A solenidade dos Santos Pedro e Paulo é uma das mais antigas do ano litúrgico e foi introduzida muito antes da festa do Natal.
São Pedro - seu verdadeiro nome era Simão, mas Cristo lhe mudou o nome e o chamou “pedra” para nele realizar o tema da pedra fundamental da Igreja. Simão Pedro é um dos primeiros a testemunhar a Ressurreição, ao encontrar o sepulcro vazio. Quando foi a Roma, Pedro cumpre sua missão de “pedra angular” e “ratifica” esta vocação com seu sangue.
São Paulo – também chamado “O Apóstolo dos gentios” converteu-se ao cristianismo na estrada de Damasco e se tornou o grande missionário do cristianismo. Percorreu a Ásia Menor, atravessou todo o Mediterrâneo em 4 ou 5 viagens. Elaborou a teologia cristã e ao lado dos Evangelhos suas epístolas são fontes de todo pensamento, vida e mística cristãs. Sofreu o martírio em Roma cerca do ano 67.
A igreja de Cristo sempre contou com pessoas decididas a favor do Reino de Deus. Pedro e Paulo edificaram a Santa Igreja por caminhos diferentes, foram anunciadores destemidos do Evangelho de Jesus Cristo: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela". (Mt 16,18)
Pedro foi o primeiro apóstolo a fazer milagres em nome do Senhor e o instrumento para trazer o evangelho a todos. Batizando o pagão romano Cornélius, e dando no Consílho de Jerusalém a sua orientação para que a Nova Igreja convertesse a todos e se tornasse universal. (Do grego Katholikos). Esta é a grande mensagem de Pedro: a igreja de Jesus é Católica!
É certo que Pedro morreu em Roma e que seu martírio ocorreu no reinado do Imperador Nero, provavelmente em 64 DC. De acordo com a tradição Pedro foi crucificado de cabeça para baixo porque declarou não ter o mérito de ser morto da mesma maneira que o seu Mestre.
Paulo foi missionário fundador de inúmeras comunidades cristãs. Conhecido como o Apóstolo dos gentios, se converteu quando teve uma experiência com o próprio Jesus quando se caminhava para Damasco em perseguição aos cristãos. (Atos 9,1-19; 22:5-16 e 26,12-18).
Deixado cego por uma luz brilhante, que era o próprio Cristo, foi levado para Damasco e ficou por três dias na escuridão. Sendo batizado por Ananias, a pedido de Jesus, sua visão voltou e Paulo começou a pregar a sua fé com grande habilidade, convicção e persistência.
Um dos mais apaixonados escritores cristãos, Paulo foi aprisionado, espancado, afogado, apedrejado, e finalmente martirizado pela sua fé. Durante as suas jornadas missionárias ele escreveu muitas cartas. Um terço do novo testamento são as suas cartas. Seus admiráveis escritos tiveram um profundo efeito na teologia cristã.
Hoje somos chamados a anunciar a Boa nova de Jesus, com a mesma coragem desses dois discípulos. Não tenhamos medo das adversidades do mundo! Tenhamos sim a certeza da vida e da esperança que brota do Evangelho de Jesus.
Oração
Senhor, Deus Todo-Poderoso, pela intercessão dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, eu vos peço que envieis o Espírito Santo para que me defenda de todos os perigos, me ilumine o entendimento e me leve a conhecer a verdade de Vossa doutrina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.
PARÓQUIA SANTÍSSIMA VIRGEM - SÃO BERNARDO DO CAMPO - SÃO PAULO - BRASIL
JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE
Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.
Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.
Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.
A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.
“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).
ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).
Páginas
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - 27 DE JUNHO
Pouco se sabe a respeito da autoria artística do quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, apesar de conhecidíssimo pelos católicos do mundo inteiro. Segundo especialistas, há forte indício que o artista seja grego, pois as inscrições estão neste idioma. Esta pintura deve ter sido executada no período compreendido entre os séculos XIII e XIV.
A tradução das quatro letras gregas na parte superior da tela significa “Mãe de Deus”. No quadro, o Menino Jesus, ao colo de Nossa Senhora contempla um dos anjos, que respectivamente seguram nas mãos instrumentos, da paixão e morte do Salvador: lança, vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos.
