3,14).

João Batista foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante, este havia desposado Herodíades a mulher de seu irmão Filipe. Herodíades então se voltou contra João Batista e queria matá-lo, mas não podia, porque Herodes tinha medo de João e sabendo que era homem justo e santo o protegia. E quando o ouvia, ficava confuso.

Por ocasião do aniversário de Herodes, este fez um banquete e convidou pessoas importantes da Galiléia, durante o banquete, Salomé, filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e aos presentes. Herodes encantado disse a moça: "Pede-me o que quiseres e te darei”. Salomé pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. Assim que os discípulos de João souberam de sua morte, foram lá, pegaram o corpo e o sepultaram. (Mc 6,14-29).

São João Batista, é o único santo da Igreja Católica que a sua festa é comemorada na data de seu nascimento.

SÃO JOÃO AJUDAI-ME A FAZER PENITÊNCIA DAS MINHAS FALTAS, PARA QUE EU ME TORNE DIGNO DO PERDÃO DAQUELE QUE VÓS ANUNCIASTES COM ESTAS PALAVRAS: “EIS O CORDEIRO DE DEUS, EIS AQUELE QUE TIRA OS PECADOS DO MUNDO”.

terça-feira, 15 de junho de 2010

O MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO.


Somos destinatários da Mensagem de Deus

Na antiga cidade de Lanciano na Itália, um povoado antiqüíssimo, cujo nome significa “ancião ou velho”, conserva, nestes últimos doze séculos, o primeiro e o maior milagre Eucarístico da Igreja Católica.

Essa hospitaleira cidade situada sobre uma suave colina, agraciada pelo sorriso do mar Adriático e protegida às costas por uma cadeia de montanhas, guarda dentro de seus muros um grandioso milagre numa igreja cujo nome é São Francisco.

Por meio desse milagre, conhecido como Milagre Eucarístico, somos destinatários da mensagem de Deus. Esse fato nos faz entender que Deus quer recomeçar um diálogo e restabelecer uma comunicação com a humanidade já esquecida dele.

Lembramos que esse extraordinário milagre deu aos olhos humanos a grande oportunidade de contemplar as espécies eucarísticas do pão e do vinho, dilacerando os véus que as cobriam, dando oportunidade aos olhos humanos de presenciar o Corpo e o Sangue do Senhor transformado do pão e do vinho oferecidos.

A hóstia inteira, aquela usada pelo Sacerdote, transformou-se em Carne; todo o vinho que estava no cálice, transformou-se em Sangue! Esse milagre é sensível, atual e visível a todos e nos foi oferecido para crermos ainda mais nas seguintes palavras: “Ele tomou o pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado em favor de vós”.(Lc22,19-20)


Conhecendo o Milagre Eucarístico de Lanciano

A seguir podemos conhecer mais a respeito desse milagre numa narração detalhada escrita por um cronista de nome desconhecido no ano de 1631:

“Nesta cidade de Lanciano, por volta dos anos 700 do Nosso Senhor, encontrou-se no mosteiro de São Legonciano, onde habitavam os monges de São Basílio, hoje denominado de São Francisco, um monge não muito firme na fé que, embora letrado nas ciências do mundo, ignorava a de Deus; dia após dia andava cada vez mais incerto se na hóstia consagrada houvesse o verdadeiro Corpo de Cristo, assim como, no vinho o verdadeiro Sangue.

Todavia, não abandonado pela graça devido ao contínuo orar, constantemente pedia a Deus que lhe tirasse do coração aquela chaga que estava lhe envenenando a alma. Foi então, quando Deus, Pai de misericórdia e de toda a consolação, fez-lhe a mesma graça que já partilhara ao Apóstolo São Tomé.

Foi então, que em uma manhã, durante a santa missa, depois de ter proferido as Santíssimas Palavras da Consagração, mais do que nunca se encontrava mergulhado no seu antigo erro; viu, então, o pão transforma-se em Carne e o vinho em Sangue.

Por tamanho e tão estupendo milagre o sacerdote aterrorizado e confuso ficou bastante tempo como que transportado em um divino êxtase. Mas, finalmente, cedendo ao contentamento, que lhe enchia a alma e com o rosto repleto de lágrimas, virando-se aos fiéis assim disse:

“ Ó felizes assistentes, aos quais o Bendito Deus, para confundir a minha incredulidade, quis revelar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos: Vinde irmãos, e contemplai o nosso Deus transformado diante de nós: Eis a Carne e o Sangue do nosso diletíssimo Cristo”

Ao som dessas palavras correu o ávido público com devota participação ao altar começaram também a verter lágrimas e a gritar por misericórdia.

Difundida a fama de tão raro e singular Milagre por toda a cidade, era impossível contar os atos de contrição que homens e mulheres apressados procuravam descobrir.

Alguns confusos, com vozes devotas, clamavam a divina piedade, outros, flagelando-se o peito, davam-se por culpados pelos erros cometidos; outros ainda, com tom submisso e ininterruptos suspiros, se diziam indignos de contemplar tão precioso tesouro; outros, enfim, com tácito e reverente silêncio admiravam, se espantavam, louvavam e agradeciam o bondoso Deus que se havia querido submeter ao senso mortal a sua imortal e incompreensível Majestade.”

