PARÓQUIA SANTÍSSIMA VIRGEM - SÃO BERNARDO DO CAMPO - SÃO PAULO - BRASIL
JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE
Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.
Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.
Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.
A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.
“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).
ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).
Páginas
domingo, 21 de fevereiro de 2010
EUCARISTIA: DOM QUE FAZ O HOMEM ENTRAR EM SINTONIA COM DEUS
Deus, infinitamente perfeito, criou o homem e o fez participar da sua vida. Ele o criou a sua própria imagem e semelhança e, por amor, desejou estar muito próximo de sua criatura. Dessa forma, enviou o seu Filho único, que se encarnou no seio de uma criatura muito especial, a Virgem Maria, e se fez homem entre os homens.
A humanidade também deseja estar muito próxima do seu Criador. No entanto, quando o homem nas suas buscas e incertezas procura reconhecer a Deus somente por meio da razão, encontra muitas dificuldades, pois não é capaz de explicar o que é inexplicável, nem entrar na intimidade do Divino.
Somente pela fé é que Deus se revela àqueles que O buscam. É através da fé que o homem é capaz de entrar em sintonia com o Divino e reconhecê-lo no rosto de uma criança e na Eucaristia.
Eucaristia, Mistério de Fé
“Tu és grande, Senhor, e muito digno de louvor (...). Tu nos fizeste para ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em ti”. (Santo Agostinho)
O homem, pela graça de Deus e por sua própria natureza e vocação, é capaz de entrar em comunhão com Jesus Cristo por meio da Eucaristia. Todos os que vivem este mistério, testemunham maravilhados a fé diante do Pão e do Vinho, que se transformam em Corpo e Sangue de Jesus. Deus dá a todo homem a possibilidade de penetrar profundamente nesse mistério de fé, tornando-o sublime, essencial e vital para a sua própria vida.
Dessa forma, Jesus Cristo presente verdadeiramente na Eucaristia com o seu Corpo e o seu Sangue, revela a sua alma e a sua divindade e, nas espécies Eucarísticas do pão e do vinho, torna-se presente por inteiro: como Deus e como homem. A cada homem Deus oferece-se como um dom, especialmente aos que possuem um coração aberto e ansioso por acolher este mistério de fé.
Certos que por meio da Santa Eucaristia e pela ação do Espírito Santo, Deus se revela a todo aquele que o deseja, pensemos nas palavras de São Tomás de Aquino, que nos ajuda a compreender esse grandioso mistério do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo: “Nada vês nem compreendes, mas te afirma a fé mais viva, para além das leis da Terra. Sob espécies diferentes, que não passam de sinais, é que está o dom de Deus”.
Eucaristia, Fonte de Unidade
“A Igreja e o mundo precisam do culto eucarístico. Jesus nos espera neste sacramento do amor. Não percamos tempo para ir encontrá-lo na adoração, na contemplação cheia de fé e aberta a reparar as faltas graves e os delitos do mundo. Que a nossa adoração nunca cesse!”
(João Paulo II)
O saudoso Papa João Paulo II, na sua Carta Encíclica “Ecclesia de Eucharistia”, lembra-nos que “a Igreja vive da Eucaristia”. O Senhor ressuscitado, por meio do seu Espírito, alimenta e sustenta sua Igreja com o sacramento do seu Corpo e do seu Sangue.
Receber a Eucaristia, contemplá-la e adorá-la é tarefa de toda a Igreja unida entre si pelos vínculos da caridade fraterna e da unidade na fé. É dessa forma que a Igreja encontra o seu centro vital, pois a Eucaristia é o ápice de toda vida cristã. Por meio dela Cristo se faz presente na vida do ser humano de todos os tempos, épocas e lugares.
