PARÓQUIA SANTÍSSIMA VIRGEM - SÃO BERNARDO DO CAMPO - SÃO PAULO - BRASIL
JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE
Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.
Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.
Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.
A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.
“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).
ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
SOLENIDADE DA SANTA MÃE DE DEUS, MARIA SANTÍSSIMA - 1º DE JANEIRO DE 2011 - FELIZ E ABENÇOADO ANO NOVO.
“MARIA NOS TRAZ O CRISTO, NOSSA PAZ”
É início de ano! É tempo de renovar as esperanças! Celebramos a festa de Maria Santíssima, aclamada como Mãe de Deus ( Theotokos). Reconhecemos não só o mistério da maternidade divina de Maria, mas principalmente, sua participação no mistério da vinda do Salvador – Jesus cristo, o príncipe da Paz.
Iniciando um novo ano civil, recordemos todo o esforço realizado para que a Paz reine no mundo.
O dogma da Maternidade Divina se refere a que a Virgem Maria é verdadeira Mãe de Deus e foi solenemente definido pelo Concílio de Éfeso em 431.
Esta verdade está firmada nos evangelhos: A anunciação é testemunha irrefutável, conforme lemos em Lucas: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus”. (Lc 1 26-36)
Na visita de Maria a sua prima Isabel, São Lucas nos escreve: “Ora, quando Isabel ouviu a saudação a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1 42,43) Vemos aí Isabel, pelo Espírito Santo, chamando Maria de mãe de Deus.
O Concílio Vaticano II faz referência a esse dogma da seguinte maneira: “Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 66).
É bom lembrar que todo aquele que não aceita a maternidade divina de Maria, acaba incorrendo inevitavelmente num erro. Ela é Mãe da natureza humana do Senhor, a qual subsiste na pessoa divina do Verbo Encarnado. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1,1). O Filho da Virgem Maria e o Filho de Deus não são dois filhos, mas sim um único e só Filho.
O sangue que derramou no calvário para a redenção do homem era também o sangue da Virgem Maria. Foi no seio de Maria que o Verbo, tomou forma humana. No mistério da salvação do homem, o Senhor Jesus e a Virgem Maria estão intimamente ligados.
Maria é verdadeiramente a mãe de Deus encarnado em Jesus Cristo. A definição como Mater Dei (em latim) ou Theotokos (em grego) foi afirmado por diversos Padres da igreja nos três primeiros séculos, como Inácio (107), Orígenes (254), Atanásio (330) e João Crisóstomo (400). O terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso decretou esta doutrina dogmaticamente em 431.
SANTA CATARINA LABOURÉ - 31 DE DEZEMBRO.
Santa Catarina Labouré nasceu na França, no dia 2 de maio de 1806 numa família de agricultores. No dia 21 de abril entrou na ordem religiosa das “Filhas da Caridade” e fez o noviciado na Casa Madre em Paris,“Rue du Bac”. Foi lá que em 1830, Nossa Senhora das Graças apareceu a Santa Catarina e lhe disse: “Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço”. Durante toda a sua permanência na “Rue du Bac”, Santa Catarina viu Jesus na Hóstia consagrada, na Comunhão e na Exposição do Santíssimo Sacramento.
A própria Santa Catarina nos narra o momento em que Nossa Senhora se manifesta a ela:
“No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde, em Paris França, estava eu fazendo a meditação em profundo silêncio quando me pareceu ouvir do lado direito da capela um rumor, como o roçar de uma roupa de seda. Ao dirigir o olhar para aquele lado, vi a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José”.
"A sua estatura era mediana, e tal era a sua beleza que me é impossível descrevê-la. Estava em pé, a sua roupa era de seda e de cor branca-aurora, bem fechada e com as mangas simples. Da cabeça descia um véu branco até os pés. O rosto estava suficientemente descoberto, os pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo, ou pelo menos eu vi somente a metade. Suas mãos, erguidas à altura da cintura, seguravam de modo natural outro globo menor, que representava o universo. Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente enquanto apresentava o globo a Nosso Senhor. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra, algumas maiores, outras menores, e que emitiam raios luminosos".
"Naquele momento eu era e não era... Estava exultante. E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
"Então ouvi uma voz que me disse: “Mande cunhar uma medalha conforme este modelo; todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças; leve-a principalmente no pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”.
"No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monogramo de Maria, isto é, a letra “M” com uma cruz em cima e, como base dessa cruz, uma linha grossa, ou seja, a letra “I”, monograma de Jesus. Sob os dois monogramas haviam os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada”.
Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a Medalha foi cunhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso difundi-la”.
(Fonte escrito de Maximiliano Kolbe artigo 1011)
Santa Catarina faleceu em 31 de dezembro de 1876. Seu corpo foi exumado em 1933, sendo encontrado incorrupto, e hoje é exposto à veneração na capela de sua Ordem, a mesma onde aconteceram as visões, na Rue du Bac, 140, em Paris. Foi canonizada em 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII.