O Menino Jesus, amedrontado com a visão dos arcanjos Miguel e Gabriel segurando os referidos instrumentos, busca socorro no colo seguro da Mãe, já que uma das sandálias lhe resta ao pé esquerdo dependurada só pelo cadarço. Maria o acolhe maternalmente e nos fita com olhar terno, ao mesmo tempo triste, como sinal de apelo à humanidade pelos pecados, causa do sofrimento do seu Filho.
A tradução das letras gregas acima do ombro Menino, significam “Jesus Cristo”. Segundo tradições orientais, o quadro, uma pintura em estilo bizantino, é uma reprodução de uma pintura feita por São Lucas, que além de escritor, era também pintor.
Conta-se que na ilha de Creta, no século XV, havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um comerciante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma.
Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tormenta se acalmou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano.
Com a morte do comerciante, o quadro ficou de posse de uma mulher. Certo dia, Maria Santíssima, apareceu à filha desta mulher, uma menininha, expressando o desejo de que o quadro fosse venerado na Igreja de São Mateus.
A própria Virgem Maria, foi quem deu à menininha o título “Perpétuo Socorro” e lhe manifestou o desejo de ser invocada com este nome. A menininha contou o fato à sua mãe e esta resolveu seguir o indicado pela Virgem, entregando a imagem aos padres agostinianos, que residiam na Igreja de São Mateus, onde foi exposta à veneração pública, tornando-se centro de peregrinação católica.
No ano de 1866, o Papa Pio IX confiou o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aos missionários redentoristas, com a incumbência de torná-lo conhecido e amado em todo o mundo e de divulgar a devoção ao Perpétuo Socorro de Maria, cuja festa é celebrada no dia 27 de junho.
A tradução das quatro letras gregas na parte superior da tela significa “Mãe de Deus”. No quadro, o Menino Jesus, ao colo de Nossa Senhora contempla um dos anjos, que respectivamente seguram nas mãos instrumentos, da paixão e morte do Salvador: lança, vara com a esponja, o cálice com fel, cruz e cravos.
O Menino Jesus, amedrontado com a visão dos arcanjos Miguel e Gabriel segurando os referidos instrumentos, busca socorro no colo seguro da Mãe, já que uma das sandálias lhe resta ao pé esquerdo dependurada só pelo cadarço. Maria o acolhe maternalmente e nos fita com olhar terno, ao mesmo tempo triste, como sinal de apelo à humanidade pelos pecados, causa do sofrimento do seu Filho.
A tradução das letras gregas acima do ombro Menino, significam “Jesus Cristo”. Segundo tradições orientais, o quadro, uma pintura em estilo bizantino, é uma reprodução de uma pintura feita por São Lucas, que além de escritor, era também pintor.
Conta-se que na ilha de Creta, no século XV, havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um comerciante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma.
Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tormenta se acalmou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano.
Com a morte do comerciante, o quadro ficou de posse de uma mulher. Certo dia, Maria Santíssima, apareceu à filha desta mulher, uma menininha, expressando o desejo de que o quadro fosse venerado na Igreja de São Mateus.
A própria Virgem Maria, foi quem deu à menininha o título “Perpétuo Socorro” e lhe manifestou o desejo de ser invocada com este nome. A menininha contou o fato à sua mãe e esta resolveu seguir o indicado pela Virgem, entregando a imagem aos padres agostinianos, que residiam na Igreja de São Mateus, onde foi exposta à veneração pública, tornando-se centro de peregrinação católica.
No ano de 1866, o Papa Pio IX confiou o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aos missionários redentoristas, com a incumbência de torná-lo conhecido e amado em todo o mundo e de divulgar a devoção ao Perpétuo Socorro de Maria, cuja festa é celebrada no dia 27 de junho.
SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ - 26 DE JUNHO.
São Josemaria Escrivá nasceu em Barbastro (Espanha) a 9 de Janeiro de 1902. Foi ordenado sacerdote em Saragoça a 28 de Março de 1925.
No dia 2 de Outubro de 1928, Padre Josemaria Escrivá encontrava-se na casa central dos Padres de S. Vicente de Paulo em Madrid, a fazer um retiro espiritual juntamente com outros sacerdotes da diocese. Ao princípio da manhã, celebrou a Santa Missa. A seguir, regressou ao quarto e começou a reler as notas em que tinha compilando, durante os últimos anos, moções de Deus: inspirações, propósitos da sua oração...
