
Na última Ceia, quando Jesus transformou o pão e o vinho em seu próprio corpo e sangue, Ele também instituía aos seus Apóstolos, o sacerdócio. Ao proferir as palavras:
“Fazei isto em minha memória” (Lc 22, 20). Jesus mandou que seus apóstolos repetissem o mesmo gesto sagrado no futuro, conferindo a eles o poder necessário para transformarem o pão e o vinho no seu corpo e sangue.
“Fazei isto em minha memória”, foi o encargo solene que Jesus lhes deu, para que o seu gesto fosse perpetuado para sempre através dos tempos.

A ação litúrgica pala qual se transforma o pão e o vinho no corpo e sangue do Senhor é a
Santa Missa. Esta transformação ocorre quando o sacerdote, fazendo-se instrumento livre e voluntário de Cristo, pronuncia sobre as espécies as palavras ditas por Jesus na ocasião da Última Ceia,
“Isto é o meu corpo” e
“Este é o cálice do meu sangue”. De pé no altar como representante de Cristo, o sacerdote é o instrumento humano do poder infinito de Cristo, e Cristo, pela força do Espírito Santo, no mesmo instante se torna presente sob as aparências do pão e do vinho.

O poder de transformar o pão e o vinho no corpo e sangue do Salvador foi transmitido de Jesus aos Apóstolos, e dos Apóstolos para com aqueles que deveriam perpetuar o trabalho e a missão quando eles se fossem. E estes, por sua vez, conferirem esse poder sacerdotal a outros. E assim, de geração em geração, durante quase dois mil anos, o poder do sacerdócio se foi transmitindo por meio do sacramento da Ordem Sagrada chegando até os sacerdotes de hoje.
Estudo elaborado a partir do livro:
A fé explicada – Leo J. Trese.
Editora Quadrante.
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