Na certeza que há uma profunda comunhão da vida divina com a humanidade e uma intensa unidade que se alicerça por meio da Eucaristia, testemunhamos que o sacramento Eucarístico renova a entrega e o sacrifício de Cristo, que uni-se ao sacrifício da humanidade. Por sua vez, homens e mulheres do mundo todo devem oferecer a Deus como gratidão o dom da própria vida, o louvor, o seu sofrimento, as suas preces, e os frutos do seu trabalho. Essas ofertas tornam-se muito agradáveis a Deus e adquirem, diante do altar, um grandioso valor, pois são ofertas generosas dadas com amor.
Eucaristia, Mistério da Presença Real de Cristo
Na eucaristia nós partimos “o único pão que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrer, mas para viver em Jesus Cristo para sempre”.(Santo Inácio de Antioquia)
É questão de fé crer que sob as espécies Eucarísticas do Pão e do Vinho Jesus encontra-se aí presente de forma real. Ao comungarmos e adorarmos a Eucaristia, Cristo se revela por inteiro e não apenas uma parte dele.
Dessa forma, tanto na comunhão das partículas consagradas, assim como na Adoração Eucarística, temos a certeza de que estamos diante do Cristo vivo e verdadeiro.
Então, a Eucaristia, mistério da presença real de Cristo, passa a ser o amor encarnado do Pai entre nós. Por meio da santa Eucaristia podemos fazer memória de Cristo na sua paixão, morte e ressurreição, vivendo misteriosamente as três dimensões do tempo: o passado, o presente e o futuro.
Nesse instante sublime recordemos também o que Jesus realizou em nosso benefício quando, aos pés da cruz, confiou a sua mãe o discípulo amado, e nele, cada um de nós.
Portanto, receber o Corpo e Sangue de Jesus na Eucaristia ou Adorá-lo diante do ostensório devem constituir para quem crê um momento especial de intimidade, alegria, partilha e oferta da própria vida.
A adoração ao Santíssimo Sacramento pode nos levar a uma profunda intimidade com o Senhor. Podemos dizer que quando experimentamos a graça da Eucaristia, há uma sensação de união com Deus sem intermediários que nos faz capazes de ouvir a sua voz que nos diz: “Eis aí a tua mãe!”. E nessa sensação de intimidade, com os olhos fixos em Cristo, desejamos levar no nosso coração, como discípulos muito amados, Maria, reconhecendo que ela é capaz de nos levar à presença viva de seu Filho no Santíssimo Sacramento do Altar.
Eucaristia, Fonte de Conhecimento da Verdade
“ (...) Deus, nosso Salvador, deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4).
Portanto, podemos afirmar que Deus deseja iluminar o homem com a sua revelação: na Eucaristia Deus se faz alimento, que sacia a fome espiritual e a nossa necessidade de compreensão.
Por isso é que Cristo deve ser amado, adorado e anunciado a todos os homens da Terra. Esta é a missão a que Deus nos convida!
Everenice Schiavon Ara
Paróquia Santíssima Virgem
A Boa Notícia - Fevereiro de 2010
EUCARISTIA: MISTÉRIO DE COMUNHÃO E FÉ.
Quando se reza no silêncio fala-se com Deus. Dessa forma, para escutá-lo é necessário silenciar. O silêncio fecunda a vida, levando o homem a aceitar a vontade do Pai, mesmo nas situações dolorosas. Rezar no silêncio da contemplação cria no coração de quem reza um clima propício para uma experiência real com Deus, fazendo reconhecer, no coração de quem reza, que a Eucaristia é verdadeiramente sinal misterioso e real de Deus.
O Ato de Adorar a Deus
“Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestará culto.” (Lucas 4,8)
A adoração é o primeiro ato de virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus Criador e Salvador, como o Senhor e o Dono de tudo o que existe, como o Amor infinito e misericordioso.
Adorar o Criador é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer o “nada da criatura”, entendendo que a nossa existência depende somente de Deus.
No ato de adorar a Deus vivemos o Magnificat de Maria. Isso significa que nos maravilhamos, louvamos, exaltamos e somos humildes como ela foi diante do mistério do Criador. Também, como Maria, confessamos que somente Ele é capaz de fazer grandes coisas e que seu nome é Santo (cf. Lc 1,46-49).