A própria Santa Catarina nos narra o momento em que Nossa Senhora se manifesta a ela:
“No dia 27 de novembro de 1830, que era o sábado anterior ao primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde, em Paris França, estava eu fazendo a meditação em profundo silêncio quando me pareceu ouvir do lado direito da capela um rumor, como o roçar de uma roupa de seda. Ao dirigir o olhar para aquele lado, vi a Santíssima Virgem na altura do quadro de São José”.
"A sua estatura era mediana, e tal era a sua beleza que me é impossível descrevê-la. Estava em pé, a sua roupa era de seda e de cor branca-aurora, bem fechada e com as mangas simples. Da cabeça descia um véu branco até os pés. O rosto estava suficientemente descoberto, os pés se apoiavam sobre um globo, ou melhor, sobre metade de um globo, ou pelo menos eu vi somente a metade. Suas mãos, erguidas à altura da cintura, seguravam de modo natural outro globo menor, que representava o universo. Ela tinha os olhos voltados para o céu, e o seu rosto se tornou resplandecente enquanto apresentava o globo a Nosso Senhor. De repente, seus dedos se cobriram de anéis, ornados de pedras preciosas, uma mais bela do que a outra, algumas maiores, outras menores, e que emitiam raios luminosos".
"Naquele momento eu era e não era... Estava exultante. E então começou a se formar ao redor da Santíssima Virgem um quadro um tanto oval, sobre o qual, no alto, numa espécie de semicírculo, da mão direita para a esquerda de Maria se liam estas palavras, escritas com letras de ouro: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
"Então ouvi uma voz que me disse: “Mande cunhar uma medalha conforme este modelo; todas as pessoas que a carregarem, receberão grandes graças; leve-a principalmente no pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a carregarem com confiança”.
"No mesmo instante pareceu-me que o quadro virou e eu vi o reverso da medalha. Havia o monogramo de Maria, isto é, a letra “M” com uma cruz em cima e, como base dessa cruz, uma linha grossa, ou seja, a letra “I”, monograma de Jesus. Sob os dois monogramas haviam os Sagrados Corações de Jesus e de Maria, o primeiro rodeado por uma coroa de espinhos e o segundo traspassado por uma espada”.
Em 1832, dois anos após as aparições, o pedido de Maria foi atendido e a Medalha foi cunhada. Uma das primeiras pessoas a recebê-la foi a Irmã Catarina, a qual, logo que a teve entre as mãos, a beijou várias vezes com afeto e disse: “Agora é preciso difundi-la”.
(Fonte escrito de Maximiliano Kolbe artigo 1011)
Santa Catarina faleceu em 31 de dezembro de 1876. Seu corpo foi exumado em 1933, sendo encontrado incorrupto, e hoje é exposto à veneração na capela de sua Ordem, a mesma onde aconteceram as visões, na Rue du Bac, 140, em Paris. Foi canonizada em 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII.
domingo, 27 de dezembro de 2009
SÃO JOÃO APÓSTOLO - 27 DE DEZEMBRO.
Sabemos pelos Evangelhos que São João era filho de Zebedeu e Salomé. (Mt 27,56; Mc 15,40). Junto com seu irmão Tiago, que era pescador, auxiliava seu pai na pesca no mar da Galiléia.
Nasceu provavelmente em Betsaida, tal como outros dois irmãos, Simão e André, também pescadores. Eram discípulos de São João Batista, o Precursor. Deste haviam recebido o batismo, zelosos que eram preparando-se para a vinda do Messias prometido.
Certa vez, estava João Batista com dois de seus discípulos, quando passou Jesus a alguma distância. O Batista exclama: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, o irmão de Simão Pedro era um dos dois que ouviram as palavras de João Batista e seguiram Jesus. Identificou-se como sendo o segundo discípulo o apóstolo João, pois a expressão “Eis o cordeiro de Deus” ficou tão gravada no coração do jovem João, que ele mesmo se referiria mais tarde a Cristo como “O Cordeiro” (Jo, 1, 35 a 40).
Algumas semanas depois estavam Simão e André lançando as redes às águas, quando passou Jesus e lhes disse: "Vinde em meu seguimento e eu vos farei pescadores de homens". Mais adiante estavam Tiago e João numa barca, consertando as redes. "E chamou-os logo. E eles deixaram na barca seu pai Zebedeu, com os empregados, e o seguiram" (Mc 1, 16 a 20).
Desde logo, Pedro, Tiago e João Tornaram-se os "escolhidos dentre os escolhidos". E, como tais, participaram de alguns dos mais notáveis episódios na vida do Salvador, como a ressurreição da filha de Jairo, a Transfiguração no Tabor e a agonia no Horto das Oliveiras.
São João foi também um dos quatro que estavam presentes quando Jesus revelou os sinais da ruína de Jerusalém e do fim do mundo. Mais tarde, com São Pedro, a quem o unia respeitosa e profunda amizade, foi encarregado de preparar a Última Ceia (Lc 22,8).
Uma das maiores provas de afeição de Nosso Senhor a São João deu-se na Última Ceia. Quis o Divino Mestre ter à sua direita o Apóstolo, permitindo-lhe a familiaridade de recostar-se em seu coração.
São João teve porém um momento de temor, foi quando os inimigos prenderam Jesus, “Então todos o abandonaram e fugiram” (Mc 14,50). Era o momento em que Nosso Senhor mais precisava de apoio!
“Simão Pedro e mais outro discípulo seguiram Jesus até o pátio da casa do sumo sacerdote” (Jo 18,15). Com o coração angustiado João aguarda lá a sentença que a de cair sobre seu amado Mestre. A ele coube o dever amargo de comunicar a Maria Santíssima o que se passava com seu Filho. Acompanhou-a então no caminho do Calvário e com Ela permaneceu ao pé da cruz. Era o sinal evidente de seu arrependimento.
Foi então que, recebendo-a como Mãe, obteve o maior legado que criatura humana jamais podia receber. Quando Jesus viu a sua mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher eis ai o teu filho!”. Depois disse ao discípulo: “Eis ai a tua mãe!” (Jo 19 26,27). João apóstolo representava naquele momento todos os fiéis. E que, por meio dele, Maria nos foi dada por Mãe, e nós a Ela como filhos. Mas João foi o primeiro em tal adoção. Foi ele também o único dos apóstolos a presenciar e a sofrer o drama do Gólgota.
Quando, no Domingo da Ressurreição, Maria Madalena veio dizer aos apóstolos que o túmulo estava vazio, foi ele o primeiro a correr, seguido de Pedro, para o local. E depois, estando no Mar de Tiberíades, aparecendo Nosso Senhor na margem, foi o primeiro a reconhecê-Lo.
São Paulo, em uma de suas viagens a Jerusalém, narra em sua Epístola aos Gálatas (2, 9) que lá encontrou "Tiago, Cleofas e João, que são considerados as colunas, e que eles, reconhecendo a graça que me foi dada para pregar o Evangelho aos gentios, deram as mãos a mim e a Barnabé em sinal de comunhão".
Depois disso os Evangelhos se calam a respeito de São João. Mas resta a Tradição. Segundo esta, ele permaneceu com Maria Santíssima durante o que restou de sua vida mortal, dedicando-se também à pregação.
O Imperador Domiciano o fez prender e levar a Roma, sendo flagelado e colocado num caldeirão de azeite fervendo. Mas o apóstolo saiu dele ileso sem sofrer dano algum. Domiciano, espantado com o grande milagre, não ousou atentar uma segunda vez contra ele, mas o exilou na ilha de Patmos, que era pouco mais do que um rochedo. Foi ali, segundo a tradição, que São João escreveu o mais profético dos livros das Sagradas Escrituras, o Apocalipse.
Após a morte de Domiciano, o Apóstolo voltou a Éfeso. É lá que, segundo vários Padres e Doutores da Igreja, para combater as doutrinas nascentes que negavam a natureza divina de Cristo, escreveu ele seu Evangelho. Ordenou antes a todos os fiéis um jejum que ele mesmo observou rigorosamente, para em seguida ditar a seu discípulo Prócoro, no alto de uma montanha, o monumento que é seu Evangelho. Transportado em Deus, com um vôo de águia, ele o começa de uma altura sublime: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus".
Segundo uma tradição, o discípulo que Jesus amava teria morrido em Éfeso, provavelmente em 27 de dezembro do ano 101 ou 102.
Nasceu provavelmente em Betsaida, tal como outros dois irmãos, Simão e André, também pescadores. Eram discípulos de São João Batista, o Precursor. Deste haviam recebido o batismo, zelosos que eram preparando-se para a vinda do Messias prometido.
Certa vez, estava João Batista com dois de seus discípulos, quando passou Jesus a alguma distância. O Batista exclama: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, o irmão de Simão Pedro era um dos dois que ouviram as palavras de João Batista e seguiram Jesus. Identificou-se como sendo o segundo discípulo o apóstolo João, pois a expressão “Eis o cordeiro de Deus” ficou tão gravada no coração do jovem João, que ele mesmo se referiria mais tarde a Cristo como “O Cordeiro” (Jo, 1, 35 a 40).
