PARÓQUIA SANTÍSSIMA VIRGEM - SÃO BERNARDO DO CAMPO - SÃO PAULO - BRASIL
JESUS TE CONVIDA A PASSAR UMA HORA ESPECIAL COM ELE
Para ter uma vigília de oração constante diante do Santíssimo, precisamos assegurar-nos que em cada hora haja adoradores.
Para tanto, é necessário que cada pessoa se comprometa a tomar uma determinada hora.
Desta forma, podemos organizar todas as horas da noite, de modo que sempre haja alguém com Jesus.
A sua fé na presença de Jesus lhe ajudará a crer com convicção.
“VINDE A MIM VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, EU VOS ALIVIAREI” (Mt 11,28).
ALEGRAI-VOS, ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
VINDE TODOS E ADOREMOS AO SALVADOR, JESUS SE FAZ PRESENTE NA SAGRADA EUCARISTIA, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE ESTAR JUNTO A ELE. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM ADORADOR DE JESUS CRISTO.
“A EUCARISTIA É O REMÉDIO DA IMORTALIDADE, O ANTÍDOTO CONTRA A MORTE” (Santo Inácio de Antioquia).
“A EUCARISTIA CONSISTE DE DUAS REALIDADES, A TERRENA E A CELESTE. POIS O PÃO QUE É TIRADO DA TERRA, NÃO É MAIS PÃO COMUM, UMA VEZ QUE ELE RECEBEU A INVOCAÇÃO DE DEUS E NÃO SE CORROMPE. PORTANTO, TAMBÉM NOSSOS CORPOS, QUANDO RECEBEM A EUCARISTIA, NÃO SÃO MAIS PASSÍVEIS DE CORRUPÇÃO, MAS POSSUEM A ESPERANÇA DA RESSURREIÇÃO PARA A ETERNIDADE”. (Santo Irineu, sec.II).
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sábado, 30 de outubro de 2010
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS - 1º DE NOVEMBRO
“SOMOS TODOS CHAMADOS A SANTIDADE”
“Sejam santos, porque eu, o vosso Deus, sou santo”(Lv 19,2).
A santidade não é um privilégio para alguns e sim para todos. Todos nós somos chamados a sermos santos, homens e mulheres, raças e nações, povos e línguas.
Quando falamos em santo, imaginamos uma pessoa que já morreu e depois é colocada em um altar e “venerada”.
Na verdade ser santo é dar seu testemunho de vida, sermos pessoas abertas ao evangelho e a oração, nos colocar a serviço do próximo e em intimidade com nosso Senhor Jesus Cristo.
Dedicar a vida para algo tão precioso que é a causa de nosso Senhor, isso sim é ser santo. Ir ao encontro dos irmãos necessitados, daqueles que precisam de uma palavra amiga, ou simplesmente ouvir o que nos têm a dizer.
São Paulo nos ensina que para sermos santos temos que nos colocar a serviço do outro como fez Jesus: “Sabeis que os governadores das nações as dominam e os grandes a tiranizam”. “Entre vós não deverá ser assim”. “Ao contrário, aquele que quizer tornar-se grande entre vós seja aquele que serve” (Mt20 25,26).
Na quinta feira Santa, na instituição da Eucaristia, Jesus lava os pés de seus discípulos e lhes diz: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós os façais”. (Jô13,15). A grandeza da pessoa está na sua disposição a serviço aos irmãos.
“Jesus é a manifestação da santidade divina: o santo ser, concebido nas entranhas de Maria” (Lc 1,35), “o Santo, o Verdadeiro” (Ap 3,7). E o povo que dele deriva participa de sua santidade. Em sentido objetivo é um povo consagrado, “sacerdócio santo”, possuidor de todos os meios de união com Deus e onde, portanto, os homens são chamados de modo especial a viverem como “sal da terra”, “luz do mundo”, “concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Lúmen Gentium, 39).
A igreja católica tem milhares de santos, são idosos, jovens, homens, mulheres, casais, sacerdotes, monges, reis, etc. pessoas que em vida amou muito e seguiu a Jesus. A igreja mandou fazer imagens deles, publicou livros, dedicaram-lhes templos, porque queria que não fossem esquecidos.