Portanto, para adorar ao Senhor é preciso sentir-se livre das coisas que nos escravizam: o pecado, o medo, a insegurança e a idolatria do mundo. É preciso deixar-se consumir pela Eucaristia e pelo Santíssimo Sacramento exposto no ostensório. Da mesma forma, sentir que a Vontade, o Amor e a Misericórdia de Deus penetram no íntimo do nosso ser, como um raio de luz que entra pela janela que está aberta. Que a Eucaristia é um mistério de fé e que ultrapassa a nossa inteligência e nos convida a nos abandonar em Deus.
Na escola de Maria aprendemos o que significa abandonar-se aos projetos de Deus, pois, ninguém melhor do que ela viveu a entrega total de sua vida a Ele.
A mãe de Jesus, com a solicitude materna manifestada nas bodas de Caná, nos pede: “Não hesiteis, confiai na Palavra do meu Filho. Se Ele pôde mudar a água em vinho, também é capaz de fazer do pão e do vinho o Seu Corpo e o Seu Sangue, entregando aos que crêem neste mistério o memorial vivo da Páscoa, e tornando-se o pão da vida.
Portanto, se desejamos nos encontrar com Cristo na Santa Eucaristia e, vê-lo como o Pão do caminho, o Vinho da alegria e o Bálsamo da dor temos que aprender com Maria Santíssima, a Mulher “Eucarística”, o grande milagre: “Pegue e coma...este é o meu Corpo”; “Pegue e beba...este é o meu sangue”.
Dessa forma, estar diante do mistério insondável da Eucaristia significa deixar-se levar nas mãos de Deus e, diante da lógica Divina, tão diversa da humana, entregar o nosso coração para que Ele mesmo decifre os nossos pensamentos e sentimentos.
Certamente, foi dessa forma, que Maria respondeu com o seu “sim” incondicional. Ela exaltou a Deus, e ofereceu a Ele toda a sua vida, a sua vocação, o seu dom e a sua responsabilidade diante dos homens e do próprio Deus. Maria exaltou a Deus cantado o Magnificat.
Mistério Eucarístico
“Entre as sombras deste mundo que passa, a Eucaristia anuncia a alegria da vida eterna” (Papa João Paulo II)
Contemplando a última ceia, que Jesus celebrou com os seus discípulos, lembramos que nós ao celebramos a Eucaristia fazemos “memória” da vida, da morte e da ressurreição de Jesus. A Eucaristia, porém, não é apenas lembrança de um acontecimento do passado, mas “presença real”, sacramental, de Cristo no nosso meio.
No discurso do pão da vida, Jesus disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.(Jo 6,35). Disse também, “Quem come minha carne e bebe meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,54) e “Quem come este pão viverá para sempre” (Jo 6,58).
As palavras de Jesus não são fáceis de se entender, porém, se recebermos a sua Palavra com o coração aberto reavivaremos em nós a chama do Amor de Deus e seremos capazes de romper as barreiras que nos separam dele.
Por isso ao recebermos a Eucaristia nos tornamos íntimos de Jesus. Ele restaura as nossas forças físicas e espirituais, fortalece a caridade e aprofunda a nossa união com a Igreja. Além disso, a Eucaristia alimenta a nossa fé e a nossa esperança, não apenas na vida eterna, mas também nesta vida.
Sendo a Eucaristia o memorial da morte de Cristo e a presença atual do Senhor ressuscitado podemos encontrá-lo também vivo e presente no Sacramento do altar, onde podemos honrá-lo com o culto de adoração.
Dessa forma, visitar o Senhor no Santíssimo sacramento é prova de gratidão, sinal de amor, e dever de cada fiel.
Para melhor entendermos esse ato sublime de amor faremos um pequeno itinerário de Adoração a Cristo presente na Eucaristia.
Everenice Schiavon Ara
Paróquia Santíssima Virgem
A Boa Notícia - Janeiro de 2010.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
QUARESMA TEMPO DE CONVERSÃO - CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010.
Neste ano de 2010, teremos a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica que terá como tema “Economia e vida”, e com o lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”. A Campanha acontece no Tempo da quaresma e visa colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida.
Jesus nos afirma: “Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um a amar o outro, ou há aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”(Lc 16,13).
Num primeiro momento, ficamos confusos a proposta de fazer uma escolha entre Deus e o dinheiro. Se por um lado precisamos impreterivelmente de Deus, por outro lado, também precisamos do dinheiro e dos bens materiais para viver. Como compreender essa exigência de Jesus?
No contesto de Jesus se percebe que o termo “servir”, devem ser entendido no sentido de escravo. Portanto, podemos então entender assim a proposta de Jesus, ninguém pode ser servo de Deus e escravo do dinheiro. Pois agradará a um e precisará desagradar ao outro.
Para muitos, os bens materiais e a posição social são mais importantes que o cônjuge, filhos, família, saúde, etc. São verdadeiros escravos. O dinheiro é o seu absoluto, é neste sentido que Jesus utiliza o verbo servir: como sinônimo de escravo.
No Antigo testamento, a fartura de bens materiais era um sinal da bênção de Deus e a falta deles como falta dessas bênçãos. No livro de Jó percebe-se claramente este pensamento.
É muito forte a tendência da humanidade de querer possuir sempre mais e em muitos casos, são utilizados até meios ilícitos para alcançar seus objetivos.
Jesus nos dá orientações seguras para lidar com estas tendências, para que não nos afastemos de Deus e não sermos escravos do dinheiro.
A vontade do Pai celeste é que todas as famílias e todas as pessoas possuam bens materiais suficientes para viverem dignamente; que tenham conforto, trabalho, assistência médica, que tenham possibilidade de formação cultural e profissional.
Deus deu ao ser humano a capacidade de produzir, de criar e de evoluir, a fim de que todas as pessoas possam viver com qualidade de vida. Se isto não ocorre, não é por culpa de Deus. O problema é ser humano, egoísta, escravo do dinheiro, que só pensa em si.
Possuir bens materiais que favoreçam a família e seus membros a viverem com boa qualidade de vida é uma benção divina. Deus quer essa benção para todos. Se um pai de família procura adquirir dignamente com seu trabalho, os bens necessários para o bem estar de sua família, é legítimo e louvável, e é abençoado por Deus.
Uma família possuidora de bens materiais em abundância é que é livre da escravidão do dinheiro, pode usar de uma parcela de seus bens, para socorrer as famílias que passam por dificuldades. Poderia fazê-lo, não apenas em alguns momentos, mas constantemente. Deus multiplica os bens que são ofertados com generosidade e caridade aos mais necessitados.
Felizes aqueles que possuem um coração desapegado e utiliza da abundância de seus bens materiais para ajudar ao próximo.
Somos convidados a colaborar para que a economia seja voltada para o bem comum e não para o lucro desenfreado e o enriquecimento de alguns. Assim, a Campanha da Fraternidade continuará sendo um importante meio de evangelização e de propagação da palavra de Deus.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
NOSSA SENHORA DE LOURDES - 11 DE FEVEREIRO.
Em 11 de fevereiro de 1858, numa pequena vila francesa chamada Lourdes, que Nossa Senhora se manifestou de maneira direta, aparecendo a uma menina de 14 anos, chamada Bernadete Soubirous.
Esta maravilhosa história se inicia quando Bernadete saiu com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinham que atravessar um pequeno rio. Bernadete sofria de asma e não podia entrar na água fria, pois as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Bernadete permaneceu de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha na outra margem.
Foi nesse instante, que Bernadete presencia o grande acontecimento que marcaria sua vida. Ela assim nos descreve: “Senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.
“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Mas eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado ali a olhando toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.