Algumas semanas depois estavam Simão e André lançando as redes às águas, quando passou Jesus e lhes disse: "Vinde em meu seguimento e eu vos farei pescadores de homens". Mais adiante estavam Tiago e João numa barca, consertando as redes. "E chamou-os logo. E eles deixaram na barca seu pai Zebedeu, com os empregados, e o seguiram" (Mc 1, 16 a 20).
Desde logo, Pedro, Tiago e João Tornaram-se os "escolhidos dentre os escolhidos". E, como tais, participaram de alguns dos mais notáveis episódios na vida do Salvador, como a ressurreição da filha de Jairo, a Transfiguração no Tabor e a agonia no Horto das Oliveiras.
São João foi também um dos quatro que estavam presentes quando Jesus revelou os sinais da ruína de Jerusalém e do fim do mundo. Mais tarde, com São Pedro, a quem o unia respeitosa e profunda amizade, foi encarregado de preparar a Última Ceia (Lc 22,8).
Uma das maiores provas de afeição de Nosso Senhor a São João deu-se na Última Ceia. Quis o Divino Mestre ter à sua direita o Apóstolo, permitindo-lhe a familiaridade de recostar-se em seu coração.
São João teve porém um momento de temor, foi quando os inimigos prenderam Jesus, “Então todos o abandonaram e fugiram” (Mc 14,50). Era o momento em que Nosso Senhor mais precisava de apoio!
“Simão Pedro e mais outro discípulo seguiram Jesus até o pátio da casa do sumo sacerdote” (Jo 18,15). Com o coração angustiado João aguarda lá a sentença que a de cair sobre seu amado Mestre. A ele coube o dever amargo de comunicar a Maria Santíssima o que se passava com seu Filho. Acompanhou-a então no caminho do Calvário e com Ela permaneceu ao pé da cruz. Era o sinal evidente de seu arrependimento.
Foi então que, recebendo-a como Mãe, obteve o maior legado que criatura humana jamais podia receber. Quando Jesus viu a sua mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher eis ai o teu filho!”. Depois disse ao discípulo: “Eis ai a tua mãe!” (Jo 19 26,27). João apóstolo representava naquele momento todos os fiéis. E que, por meio dele, Maria nos foi dada por Mãe, e nós a Ela como filhos. Mas João foi o primeiro em tal adoção. Foi ele também o único dos apóstolos a presenciar e a sofrer o drama do Gólgota.
Quando, no Domingo da Ressurreição, Maria Madalena veio dizer aos apóstolos que o túmulo estava vazio, foi ele o primeiro a correr, seguido de Pedro, para o local. E depois, estando no Mar de Tiberíades, aparecendo Nosso Senhor na margem, foi o primeiro a reconhecê-Lo.
São Paulo, em uma de suas viagens a Jerusalém, narra em sua Epístola aos Gálatas (2, 9) que lá encontrou "Tiago, Cleofas e João, que são considerados as colunas, e que eles, reconhecendo a graça que me foi dada para pregar o Evangelho aos gentios, deram as mãos a mim e a Barnabé em sinal de comunhão".
Depois disso os Evangelhos se calam a respeito de São João. Mas resta a Tradição. Segundo esta, ele permaneceu com Maria Santíssima durante o que restou de sua vida mortal, dedicando-se também à pregação.
O Imperador Domiciano o fez prender e levar a Roma, sendo flagelado e colocado num caldeirão de azeite fervendo. Mas o apóstolo saiu dele ileso sem sofrer dano algum. Domiciano, espantado com o grande milagre, não ousou atentar uma segunda vez contra ele, mas o exilou na ilha de Patmos, que era pouco mais do que um rochedo. Foi ali, segundo a tradição, que São João escreveu o mais profético dos livros das Sagradas Escrituras, o Apocalipse.
Após a morte de Domiciano, o Apóstolo voltou a Éfeso. É lá que, segundo vários Padres e Doutores da Igreja, para combater as doutrinas nascentes que negavam a natureza divina de Cristo, escreveu ele seu Evangelho. Ordenou antes a todos os fiéis um jejum que ele mesmo observou rigorosamente, para em seguida ditar a seu discípulo Prócoro, no alto de uma montanha, o monumento que é seu Evangelho. Transportado em Deus, com um vôo de águia, ele o começa de uma altura sublime: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus".
Segundo uma tradição, o discípulo que Jesus amava teria morrido em Éfeso, provavelmente em 27 de dezembro do ano 101 ou 102.
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA - 27 DE DEZEMBRO.
"NOSSA FAMÍLIA É A CASA DE DEUS!"
Ao celebrarmos a festa da sagrada família de Nazaré, ofertamos nossa própria família a Deus para que, a exemplo da casa que acolheu Jesus, nós e nossa casa também o acolhamos!
O Messias quis começar a sua tarefa redentora no seio de uma família simples, normal. O lar onde nasceu foi a primeira realidade humana que Jesus santificou com a sua presença.