E foi então que viu, com total clareza, a missão de que Deus o incumbia, aquilo pelo qual vinha rezando desde a sua juventude. Usava sempre o verbo ver para se referir àquela inspiração divina do dia 2 de Outubro, essa visão intelectual da vontade divina tal como Deus a queria e como deveria ser ao longo dos séculos.
Que viu? Viu, de modo inefável, pessoas de todas as nações e raças, de todas as culturas e mentalidades que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, na família, no trabalho, no círculo de amigos e conhecidos. Pessoas com ânsia de viver em Cristo, de se deixar transformar por Ele, de lutar pela santidade no meio das suas ocupações habituais no campo, na fábrica, ou no gabinete: em todas as profissões honestas da terra.
Viu multidões aspirando à santidade. Milhares de santos no meio do mundo. Pessoas que se esforçariam por santificar o trabalho, por santificar-se no trabalho e por santificar os outros com o trabalho; que lutariam por cristianizar o seu ambiente com o calor da sua proximidade de Cristo; que seriam, entre parentes e amigos, Cristo que passa. Pessoas com grande empenho por levar a fé e a mensagem cristã a todos os sectores da sociedade.
Viu cristãos correntes que viveriam em plenitude a vocação recebida no batismo. Apóstolos de Cristo, que falariam d’Ele com simplicidade, naturalmente, esforçando-se por levantar Cristo no cume de todas as atividades humanas, vivendo gozosamente a sua participação no sacerdócio de Cristo oferecendo a Deus cada dia o sacrifício santificante da sua própria existência.
Viu um caminho de santidade e de apostolado para servir a Igreja. Tudo aquilo, que ainda nem sequer tinha nome, era Igreja e para a Igreja. A vontade de Deus era muito clara: abrir a pessoas de qualquer idade, estado civil e condição social um novo panorama vocacional no meio da rua, para a sua Igreja, dirigido a pessoas de todas as idades, estados civis e condições sociais. Era um novo horizonte eclesial que prometia frutos abundantes de santidade e de apostolado em toda a terra.
O Padre Josemaria ajoelhou-se, comovido, enquanto repicavam os sinos da igreja próxima de Nossa Senhora dos Anjos, no dia da sua festa. “Tinha vinte e seis anos, graça de Deus e bom humor. E nada mais. E tinha de fazer o Opus Dei”.
Faleceu repentinamente em Roma a 26 de Junho de 1975, quando acabava de olhar com muita devoção para uma imagem de Nossa Senhora que presidia o seu gabinete de trabalho. Nesse momento, o Opus Dei estava espalhado pelos cinco continentes e contava com mais de 60.000 membros de 80 nacionalidades, ao serviço da Igreja.
O Santo Padre João Paulo II canonizou o Fundador do Opus Dei em Roma, a 6 de Outubro de 2002. A sua festa litúrgica celebra-se a 26 de Junho.
O corpo de S. Josemaria Escrivá repousa na igreja prelatícia de Santa Maria da Paz - viale Bruno Buozzi, 75, Roma.
Fonte: Opus Dei.
No dia 2 de Outubro de 1928, Padre Josemaria Escrivá encontrava-se na casa central dos Padres de S. Vicente de Paulo em Madrid, a fazer um retiro espiritual juntamente com outros sacerdotes da diocese. Ao princípio da manhã, celebrou a Santa Missa. A seguir, regressou ao quarto e começou a reler as notas em que tinha compilando, durante os últimos anos, moções de Deus: inspirações, propósitos da sua oração...
E foi então que viu, com total clareza, a missão de que Deus o incumbia, aquilo pelo qual vinha rezando desde a sua juventude. Usava sempre o verbo ver para se referir àquela inspiração divina do dia 2 de Outubro, essa visão intelectual da vontade divina tal como Deus a queria e como deveria ser ao longo dos séculos.
Que viu? Viu, de modo inefável, pessoas de todas as nações e raças, de todas as culturas e mentalidades que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, na família, no trabalho, no círculo de amigos e conhecidos. Pessoas com ânsia de viver em Cristo, de se deixar transformar por Ele, de lutar pela santidade no meio das suas ocupações habituais no campo, na fábrica, ou no gabinete: em todas as profissões honestas da terra.