Alguns dias depois, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Quando sua mãe ficou sabendo não gostou, porque achava que sua filha estava inventando histórias, embora soubesse que Bernadete não dizia mentiras. Mesmo assim, Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.
Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar permitiu que ela voltasse em 18 de fevereiro.
Bernadete foi até a gruta acompanha por várias pessoas, que esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário, neste momento que Nossa Senhora aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim à aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.
Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.
Após este momento, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.
Em suas aparições, Nossa Senhora disse a menina vidente: “É necessário rezar pelos pecadores”. “É necessário fazer penitência”. A Virgem, disse-lhe também: “Rogarás pelos pecadores... Beijarás a terra pela conversão dos pecadores”.
Em seguida, em 25 de fevereiro, a Santa Mãe disse-lhe: “Vai e toma água da fonte”, a menina pensou que lhe pedia que fosse tomar água do rio Gave, mas a Mãe indicou-lhe que procurasse no chão. Bernadete começou a escavar e a terra se abriu e começou a brotar água. Desde então aquele manancial mina água sem cessar, uma água prodigiosa onde foram alcançadas curas milagrosas de milhares e milhares de doentes. Este manancial produz água continuamente desde aquela data até hoje.
Em uma de suas aparições, Nossa Senhora diz a Bernadete que diga aos sacerdotes que Ela deseja que se construa ali um templo e que sejam feitas procissões.
Em 25 de março, ao vê-la mais amável do que nunca, Bernadete pergunta várias vezes: Senhora quer me dizer o seu nome? A Virgem sorri e por fim, com a insistência da menina, eleva suas mãos e seus olhos ao céu e exclama: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Era a confirmação do dogma proclamado por Pio IX em 1854.
Finalmente, em 16 de Julho, festa da Virgem do Carmo, Nossa Senhora apareceu mais bela e mais sorridente do que nunca e inclinando a cabeça em sinal de despedida, desapareceu. E Bernadete nunca mais voltou a vê-la nesta terra. Até essa data a Virgem apareceu a Bernadete 18 vezes, desde o dia 11 de fevereiro.
Em 1876, foi edificada ali a atual Basílica, um dos lugares de peregrinação do mundo Católico. Bernadete foi canonizada pelo Papa Pio XI em 8 de dezembro de 1933.
Desta maneira, Lourdes tornou-se um dos lugares de maior peregrinação do mundo, milhões de pessoas vão todos os anos e muitos doentes foram curados em suas águas milagrosas.
A festa de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada no dia de sua primeira aparição, 11 de fevereiro.
Esta maravilhosa história se inicia quando Bernadete saiu com duas amigas, em busca de lenha na Pedra de Masabielle. Para isso, tinham que atravessar um pequeno rio. Bernadete sofria de asma e não podia entrar na água fria, pois as águas daquele riacho estavam muitas geladas. Bernadete permaneceu de um lado do rio, enquanto as duas companheiras iam buscar a lenha na outra margem.
Foi nesse instante, que Bernadete presencia o grande acontecimento que marcaria sua vida. Ela assim nos descreve: “Senti um forte vento que me obrigou a levantar a cabeça. Voltei a olhar e vi que os ramos de espinhos que rodeavam a gruta da pedra de Masabielle estavam se mexendo. Nesse momento apareceu na gruta uma belíssima Senhora, tão formosa, que ao vê-la uma vez, dá vontade de morrer, tal o desejo de voltar a vê-la”.
“Ela vinha toda vestida de branco, com um cinto azul, um rosário entre seus dedos e uma rosa dourada em cada pé. Saudou-me inclinando a cabeça. Eu, achando que estava sonhando, esfreguei os olhos; mas levantando a vista vi novamente a bela Senhora que me sorria e me pedia que me aproximasse. Mas eu não me atrevia. Não que tivesse medo, porque quando alguém tem medo foge, e eu teria ficado ali a olhando toda a vida. Então tive a idéia de rezar e tirei o rosário. Ajoelhei-me. Vi que a Senhora se persignava ao mesmo tempo em que eu. Enquanto ia passando as contas ela escutava as Ave-marias sem dizer nada, mas passando também por suas mãos as contas do rosário. E quando eu dizia o Glória ao Pai, Ela o dizia também, inclinando um pouco a cabeça. Terminando o rosário, sorriu para mim outra vez e retrocedendo para as sombras da grupa, desapareceu”.