Ao participar da Família de Nazaré e nela aprender os valores humanos e religiosos de seu tempo, Jesus valoriza o papel da família. O espaço familiar, iluminado pela fé, torna-se ambiente propício para se viver os valores cristãos.
Compreensão, união, perdão e comunhão.
A vida da Sagrada Família não foi nada fácil, Jesus nasceu em um presépio e foi reclinado em uma manjedoura, porque não havia outro lugar para eles na sala. (Lc 2,7).
Neste lar José era o chefe de família, a ele cabia a tarefa de sustentar Jesus e Maria com o seu trabalho. Foi ele quem recebeu a mensagem do nome que devia dar ao Menino, e as indicações para proteger o Filho; a fuga para o Egito e o retorno a pátria. Dele aprendeu Jesus o seu ofício, o meio de ganhar a vida.
De Maria Jesus aprendeu a falar ditos populares cheios de sabedoria, que mais tarde utilizaria na sua pregação.
Efetivamente foi na humilde morada de Nazaré que começaram a se desenrolar, entre os membros da Sagrada Família, as primeiras páginas do Novo Testamento.
O testemunho do Cristo e de seus pais demonstra, também, o imenso resplendor que pode atingir uma vida familiar comum, vivenciada em Deus, na simplicidade e num grande amor compartilhado.
Inspirados pelo exemplo da Sagrada Família busquemos viver os valores cristãos em nossos lares
Ao celebrarmos a festa da sagrada família de Nazaré, ofertamos nossa própria família a Deus para que, a exemplo da casa que acolheu Jesus, nós e nossa casa também o acolhamos!
O Messias quis começar a sua tarefa redentora no seio de uma família simples, normal. O lar onde nasceu foi a primeira realidade humana que Jesus santificou com a sua presença.
Ao participar da Família de Nazaré e nela aprender os valores humanos e religiosos de seu tempo, Jesus valoriza o papel da família. O espaço familiar, iluminado pela fé, torna-se ambiente propício para se viver os valores cristãos.
Compreensão, união, perdão e comunhão.
A vida da Sagrada Família não foi nada fácil, Jesus nasceu em um presépio e foi reclinado em uma manjedoura, porque não havia outro lugar para eles na sala. (Lc 2,7).
Neste lar José era o chefe de família, a ele cabia a tarefa de sustentar Jesus e Maria com o seu trabalho. Foi ele quem recebeu a mensagem do nome que devia dar ao Menino, e as indicações para proteger o Filho; a fuga para o Egito e o retorno a pátria. Dele aprendeu Jesus o seu ofício, o meio de ganhar a vida.
De Maria Jesus aprendeu a falar ditos populares cheios de sabedoria, que mais tarde utilizaria na sua pregação.
Efetivamente foi na humilde morada de Nazaré que começaram a se desenrolar, entre os membros da Sagrada Família, as primeiras páginas do Novo Testamento.
O testemunho do Cristo e de seus pais demonstra, também, o imenso resplendor que pode atingir uma vida familiar comum, vivenciada em Deus, na simplicidade e num grande amor compartilhado.
Inspirados pelo exemplo da Sagrada Família busquemos viver os valores cristãos em nossos lares
sábado, 26 de dezembro de 2009
SANTO ESTÊVÃO - PRIMEIRO MARTIR DA IGREJA - 26 DE DEZEMBRO.
Passado um dia após a celebração do nascimento do Senhor, e já a liturgia nos propõe a festa do primeiro que deu a vida por esse Menino que acaba de nascer.
Eis aquele que testemunhou o Cristo, sendo o primeiro dos mártires: Santo Estêvão! Tinha por arma a caridade. Por amor a Deus não recusou a hostilidade que sofreu, e pediu perdão ao Senhor por aqueles que o apedrejavam.
Estêvão era judeu da diáspora e morava em Jerusalém. Fazia parte dos sete diáconos que haviam sido encarregados pelos Apóstolos de assistirem os necessitados da comunidade. Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova.
O martírio de Santo Estêvão está descrito com fidelidade histórica no livro dos Atos dos Apóstolos, que é a primeira história da Igreja.
Naqueles dias, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Mas alguns membros da chamada Sinagoga dos Libertos, junto com sirinenses e alexandrinos, e alguns da Cilícia e da Ásia, começaram a discutir com Estêvão. Porém, não conseguiram resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava.
Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus. E disse: “Estou vendo o céu aberto, e o filho do Homem, em pé, à direita de Deus”. Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”. (At 6,8-10; 7,54-59).
Na história do catolicismo muitos foram os que pereceram, e ainda perecem, pagando com a própria vida a escolha de abraçar a fé cristã. Essa perseguição mortal, que durou séculos, teve início logo após a Ressurreição de Jesus.