Ao ler esse relato vemos que o milagre Lanciano transformou em realidade o mistério da Eucaristia, centro vital da nossa Igreja, desvendando-se e transformando-se em testemunho vivo e eloqüente, não só para aqueles fiéis que presenciaram o acontecimento, mas para um número sempre crescente de peregrinos que procuram a Deus nesta localidade.

Ao decorrer dos anos, além desse majestoso acontecimento, muitos outros relatos interessantes vêem acontecendo na vida das pessoas que se ajoelham diante do Santíssimo Sacramento para prestar a Deus um culto por meio de orações, louvores, agradecimentos e pedidos.


Inscrição do ano de 1574 na Igreja de São Francisco


Encontramos na Igreja de São Francisco uma inscrição que ainda hoje está legível aos olhos dos visitantes. Ela foi feita pelo então Bispo de Lanciano, Monsenhor Rodrigues Gaspare, homem eclesiástico e de rigorosa consciência histórica e data de 17 de fevereiro de 1574.

Acerca dos anos 700, nesta Igreja então sob o nome de São Leguntiano, dos monges São Basílio, duvidou um monge sacerdote que na hóstia consagrada houvesse o Corpo do Nosso Senhor, e no vinho Sangue. Celebrada a missa e ditas as palavras da consagração, viu feita Carne a hóstia e Sangue o vinho. Foram mostradas estas coisas aos circunstantes e, em seguida, a todo o povo. A Carne é inteira e o Sangue dividido em cinco partes desiguais que tanto pesam unidas quanto cada uma separada”.


Corpo e Sangue de Cristo

“Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir
a minha incredulidade,o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e
tornar-se visível aos vossos olhos.
Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós.
Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”

Ainda hoje quando visitamos a Igreja de São Francisco, lugar especial de graça, observamos que a Hóstia-Carne possui o mesmo tamanho da hóstia usada na Igreja latina. A sua cor é levemente escura e, quando olhada contra a luz, adquire um colorido róseo.

Quanto ao Sangue tem uma cor pálida tendente ao amarelo-ocre e está coagulado em cinco glóbulos irregulares e diferentes um do outro em sua forma e tamanho.

Desde 1713 a Carne está guardada num artístico ostensório de prata de estilo napolitano, finamente cinzelado. Enquanto que o Sangue fica dentro de uma rica e antiga âmbula em cristal de rocha.

Por vontade do bispo da Vila Chieti, Laudulfo e pela Bula Pontifícia de 12 de maio de 1252, os Frades Menores Conventuais guardam o Milagre Eucarístico. Antes, porém, desse período a tarefa de guardar essas preciosas relíquias coube aos monges da Ordem de São Basílio até 1176 e aos Beneditinos até o ano 1252.

No ano 1258 os Franciscanos responsáveis pelo Milagre Eucarístico construíram o Santuário que atualmente existe. No ano de 1700 esse Santuário foi reformado e do estilo romano-gótico passou para o estilo barroco.

O conhecido “Milagre de Lanciano” ficou exposto primeiramente numa capela ao lado do altar maior, e no ano de 1636 foi colocado num altar lateral da nave principal da igreja.

Somente a partir do ano 1902 é que o Milagre Eucarístico está exposto num tabernáculo do altar erigido pelo próprio povo de Lanciano. Esse altar fica no centro do presbitério da Igreja de São Francisco lugar que pode ser visto até hoje


Análise Científica

“A ciência não elimina o mistério...um pouco de ciência afasta de Deus,
muita ciência reconduz a Ele.” (L. Pasteur)

No mundo atual dominado pela ciência e pela técnica, e no qual ambas parecem querer devorar o espaço do venerável, do sobrenatural e do divino, encontramos um paradoxo: a ciência se dobra ao sagrado, reconhecendo com lealdade e dignidade que a verdade científica não é a totalidade da verdade, pois existem fatos que superam o dado experimental.

Pela fé podemos crer em Jesus que se revela na Eucaristia. A Eucaristia que hoje comungamos é o pão e o vinho consagrados pelo Senhor e que se transformaram na Última Ceia no seu Corpo e no seu Sangue. Jesus renovou também essa entrega a cada um de nós no seu sacrifício na Cruz.
O milagre da Eucaristia, que se tornou evidente aos olhos humanos em Lanciano, se repete e se repetirá em todos os tempos: no passado, no presente, e no futuro. Ao longo de mais de 2000 anos, o pão e o vinho, consagrados pelo sacerdote, se convertem, real e substancialmente, no Corpo e Sangue de Cristo.

Evidente aos olhos da fé e sob as espécies sacramentais Jesus se revela e está a nossa espera nos altares das nossas Igrejas, nos sacrários, nos ostensórios e nas mãos dos sacerdotes ou dos ministros da eucaristia. E nessa relação amorosa com a humanidade Jesus pede para estarmos sempre junto dele.

Everenice chiavon Ara
Santuário de Adoração Perpétua

Paróquia Santíssima Virgem