Alguns dias depois, a Virgem volta a aparecer a Bernadete na mesma gruta. Quando sua mãe ficou sabendo não gostou, porque achava que sua filha estava inventando histórias, embora soubesse que Bernadete não dizia mentiras. Mesmo assim, Bernadete ficou proibida de voltar à gruta Masabielle.
Apesar da proibição, muitos amigos de Bernadete pediam que voltasse à gruta; com isso, sua mãe disse que se consultasse com seu pai. O senhor Soubiruos, depois de pensar e duvidar permitiu que ela voltasse em 18 de fevereiro.
Bernadete foi até a gruta acompanha por várias pessoas, que esperavam esclarecer e confirmar o narrado. Ao chegar todos os presentes começaram a rezar o rosário, neste momento que Nossa Senhora aparece pela terceira vez. Bernadete narra assim à aparição: “Quando estávamos rezando o terceiro mistério, a mesma Senhora vestida de branco fez-se presente como na vez anterior. Eu exclamei: ‘Aí está’. Mas os demais não a via. Então uma vizinha me deu água benta e eu lancei algumas gotas na visão. A Senhora sorriu e fez o sinal da cruz. Disse-lhe: ‘Se vieres da parte de Deus, aproxima-te’. Ela deu um passo adiante”.
Em seguida, a Virgem disse a Bernadete: “Venha aqui durante quinze dias seguidos”. A menina prometeu que sim e a Senhora expressou-lhe “Eu te prometo que serás muito feliz, não neste mundo, mas no outro”.
Após este momento, a notícia das aparições correu por todo o povoado, e muitos iam à gruta crendo no ocorrido embora outros zombassem disso.
Em suas aparições, Nossa Senhora disse a menina vidente: “É necessário rezar pelos pecadores”. “É necessário fazer penitência”. A Virgem, disse-lhe também: “Rogarás pelos pecadores... Beijarás a terra pela conversão dos pecadores”.
Em seguida, em 25 de fevereiro, a Santa Mãe disse-lhe: “Vai e toma água da fonte”, a menina pensou que lhe pedia que fosse tomar água do rio Gave, mas a Mãe indicou-lhe que procurasse no chão. Bernadete começou a escavar e a terra se abriu e começou a brotar água. Desde então aquele manancial mina água sem cessar, uma água prodigiosa onde foram alcançadas curas milagrosas de milhares e milhares de doentes. Este manancial produz água continuamente desde aquela data até hoje.
Em uma de suas aparições, Nossa Senhora diz a Bernadete que diga aos sacerdotes que Ela deseja que se construa ali um templo e que sejam feitas procissões.
Em 25 de março, ao vê-la mais amável do que nunca, Bernadete pergunta várias vezes: Senhora quer me dizer o seu nome? A Virgem sorri e por fim, com a insistência da menina, eleva suas mãos e seus olhos ao céu e exclama: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Era a confirmação do dogma proclamado por Pio IX em 1854.
Finalmente, em 16 de Julho, festa da Virgem do Carmo, Nossa Senhora apareceu mais bela e mais sorridente do que nunca e inclinando a cabeça em sinal de despedida, desapareceu. E Bernadete nunca mais voltou a vê-la nesta terra. Até essa data a Virgem apareceu a Bernadete 18 vezes, desde o dia 11 de fevereiro.
Em 1876, foi edificada ali a atual Basílica, um dos lugares de peregrinação do mundo Católico. Bernadete foi canonizada pelo Papa Pio XI em 8 de dezembro de 1933.