Nem sempre as perseguições têm as mesmas características. Durante os primeiros séculos, pretendeu-se destruir a fé dos cristãos por meio da violência física. Em nossos dias, levanta-se todo o tipo de obstáculos para que se possa educar cristãmente nossos filhos.
Frequentemente observarmos que, em sociedades que se chamam livres, o cristão tenha que viver num ambiente claramente adverso. Pode-se dar então uma perseguição disfarçada, com o recurso da ironia, que tenta ridicularizar os valores cristãos.
“Em outros tempos, incitavam-se os cristãos a renegar Cristo; agora, ensina-se os mesmos a negar Cristo”. (Santo Agostinho).
É como se o Santo estivesse retratando os dias de hoje, antes, usava-se a violência, agora, utiliza-se a mansidão insinuante e envolvente, e dificilmente se deixa descobrir. Hoje se ensina a negar Cristo e, enganando-os, não querem que pareça que os afastam de Cristo.
A festa de Santo Estêvão, primeiro mártir da Igreja, foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal. Convinha que a festa da natividade de Cristo fosse seguida pela festa natalícia de Santo Estêvão, que foi o primeiro a sofrer o martírio por Cristo, portanto o primeiro a nascer no céu: “Ontem Cristo nasceu na terra, para que hoje Estêvão nascesse no céu”.
“Se o mundo vos odeia, sabei que antes do que a vós me odiou a mim... Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos perseguirão a vós”. (Jo 15,18-19).
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
“E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS”; (Jo 1,14) - NATIVIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
“Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos!” (Fl 4,4). Este é o convite a ressoar no coração de quem acredita no sentido cristão do Natal. O fundamento desta alegria, não consiste apenas na situação em que estamos vivendo no momento, mas, sobretudo pelo fato de comemorarmos a chegada de Deus no meio de nós.
O Natal de Jesus significa ir ao Seu encontro, reconhecer que a sua vinda é o presente mais precioso para as nossas vidas. Ao chegar, Jesus quer encontrar nossos corações íntegros e santos.
O verdadeiro sentido do Natal somente terá o seu valor, se estamos vivendo uma autêntica vida cristã. A graça salvadora de Deus nos ensina a vivermos neste mundo com ponderação, justiça e piedade, e a renunciar a tudo que nos leva a ser contrario aos princípios cristãos.
Esperemos com alegria a vinda gloriosa do Senhor Jesus. Intensifiquemos nosso relacionamento intimo com Ele, tornando nossa relação com o próximo fraterna, pois a fraternidade e a ternura são sinais da presença de Deus.
Temos que nos perguntar constantemente, o que significa Jesus Cristo para nós? Existe espaço para Cristo nascer em nossos corações? Pois percebemos que a presença de Cristo perturba e atrapalha o “bem estar” egoísta e individualista de um grande número de pessoas fechadas em si mesmas, que acham que ao segui-lo estarão impedidas de viverem a sua liberdade. Puro engano, pois na maioria dos casos, as pessoas acabam tornam-se escravas das paixões mundanas.
As festividades do Natal, no entanto, não perderam seu sentimento puro e ainda possuem a força que transborda os corações dos homens. O Natal do Senhor é a festa da fraternidade entre os homens. São incontáveis as manifestações de solidariedade, sinais do grande dom que Deus fez pela humanidade com a encarnação do Verbo, reflexos daquela noite santa em que o próprio Deus se fez para nós um presente. “Nasceu hoje para nós um salvador que é o Cristo Senhor” (Lc 2,11).
O verdadeiro cristão é precursor de Cristo é transparência viva de quem quer ver Jesus. Acolhamos o nosso salvador, encarnando-o em nosso jeito de ser e de amar.
AS ORIGENS DA FESTA DO NATAL.
Os evangelhos nos dizem muito pouco sobre o nascimento de Cristo. Sabemos apenas que Ele nasceu “na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes” (Mt 2,1). A sagrada escritura não diz nada sobre a data deste grande acontecimento.
E porque se celebra o nascimento de Cristo dia 25 de dezembro? Porque nesta data no hemisfério norte, onde o inverno é rigoroso, se celebrava a grande festa pagã do Sol Invicto. As noites passavam a serem mais longas e a força do Sol mais fraca. A sensação de fim de luz do sol era inevitável. No dia 21 de dezembro ocorre o solstício de inverno, ou seja, o dia mais curto do ano, e o dia 25 de dezembro era o primeiro dia em que era possível perceber que os dias estavam se tornando mais longos e força da luz do sol retornando.
A festa do nascimento do sol todos os anos, no dia 25 de dezembro, celebrava a vitória da luz sobre as trevas.
Os cristãos, naquela época cada vez mais numerosos, na tentativa de conquistar o coração dos homens do Império Romano, requisitaram o dia 25 de dezembro para a celebração do nascimento da Luz Invencível, festejando-o como o dia em que Jesus Cristo Nasceu, a verdadeira Luz que ilumina todos os povos.