Viu multidões aspirando à santidade. Milhares de santos no meio do mundo. Pessoas que se esforçariam por santificar o trabalho, por santificar-se no trabalho e por santificar os outros com o trabalho; que lutariam por cristianizar o seu ambiente com o calor da sua proximidade de Cristo; que seriam, entre parentes e amigos, Cristo que passa. Pessoas com grande empenho por levar a fé e a mensagem cristã a todos os sectores da sociedade.
Viu cristãos correntes que viveriam em plenitude a vocação recebida no batismo. Apóstolos de Cristo, que falariam d’Ele com simplicidade, naturalmente, esforçando-se por levantar Cristo no cume de todas as atividades humanas, vivendo gozosamente a sua participação no sacerdócio de Cristo oferecendo a Deus cada dia o sacrifício santificante da sua própria existência.
Viu um caminho de santidade e de apostolado para servir a Igreja. Tudo aquilo, que ainda nem sequer tinha nome, era Igreja e para a Igreja. A vontade de Deus era muito clara: abrir a pessoas de qualquer idade, estado civil e condição social um novo panorama vocacional no meio da rua, para a sua Igreja, dirigido a pessoas de todas as idades, estados civis e condições sociais. Era um novo horizonte eclesial que prometia frutos abundantes de santidade e de apostolado em toda a terra.
O Padre Josemaria ajoelhou-se, comovido, enquanto repicavam os sinos da igreja próxima de Nossa Senhora dos Anjos, no dia da sua festa. “Tinha vinte e seis anos, graça de Deus e bom humor. E nada mais. E tinha de fazer o Opus Dei”.
Faleceu repentinamente em Roma a 26 de Junho de 1975, quando acabava de olhar com muita devoção para uma imagem de Nossa Senhora que presidia o seu gabinete de trabalho. Nesse momento, o Opus Dei estava espalhado pelos cinco continentes e contava com mais de 60.000 membros de 80 nacionalidades, ao serviço da Igreja.
O Santo Padre João Paulo II canonizou o Fundador do Opus Dei em Roma, a 6 de Outubro de 2002. A sua festa litúrgica celebra-se a 26 de Junho.
O corpo de S. Josemaria Escrivá repousa na igreja prelatícia de Santa Maria da Paz - viale Bruno Buozzi, 75, Roma.
Fonte: Opus Dei.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
SÃO JOÃO BATISTA - 24 DE JUNHO.
O evangelista São Lucas, narra às circunstâncias sobrenaturais que precederam o nascimento do menino João. Segundo São Lucas, João que mais adiante seria mais conhecido como João Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus Cristo. Isabel, estéril e de idade avançada, viu sua vontade de ter filhos atendida por Deus, quando o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que sua esposa lhe daria um filho e que devia se chamar João.
Maria na anunciação feita pelo anjo Gabriel de que Ela seria a Mãe do Messias esperado, também ficou sabendo da gravidez de sua parenta Isabel. Ao tomar conhecimento deste fato, foi ao encontro de Isabel para visitá-la. "Ora quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1,41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de Cristo.
A importância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias. Não cessava de chamar os homens à conversão. Insistia e os advertia para que se arrependessem e se convertessem, pois o reino de Deus estava próximo.
Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e praticava um ritual de purificação corporal nas águas do rio Jordão, para simbolizar uma mudança interior de conduta e de vida.
São João Batista sempre levou uma vida humilde e correta, jamais a vaidade, o orgulho e a soberba, estiveram presentes em seus atos, os relatos evangélicos comprovam isto.
Em uma das passagens do evangelho, ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca: "Não sou eu o Cristo, mas sou enviado adiante dele" (Jo 3, 28). Em outra passagem sacerdotes e levitas o interrogam se ele era o profeta Elias é a sua resposta é de negação “Não o sou” (Jo 1, 21). Sua humildade era tanta, que ele dizia que não era digno de desatar a correia da sandália daquele que estava por vir. (Jo 1, 27).
Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o rumo certo, ao exclamar: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29).
João batizou Jesus às margens do rio Jordão, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu vens a mim?" (Mt 3,14).
João Batista foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante, este havia desposado Herodíades a mulher de seu irmão Filipe. Herodíades então se voltou contra João Batista e queria matá-lo, mas não podia, porque Herodes tinha medo de João e sabendo que era homem justo e santo o protegia. E quando o ouvia, ficava confuso.
Por ocasião do aniversário de Herodes, este fez um banquete e convidou pessoas importantes da Galiléia, durante o banquete, Salomé, filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e aos presentes. Herodes encantado disse a moça: "Pede-me o que quiseres e te darei”. Salomé pediu a este, por ordem da mãe, a cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. Assim que os discípulos de João souberam de sua morte, foram lá, pegaram o corpo e o sepultaram. (Mc 6,14-29).
São João Batista, é o único santo da Igreja Católica que a sua festa é comemorada na data de seu nascimento.
SÃO JOÃO AJUDAI-ME A FAZER PENITÊNCIA DAS MINHAS FALTAS, PARA QUE EU ME TORNE DIGNO DO PERDÃO DAQUELE QUE VÓS ANUNCIASTES COM ESTAS PALAVRAS: “EIS O CORDEIRO DE DEUS, EIS AQUELE QUE TIRA OS PECADOS DO MUNDO”.
terça-feira, 15 de junho de 2010
O MILAGRE EUCARÍSTICO DE LANCIANO.
Somos destinatários da Mensagem de Deus
Na antiga cidade de Lanciano na Itália, um povoado antiqüíssimo, cujo nome significa “ancião ou velho”, conserva, nestes últimos doze séculos, o primeiro e o maior milagre Eucarístico da Igreja Católica.
Essa hospitaleira cidade situada sobre uma suave colina, agraciada pelo sorriso do mar Adriático e protegida às costas por uma cadeia de montanhas, guarda dentro de seus muros um grandioso milagre numa igreja cujo nome é São Francisco.
Por meio desse milagre, conhecido como Milagre Eucarístico, somos destinatários da mensagem de Deus. Esse fato nos faz entender que Deus quer recomeçar um diálogo e restabelecer uma comunicação com a humanidade já esquecida dele.
Lembramos que esse extraordinário milagre deu aos olhos humanos a grande oportunidade de contemplar as espécies eucarísticas do pão e do vinho, dilacerando os véus que as cobriam, dando oportunidade aos olhos humanos de presenciar o Corpo e o Sangue do Senhor transformado do pão e do vinho oferecidos.
A hóstia inteira, aquela usada pelo Sacerdote, transformou-se em Carne; todo o vinho que estava no cálice, transformou-se em Sangue! Esse milagre é sensível, atual e visível a todos e nos foi oferecido para crermos ainda mais nas seguintes palavras: “Ele tomou o pão, deu graças, partiu e distribuiu-o a eles, dizendo: Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória. E, depois de comer, fez o mesmo com o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado em favor de vós”.(Lc22,19-20)
Conhecendo o Milagre Eucarístico de Lanciano
A seguir podemos conhecer mais a respeito desse milagre numa narração detalhada escrita por um cronista de nome desconhecido no ano de 1631:
“Nesta cidade de Lanciano, por volta dos anos 700 do Nosso Senhor, encontrou-se no mosteiro de São Legonciano, onde habitavam os monges de São Basílio, hoje denominado de São Francisco, um monge não muito firme na fé que, embora letrado nas ciências do mundo, ignorava a de Deus; dia após dia andava cada vez mais incerto se na hóstia consagrada houvesse o verdadeiro Corpo de Cristo, assim como, no vinho o verdadeiro Sangue.
Todavia, não abandonado pela graça devido ao contínuo orar, constantemente pedia a Deus que lhe tirasse do coração aquela chaga que estava lhe envenenando a alma. Foi então, quando Deus, Pai de misericórdia e de toda a consolação, fez-lhe a mesma graça que já partilhara ao Apóstolo São Tomé.
Foi então, que em uma manhã, durante a santa missa, depois de ter proferido as Santíssimas Palavras da Consagração, mais do que nunca se encontrava mergulhado no seu antigo erro; viu, então, o pão transforma-se em Carne e o vinho em Sangue.
Por tamanho e tão estupendo milagre o sacerdote aterrorizado e confuso ficou bastante tempo como que transportado em um divino êxtase. Mas, finalmente, cedendo ao contentamento, que lhe enchia a alma e com o rosto repleto de lágrimas, virando-se aos fiéis assim disse:
“ Ó felizes assistentes, aos quais o Bendito Deus, para confundir a minha incredulidade, quis revelar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos: Vinde irmãos, e contemplai o nosso Deus transformado diante de nós: Eis a Carne e o Sangue do nosso diletíssimo Cristo”
Ao som dessas palavras correu o ávido público com devota participação ao altar começaram também a verter lágrimas e a gritar por misericórdia.
Difundida a fama de tão raro e singular Milagre por toda a cidade, era impossível contar os atos de contrição que homens e mulheres apressados procuravam descobrir.
Alguns confusos, com vozes devotas, clamavam a divina piedade, outros, flagelando-se o peito, davam-se por culpados pelos erros cometidos; outros ainda, com tom submisso e ininterruptos suspiros, se diziam indignos de contemplar tão precioso tesouro; outros, enfim, com tácito e reverente silêncio admiravam, se espantavam, louvavam e agradeciam o bondoso Deus que se havia querido submeter ao senso mortal a sua imortal e incompreensível Majestade.”
Ao ler esse relato vemos que o milagre Lanciano transformou em realidade o mistério da Eucaristia, centro vital da nossa Igreja, desvendando-se e transformando-se em testemunho vivo e eloqüente, não só para aqueles fiéis que presenciaram o acontecimento, mas para um número sempre crescente de peregrinos que procuram a Deus nesta localidade.
Ao decorrer dos anos, além desse majestoso acontecimento, muitos outros relatos interessantes vêem acontecendo na vida das pessoas que se ajoelham diante do Santíssimo Sacramento para prestar a Deus um culto por meio de orações, louvores, agradecimentos e pedidos.
Inscrição do ano de 1574 na Igreja de São Francisco
Encontramos na Igreja de São Francisco uma inscrição que ainda hoje está legível aos olhos dos visitantes. Ela foi feita pelo então Bispo de Lanciano, Monsenhor Rodrigues Gaspare, homem eclesiástico e de rigorosa consciência histórica e data de 17 de fevereiro de 1574.
“Acerca dos anos 700, nesta Igreja então sob o nome de São Leguntiano, dos monges São Basílio, duvidou um monge sacerdote que na hóstia consagrada houvesse o Corpo do Nosso Senhor, e no vinho Sangue. Celebrada a missa e ditas as palavras da consagração, viu feita Carne a hóstia e Sangue o vinho. Foram mostradas estas coisas aos circunstantes e, em seguida, a todo o povo. A Carne é inteira e o Sangue dividido em cinco partes desiguais que tanto pesam unidas quanto cada uma separada”.
Corpo e Sangue de Cristo
“Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir
a minha incredulidade,o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e
tornar-se visível aos vossos olhos.
Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós.
Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!”
Ainda hoje quando visitamos a Igreja de São Francisco, lugar especial de graça, observamos que a Hóstia-Carne possui o mesmo tamanho da hóstia usada na Igreja latina. A sua cor é levemente escura e, quando olhada contra a luz, adquire um colorido róseo.
Quanto ao Sangue tem uma cor pálida tendente ao amarelo-ocre e está coagulado em cinco glóbulos irregulares e diferentes um do outro em sua forma e tamanho.
Desde 1713 a Carne está guardada num artístico ostensório de prata de estilo napolitano, finamente cinzelado. Enquanto que o Sangue fica dentro de uma rica e antiga âmbula em cristal de rocha.
Por vontade do bispo da Vila Chieti, Laudulfo e pela Bula Pontifícia de 12 de maio de 1252, os Frades Menores Conventuais guardam o Milagre Eucarístico. Antes, porém, desse período a tarefa de guardar essas preciosas relíquias coube aos monges da Ordem de São Basílio até 1176 e aos Beneditinos até o ano 1252.
No ano 1258 os Franciscanos responsáveis pelo Milagre Eucarístico construíram o Santuário que atualmente existe. No ano de 1700 esse Santuário foi reformado e do estilo romano-gótico passou para o estilo barroco.
O conhecido “Milagre de Lanciano” ficou exposto primeiramente numa capela ao lado do altar maior, e no ano de 1636 foi colocado num altar lateral da nave principal da igreja.
Somente a partir do ano 1902 é que o Milagre Eucarístico está exposto num tabernáculo do altar erigido pelo próprio povo de Lanciano. Esse altar fica no centro do presbitério da Igreja de São Francisco lugar que pode ser visto até hoje
Análise Científica
“A ciência não elimina o mistério...um pouco de ciência afasta de Deus,
muita ciência reconduz a Ele.” (L. Pasteur)
No mundo atual dominado pela ciência e pela técnica, e no qual ambas parecem querer devorar o espaço do venerável, do sobrenatural e do divino, encontramos um paradoxo: a ciência se dobra ao sagrado, reconhecendo com lealdade e dignidade que a verdade científica não é a totalidade da verdade, pois existem fatos que superam o dado experimental.
Pela fé podemos crer em Jesus que se revela na Eucaristia. A Eucaristia que hoje comungamos é o pão e o vinho consagrados pelo Senhor e que se transformaram na Última Ceia no seu Corpo e no seu Sangue. Jesus renovou também essa entrega a cada um de nós no seu sacrifício na Cruz.
O milagre da Eucaristia, que se tornou evidente aos olhos humanos em Lanciano, se repete e se repetirá em todos os tempos: no passado, no presente, e no futuro. Ao longo de mais de 2000 anos, o pão e o vinho, consagrados pelo sacerdote, se convertem, real e substancialmente, no Corpo e Sangue de Cristo.
Evidente aos olhos da fé e sob as espécies sacramentais Jesus se revela e está a nossa espera nos altares das nossas Igrejas, nos sacrários, nos ostensórios e nas mãos dos sacerdotes ou dos ministros da eucaristia. E nessa relação amorosa com a humanidade Jesus pede para estarmos sempre junto dele.
Everenice chiavon Ara
Santuário de Adoração Perpétua
Paróquia Santíssima Virgem
quarta-feira, 9 de junho de 2010
SANTO ANTÔNIO - 13 DE JUNHO.
Nascido em Lisboa no dia 15 de agosto de 1195, Fernando de Bulhões, nome de batismo de Santo Antônio, entrou muito jovem, para o convento agostiniano, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio ao ingressar na Ordem Franciscana, tornando-se missionário no Marrocos. Mas logo retornou para a Europa na Itália, por causa de problemas com sua saúde.
Em Assis, encontrou-se com São Francisco, surgindo entre eles uma amizade sincera e duradoura. Incentivado pelo santo patriarca, revelou-se grande pregador da Palavra de Deus e descobriu assim o destino de sua vida. Em suas pregações, combatia as injustiças, as desordens sociais e a exploração dos pobres.
Seus sermões ficaram muito conhecidos. Em todos os lugares em que passava, suas palavras encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
Com a saúde sempre debilitada pelo excesso de trabalho apostólico, pelo jejum e pela penitência, Santo Antonio retira-se para a tranqüilidade de Camposampiero logo após uma intensa atividade de pregações e confissões de Quaresma em Pádua.
Ao sentir suas forças faltarem, pediu para que o levassem de volta à Pádua. Durante a viagem, Santo Antônio foi piorando progressivamente. As portas da cidade de Pádua em Arcella, os frades o colocaram num humilde quarto das irmãs Clarissas, entoou então o seu hino predileto dedicado a Nossa Senhora, a quem sempre demonstrará grande devoção. Depois com um sorriso e uma expressão de paz imensa, disse aos que o cercava: "Vejo o meu Senhor", e entregou a alma a Deus. Era uma sexta-feira 13 de junho de 1231 com apenas 39 anos.
Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX e proclamado doutor da Igreja pelo papa pio XII, em 1946.
O corpo de Santo Antonio foi sepultado na igreja do convento dos frades menores de Santa Maria de Pádua. Posteriormente em Pádua, ergue-se uma grande Basílica que leva o seu nome, onde estão depositadas suas relíquias (sua língua), hoje é um grande centro de peregrinações, onde se dirigem pessoas do mundo inteiro.
A Santo Antonio são atribuídos vários prodígios, a pregação aos peixes quando ninguém queria ouvi-lo, curando a perna de um jovem ferida por machado, fazendo que uma mula se ajoelhasse diante de um ostensório e achando em um cofre o coração de um avarento.
Santo Antônio continua sendo o santo mais popular do Brasil, conhecido também como padroeiro dos pobres, santo casamenteiro e é muito lembrado nas festas juninas, nas quais são acesas fogueiras em sua homenagem.
Ainda há um outro costume que é muito praticado pelos fiéis. Todo o dia 13 de Junho, muitas igrejas distribuem os "pãezinhos de Santo Antônio" que, segundo a tradição devem ser guardados dentro de uma lata de mantimentos, para que não falte comida durante o ano. Há quem diga que o pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
CORPUS CHRISTI.
A FESTA DE CORPUS CHRISTI É O TESTEMUNHO PÚBLICO DE FÉ, DA PRESENÇA REAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO NA SAGRADA EUCARISTIA.
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão na época, porque ele veio há falecer pouco tempo depois. Mas propagou-se em algumas igrejas, como na diocese de Colônia Alemanha, onde Corpus Christi é celebrado desde antes de 1270.
Urbano IV, que antes de se tornar Papa era conhecido como Jacques Pantaléon, um dos religiosos que apoiava Juliana de Mont Cornillon, freira agostiniana cujas virtudes e dons se evidenciavam e ela passou a descrever suas revelações, obtida durante suas orações contemplativas.
Juliana nasceu em Liège Bélgica em 1192. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter visões. Uma delas descreveu uma lua atravessada por uma faixa escura, isto foi interpretado como sendo a ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico, para honrar o corpo sagrado de Cristo, sacrificado pela humanidade.
Juliana então passou a receber visões de Jesus Cristo e Ele apontava que não havia festas em honra do Sagrado Sacramento. A partir de então, ela defendeu a criação de uma festa que mais tarde se tornou a festa de Corpus Christi.
Em 1230 com autorização do vigário geral Jacques Pantaléon, iniciou-se na paróquia de Saint Martin em Liège a procissão eucarística, porém, somente dentro da igreja a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia.
Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
Um fato que realmente fez com que a festa acontecesse, foi o milagre Eucarístico ocorrido em Bolsena, Itália.
Conta à história que um sacerdote que passava por provações quanto à presença real de Cristo na Eucaristia, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue e manchando o corporal. A notícia do milagre espalhou-se pela região.
Estando o Papa em Orvieto, região próxima a Bolsena, mandou que fossem trazidas as relíquias até ele. Os objetos milagrosos foram para Orvieto em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca.
A Festa de Corpus Christi é a celebração em que solenemente a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
“É a festa da Eucaristia, dom maravilhoso de Cristo, que na Última Ceia quis deixar-nos o memorial da sua Páscoa, o sacramento do seu Corpo e do seu Sangue, penhor de amor imenso por nós.” (Papa Bento XVI).
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão na época, porque ele veio há falecer pouco tempo depois. Mas propagou-se em algumas igrejas, como na diocese de Colônia Alemanha, onde Corpus Christi é celebrado desde antes de 1270.
Urbano IV, que antes de se tornar Papa era conhecido como Jacques Pantaléon, um dos religiosos que apoiava Juliana de Mont Cornillon, freira agostiniana cujas virtudes e dons se evidenciavam e ela passou a descrever suas revelações, obtida durante suas orações contemplativas.
Juliana nasceu em Liège Bélgica em 1192. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter visões. Uma delas descreveu uma lua atravessada por uma faixa escura, isto foi interpretado como sendo a ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico, para honrar o corpo sagrado de Cristo, sacrificado pela humanidade.
Juliana então passou a receber visões de Jesus Cristo e Ele apontava que não havia festas em honra do Sagrado Sacramento. A partir de então, ela defendeu a criação de uma festa que mais tarde se tornou a festa de Corpus Christi.
Em 1230 com autorização do vigário geral Jacques Pantaléon, iniciou-se na paróquia de Saint Martin em Liège a procissão eucarística, porém, somente dentro da igreja a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia.
Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
Um fato que realmente fez com que a festa acontecesse, foi o milagre Eucarístico ocorrido em Bolsena, Itália.
Conta à história que um sacerdote que passava por provações quanto à presença real de Cristo na Eucaristia, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue e manchando o corporal. A notícia do milagre espalhou-se pela região.
Estando o Papa em Orvieto, região próxima a Bolsena, mandou que fossem trazidas as relíquias até ele. Os objetos milagrosos foram para Orvieto em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca.
A Festa de Corpus Christi é a celebração em que solenemente a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Propriamente é a Quinta-feira Santa o dia da instituição, mas a lembrança da Paixão e Morte do Salvador não permite uma celebração festiva. Por isso, é na Festa de Corpus Christi que os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.
“É a festa da Eucaristia, dom maravilhoso de Cristo, que na Última Ceia quis deixar-nos o memorial da sua Páscoa, o sacramento do seu Corpo e do seu Sangue, penhor de amor imenso por nós.” (Papa Bento XVI).
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