Desta maneira, Lourdes tornou-se um dos lugares de maior peregrinação do mundo, milhões de pessoas vão todos os anos e muitos doentes foram curados em suas águas milagrosas.
A festa de Nossa Senhora de Lourdes é celebrada no dia de sua primeira aparição, 11 de fevereiro.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
SÃO BRÁS - 3 DE FEVEREIRO.
São Brás nasceu na cidade de Sebaste, na Armênia, no final do séc.III.
Tornou-se médico, mas sentiu o chamado de Deus a uma consagração cristã.
A vida de São Brás sofreu uma grande transformação. A busca pela santidade o levou a evangelizar e a divulgar a boa nova de Jesus Cristo a todos que o procuravam para que ele cuidasse de suas enfermidades.
Numa outra etapa de sua vida, São Brás retirou-se em oração e penitência, pedindo a intercessão para que todas as pessoas encontrassem a verdadeira felicidade como ele encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois ele cuidava da pessoa na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínius. São Brás, conhecido pela sua extrema bondade, santidade e milagres, é preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta à história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança. Por este fato, São Brás é conhecido como protetor contra as doenças da garganta.
Seu corpo foi recolhido pelos cristãos e teria sido colocado numa pequena igreja em Sebaste. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas para a atual basílica, cuja localização recebeu o nome de Monte São Brás.
São Brás, rogai por nós
Tornou-se médico, mas sentiu o chamado de Deus a uma consagração cristã.
A vida de São Brás sofreu uma grande transformação. A busca pela santidade o levou a evangelizar e a divulgar a boa nova de Jesus Cristo a todos que o procuravam para que ele cuidasse de suas enfermidades.
Numa outra etapa de sua vida, São Brás retirou-se em oração e penitência, pedindo a intercessão para que todas as pessoas encontrassem a verdadeira felicidade como ele encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois ele cuidava da pessoa na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínius. São Brás, conhecido pela sua extrema bondade, santidade e milagres, é preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta à história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança. Por este fato, São Brás é conhecido como protetor contra as doenças da garganta.
Seu corpo foi recolhido pelos cristãos e teria sido colocado numa pequena igreja em Sebaste. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas para a atual basílica, cuja localização recebeu o nome de Monte São Brás.
São Brás, rogai por nós
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
NOSSA SENHORA DA CANDELÁRIA - 2 DE FEVEREIRO.
Nossa Senhora da Luz, também invocada sob os nomes de Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora das Candeias ou ainda Nossa Senhora da Purificação é um dos muitos títulos que a Igreja Católica venera a Virgem Maria.
A origem da devoção à Senhora da Luz teve início na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo, e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento, sendo celebrada, portanto, no dia 2 de fevereiro.
Passados os dias da purificação da mãe e do filho, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.
Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Messias que vem do Senhor.
Movido pelo Espírito, Simeão veio ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra porque os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos”: “luz para iluminar as nações, e glória do teu povo de Israel”.(Lc 2, 22-32).
Por este motivo, Nossa Senhora da Candelária é representada trazendo em seus braços benditos o Menino Jesus, a luz que dissipa toda treva. Luz que ilumina a todos os que estavam sem rumo. “Eu sou a Luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas” (Jo 8,12).
A origem da devoção à Senhora da Luz teve início na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo, e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento, sendo celebrada, portanto, no dia 2 de fevereiro.
Passados os dias da purificação da mãe e do filho, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.
Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Messias que vem do Senhor.
Movido pelo Espírito, Simeão veio ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra porque os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos”: “luz para iluminar as nações, e glória do teu povo de Israel”.(Lc 2, 22-32).
Por este motivo, Nossa Senhora da Candelária é representada trazendo em seus braços benditos o Menino Jesus, a luz que dissipa toda treva. Luz que ilumina a todos os que estavam sem rumo. “Eu sou a Luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas” (Jo 8,12).
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