A igreja substituiu a festa onde se venerava ao deus sol, pela adoração a Jesus Cristo, Luz do mundo. “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. (Jo 8,12).
Por volta do ano 336dc, a festa do Natal já era celebrada em Roma no dia 25 de dezembro.
A data de 25 de dezembro como vemos, não é uma data histórica. É, porém, a data na qual comemoramos um fato histórico: o nascimento do nosso Salvador. Para a nossa fé não é fundamental saber exatamente quando Jesus veio ao mundo, mas sim saber que Ele veio.
A ORIGEM DO PRESÉPIO.
São Francisco de Assis, encantado com a humanidade do Filho de Deus, passava horas contemplando o crucifixo na solidão das grutas de La Verna (Itália). Tinha uma profunda devoção pelo Natal do Senhor, mais que qualquer outra festividade do ano. (cf Fontes Franciscanas FF 1669).
Francisco queria que no Natal os cristãos exultassem no Senhor e, por amor dele, fossem alegremente generosos, não apenas com os necessitados, mas também com os animais e pássaros. Neste dia, Deus feito criança amamentou no seio humano. Queria que no Natal todos fossem saciados.
Duas semanas antes do Natal, Francisco procurou por Giovanni, um amigo que residia em Greccio, e pediu-lhe que o ajudasse nos preparativos para a festa do Natal. Francisco queria representar o nascimento de Cristo, e presenciar com os próprios olhos, as dificuldades encontradas pela sagrada família naquela noite em Belém.
Na noite de 24 de dezembro de 1223, Francisco organizou todas as coisas que seu amigo lhe preparara e adornou uma gruta com todo o carinho. Aos poucos, uma procissão se formou e entre luzes e cânticos, dirigiram-se até a gruta que aos poucos se tornou o presépio de Greccio, uma nova Belém.
Foi o primeiro presépio vivo organizado na história do cristianismo.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
VIRGEM DE GUADALUPE - 12 DE DEZEMBRO.
A imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, presente no manto de Juan Diego, é para nós católicos, uma prova concreta de que devemos permanecer firmes em nossa fé. A manifestação da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, em 1531 no México, permanece e sempre permanecerá ao longo dos séculos, como testemunho da presença de Deus no meio de nós. Para o ateu moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!
No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu a um índio que se convertera ao catolicismo, e havia sido batizado com o nome de Juan Diego. Nossa Senhora então lhe pediu que dissesse ao bispo da cidade para construir um templo em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu um sinal da Rainha do Céu, de que realmente dizia a verdade.
ANTIGO SANTUÁRIO
Recebendo de Juan Diego o pedido do bispo. Nossa Senhora solicitou a Juan Diego que fosse ao topo da colina e lá colhesse as flores existentes, dentre elas, estavam rosas de castela, que não floresciam naquela época do ano e em pleno inverno mexicano. Juan Diego estendeu seu manto e a encheu com as coloridas flores. A variedade das flores era o sinal solicitado pelo bispo.
Feito isto, Juan Diego apresentou-se ao bispo com as flores envolvidas com seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que naquele instante surgiu estampado no manto uma imagem gloriosa de Nossa Senhora, era então 12 de dezembro de 1531. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito.
Como resultado das aparições, aconteceu a maior conversão em massa ao cristianismo de toda a história. Alguns sacerdotes chegaram a batizar 6 mil mexicanos em um só dia.
O manto de Juan Diego, conhecido no México como tilma, que é feito de tecido grosseiro (fibras de maguey, um tipo de cacto), deveria ter-se desfeito há muito tempo. O frágil material da tilma , que geralmente, se deteriora em aproximadamente 15 anos, permanece intacto até hoje em perfeito estado de conservação.
Uma vez que o manto existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, como a imagem foi impressa nele. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn, ganhador do prêmio Nobel de química, que analisasse a imagem de Nossa Senhora. Ao analisar três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que, o material utilizado para produzir o que parecia cores, era desconhecido para a ciência, já que as tintas não eram de origem vegetal, nem mineral, nem animal.
A hipótese de que a sagrada imagem fosse uma pintura, também foi descartada em 1946, quando um exame microscópio comprovou que não existiam pinceladas.
No ano de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Outra constatação importante é que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.
NOVO SANTUÁRIO
Os olhos da imagem.
Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer às surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:
• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;
• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;
• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.
Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, em pleno século XVI.
E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e, verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. Terão essa mesma honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como não há pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não deseja acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de pessoas, pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem honestas consigo mesmas.
sábado, 5 de dezembro de 2009
IMACULADA CONCEIÇÃO - 8 DE DEZEMBRO.
O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, na companhia de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854. Passados quatro anos dessa solene proclamação, em 11 e fevereiro de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente quinze dias seguidos, na pequena cidade de Lourdes na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete. No dia 25 de Março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após o pedido, Nossa Senhora lhe respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
Este Dogma de fé proclamado a toda a Igreja, afirma que desde o primeiro instante de sua concepção, Maria foi preservada da mancha do pecado original, por privilégio único de Deus.
O QUE É O PECADO ORIGINAL?
Adão e Eva falharam e cometeram o primeiro pecado, quer dizer, o pecado original. E Este pecado não foi simplesmente uma desobediência. Foi um pecado de soberba. O tentador sussurrou-lhes ao ouvido que, se comessem desse fruto, seriam tão grandes como Deus, seriam deuses.
O QUE É IMACULADA CONCEIÇÃO?
A Imaculada Conceição foi a sublime graça que a Mãe do Senhor recebeu de ser isenta do pecado original. Ao contrário de todos nós que nascemos com a herança do pecado de nossos primeiros pais.
Na saudação angelical, o Anjo Gabriel diz: “Ave, cheia de graça. O senhor é convosco”. Ora, o anjo não se exprimiria desta maneira e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto que o homem havia perdido a graça após o pecado de Adão. A maneira da saudação angelical transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda como “Ave, Cheia de Graça”. Ele troca o nome “Maria” pela qualidade “Cheia de Graça”, como Deus desejou chamá-la. Ao mesmo tempo, a afirmação “o Senhor é convosco” abrange uma verdade luminosa, pois indica que o Nosso Senhor está com Nossa Senhora antes da encarnação. Sendo estas palavras anteriores à encarnação do Verbo no seio da Virgem Maria, reconhecemos que onde está Deus não está o pecado. Ou seja, Nossa Senhora não tinha o “pecado original”. Prossegue o Arcanjo: “Não temas Maria, pois achastes graça diante de Deus”. Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: “Eis que conceberá e darás à luz um filho, e por-lhes-ás o nome de Jesus” (Lc 1,28).
Se Maria Santíssima fosse manchada do pecado original, essa mancha redundaria em menor glória para seu filho, que ficou nove meses em seu ventre. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno. São Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: “Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou num tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo” (Heb 9,12).
Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre seria duvidar de sua onipotência. Deus construiu o seu “tabernáculo” que não foi “construído por mãos humanas”. Ora, este tabernáculo, feito por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura. E esta pureza perfeita e ideal se denomina IMACULADA CONCEIÇÃO.
Este Dogma de fé proclamado a toda a Igreja, afirma que desde o primeiro instante de sua concepção, Maria foi preservada da mancha do pecado original, por privilégio único de Deus.
O QUE É O PECADO ORIGINAL?
Adão e Eva falharam e cometeram o primeiro pecado, quer dizer, o pecado original. E Este pecado não foi simplesmente uma desobediência. Foi um pecado de soberba. O tentador sussurrou-lhes ao ouvido que, se comessem desse fruto, seriam tão grandes como Deus, seriam deuses.
O QUE É IMACULADA CONCEIÇÃO?
A Imaculada Conceição foi a sublime graça que a Mãe do Senhor recebeu de ser isenta do pecado original. Ao contrário de todos nós que nascemos com a herança do pecado de nossos primeiros pais.
Na saudação angelical, o Anjo Gabriel diz: “Ave, cheia de graça. O senhor é convosco”. Ora, o anjo não se exprimiria desta maneira e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto que o homem havia perdido a graça após o pecado de Adão. A maneira da saudação angelical transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda como “Ave, Cheia de Graça”. Ele troca o nome “Maria” pela qualidade “Cheia de Graça”, como Deus desejou chamá-la. Ao mesmo tempo, a afirmação “o Senhor é convosco” abrange uma verdade luminosa, pois indica que o Nosso Senhor está com Nossa Senhora antes da encarnação. Sendo estas palavras anteriores à encarnação do Verbo no seio da Virgem Maria, reconhecemos que onde está Deus não está o pecado. Ou seja, Nossa Senhora não tinha o “pecado original”. Prossegue o Arcanjo: “Não temas Maria, pois achastes graça diante de Deus”. Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: “Eis que conceberá e darás à luz um filho, e por-lhes-ás o nome de Jesus” (Lc 1,28).
Se Maria Santíssima fosse manchada do pecado original, essa mancha redundaria em menor glória para seu filho, que ficou nove meses em seu ventre. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno. São Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: “Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou num tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo” (Heb 9,12).
Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre seria duvidar de sua onipotência. Deus construiu o seu “tabernáculo” que não foi “construído por mãos humanas”. Ora, este tabernáculo, feito por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura. E esta pureza perfeita e ideal se denomina IMACULADA CONCEIÇÃO.
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