Sabemos pelos Evangelhos que São João era filho de Zebedeu e Salomé. (Mt 27,56; Mc 15,40). Junto com seu irmão Tiago, que era pescador, auxiliava seu pai na pesca no mar da Galiléia.
Nasceu provavelmente em Betsaida, tal como outros dois irmãos, Simão e André, também pescadores. Eram discípulos de São João Batista, o Precursor. Deste haviam recebido o batismo, zelosos que eram preparando-se para a vinda do Messias prometido.
Certa vez, estava João Batista com dois de seus discípulos, quando passou Jesus a alguma distância. O Batista exclama: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, o irmão de Simão Pedro era um dos dois que ouviram as palavras de João Batista e seguiram Jesus. Identificou-se como sendo o segundo discípulo o apóstolo João, pois a expressão “Eis o cordeiro de Deus” ficou tão gravada no coração do jovem João, que ele mesmo se referiria mais tarde a Cristo como “O Cordeiro” (Jo, 1, 35 a 40).
Algumas semanas depois estavam Simão e André lançando as redes às águas, quando passou Jesus e lhes disse: "Vinde em meu seguimento e eu vos farei pescadores de homens". Mais adiante estavam Tiago e João numa barca, consertando as redes. "E chamou-os logo. E eles deixaram na barca seu pai Zebedeu, com os empregados, e o seguiram" (Mc 1, 16 a 20).
Desde logo, Pedro, Tiago e João Tornaram-se os "escolhidos dentre os escolhidos". E, como tais, participaram de alguns dos mais notáveis episódios na vida do Salvador, como a ressurreição da filha de Jairo, a Transfiguração no Tabor e a agonia no Horto das Oliveiras.
São João foi também um dos quatro que estavam presentes quando Jesus revelou os sinais da ruína de Jerusalém e do fim do mundo. Mais tarde, com São Pedro, a quem o unia respeitosa e profunda amizade, foi encarregado de preparar a Última Ceia (Lc 22,8).
Uma das maiores provas de afeição de Nosso Senhor a São João deu-se na Última Ceia. Quis o Divino Mestre ter à sua direita o Apóstolo, permitindo-lhe a familiaridade de recostar-se em seu coração.
São João teve porém um momento de temor, foi quando os inimigos prenderam Jesus, “Então todos o abandonaram e fugiram” (Mc 14,50). Era o momento em que Nosso Senhor mais precisava de apoio!
“Simão Pedro e mais outro discípulo seguiram Jesus até o pátio da casa do sumo sacerdote” (Jo 18,15). Com o coração angustiado João aguarda lá a sentença que a de cair sobre seu amado Mestre. A ele coube o dever amargo de comunicar a Maria Santíssima o que se passava com seu Filho. Acompanhou-a então no caminho do Calvário e com Ela permaneceu ao pé da cruz. Era o sinal evidente de seu arrependimento.
Foi então que, recebendo-a como Mãe, obteve o maior legado que criatura humana jamais podia receber. Quando Jesus viu a sua mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher eis ai o teu filho!”. Depois disse ao discípulo: “Eis ai a tua mãe!” (Jo 19 26,27). João apóstolo representava naquele momento todos os fiéis. E que, por meio dele, Maria nos foi dada por Mãe, e nós a Ela como filhos. Mas João foi o primeiro em tal adoção. Foi ele também o único dos apóstolos a presenciar e a sofrer o drama do Gólgota.
Quando, no Domingo da Ressurreição, Maria Madalena veio dizer aos apóstolos que o túmulo estava vazio, foi ele o primeiro a correr, seguido de Pedro, para o local. E depois, estando no Mar de Tiberíades, aparecendo Nosso Senhor na margem, foi o primeiro a reconhecê-Lo.
São Paulo, em uma de suas viagens a Jerusalém, narra em sua Epístola aos Gálatas (2, 9) que lá encontrou "Tiago, Cleofas e João, que são considerados as colunas, e que eles, reconhecendo a graça que me foi dada para pregar o Evangelho aos gentios, deram as mãos a mim e a Barnabé em sinal de comunhão".
Depois disso os Evangelhos se calam a respeito de São João. Mas resta a Tradição. Segundo esta, ele permaneceu com Maria Santíssima durante o que restou de sua vida mortal, dedicando-se também à pregação.
O Imperador Domiciano o fez prender e levar a Roma, sendo flagelado e colocado num caldeirão de azeite fervendo. Mas o apóstolo saiu dele ileso sem sofrer dano algum. Domiciano, espantado com o grande milagre, não ousou atentar uma segunda vez contra ele, mas o exilou na ilha de Patmos, que era pouco mais do que um rochedo. Foi ali, segundo a tradição, que São João escreveu o mais profético dos livros das Sagradas Escrituras, o Apocalipse.
Após a morte de Domiciano, o Apóstolo voltou a Éfeso. É lá que, segundo vários Padres e Doutores da Igreja, para combater as doutrinas nascentes que negavam a natureza divina de Cristo, escreveu ele seu Evangelho. Ordenou antes a todos os fiéis um jejum que ele mesmo observou rigorosamente, para em seguida ditar a seu discípulo Prócoro, no alto de uma montanha, o monumento que é seu Evangelho. Transportado em Deus, com um vôo de águia, ele o começa de uma altura sublime: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus".
Segundo uma tradição, o discípulo que Jesus amava teria morrido em Éfeso, provavelmente em 27 de dezembro do ano 101 ou 102.
PARÓQUIA SANTÍSSIMA VIRGEM - SÃO BERNARDO DO CAMPO - SÃO PAULO - BRASIL
JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE
Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.
Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.
Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.
A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.
“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).
ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).
Páginas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário