
Jesus, porém, pede o batismo a João Batista, em humilde solidariedade com os pecadores, que somos todos nós.
O Batismo de João não era um Sacramento. Jesus ao santificar as águas do rio Jordão com sua presença e a voz do Pai se faz ouvir: “Este é o meu Filho amado, em quem pus minhas complacências”(Mt 3, 17), e que o Espírito Santo aparece sob a forma de uma pomba, é que fica instituído o Batismo. (Presença da Santíssima Trindade).

Essa instituição será confirmada pelo próprio Cristo quando Ele diz a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino dos céus”, (Jo 3,5). E ordenou aos seus Apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16, 15-16).
Jesus se submeteu ao batismo de João para reconhecer o precursor e por obediência a vontade do Pai. A partir deste momento, Jesus inicia sua vida pública, na qual a conhecemos através dos Evangelhos sinóticos.
O céu se abre no momento do Batismo de Jesus e a todos nós, que significa o começo de um novo tempo.

Ao sermos batizados, recebemos a graça santificante, que é a amizade e a presença de Deus no nosso coração, preenchendo o vazio espiritual do pecado original. Junto com a graça santificante, recebemos o dom da Fé, da Esperança e da Caridade, assim como todas as demais virtudes, que devemos procurar proteger no nosso coração.
O batismo é a marca do cristão, fazendo de nós filhos de Deus, membros da Santa Igreja Católica e herdeiros do Paraíso, e nos torna capazes de receber os outros Sacramentos.
Por isso tudo, vemos que o Batismo é absolutamente necessário para a salvação. Só entra no Céu quem for batizado.
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