Deixemos que a Eucaristia, Mistério Pascal de Jesus Cristo nos guie e santifique.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
SÃO JUDAS TADEU - 28 DE OUTUBRO
São Judas Tadeu era natural de Caná da Galiléia, na Palestina. Sua família era constituída do pai, Alfeu (ou Cléofas) e a mãe, Maria Cléofas. Eram parentes de Jesus. O pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima irmã de Maria Santíssima. Portanto, São Judas Tadeu era primo irmão de Jesus. O irmão de São Judas Tadeu, Tiago, chamado o Menor, também foi discípulo de Jesus.
A Bíblia trata pouco de São Judas Tadeu. Mas aponta o importante: São Judas Tadeu foi escolhido por Jesus, para apóstolo (Mt 10,4). É citado explicitamente nas Escrituras pelo evangelista João (Jo 14,22). Na ceia, São Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor.
Após ter recebido o dom do Espírito Santo, São Judas Tadeu iniciou sua pregação na Galiléia. Passou para a Samaria e Iduméria e outras populações judaicas. Pelo ano 50, tomou parte no primeiro Concílio, o de Jerusalém. Em seguida, foi evangelizar a Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia.
A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu impressionaram os pagãos que se convertiam. Isto provocou a inveja e fúria contra o apóstolo, que foi morto, provavelmente a golpes de machados. Isso, pelo ano 70. São Judas Tadeu mostrou que sua adesão a Jesus era tal, que testemunhou a fé com a doação da própria vida.
A brevíssima Carta de São Judas, que está na Bíblia, é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza da fé. Nos versículos 22-23 propõe pontos fundamentais de um programa de vida cristã: fé, oração, auxílio mútuo, confiança na misericórdia de Jesus Cristo.
A imagem de São Judas tem o livro, que é a Palavra que ele pregou e a machadinha, com a qual foi morto. Os restos mortais, após terem sido guardados no Oriente Médio e na França, foram definitivamente transferidos para Roma, na Basílica de São Pedro.
No Brasil, a devoção a este Santo é relativamente recente, mas alcançou grande popularidade. È invocado como o Santo dos aflitos e das causas impossíveis.
São Judas Tadeu é, sem dúvida, hoje, um dos santos mais populares. No entanto, embora figurasse entre os apóstolos de Cristo, a devoção por ele se inicia tardiamente, uma vez que foi durante muito tempo "deixado em segundo plano" em função de seu nome, que se confundia com o do "apóstolo traidor", Judas Iscariotes.
Sua festa é celebrada no dia 28 de outubro, provável data de sua morte.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
SÃO LUCAS - 18 DE OUTUBRO
Identificado como sendo o autor do terceiro Evangelho e do livro dos Atos dos Apóstolos, São Lucas é tido como sendo grego de Antioquia (moderna Turquia). Um gentio convertido ao cristianismo, que acompanhou São Paulo em suas jornadas missionárias.
Lucas é mencionado três vezes nas cartas de Paulo. Paulo chamou Lucas de “colaborador” (Filêmon 24). De “o médico amado” (Colossenses 4,14). “Somente Lucas está comigo” (2Timóteo 4,11).
São Lucas é o patrono dos médicos e dos pintores. Tinha uma ótima educação e era falante nativo da língua grega como está evidenciado em sua produção literária.
São Lucas provavelmente não chegou a conhecer Jesus pessoalmente.
Dado a sua narrativa sobre o nascimento de Jesus Cristo, sugeriu-se que ele tenha visitado a Virgem Maria, ou de ter falado com aqueles que a conheceram. Acredita-se ele teria pintado vários quadros da Virgem Maria.
Lucas enfatiza a misericórdia e o amor de Deus para com a humanidade. Podemos notar quando ele descreve a parábola da ovelha desgarrada, do Bom Samaritano e do filho pródigo. Ele é também o único que descreve o perdão de Jesus a Maria Madalena (Lc7,47), a promessa ao bom ladrão e sua oração para seus executores. Ele é também o único evangelista a registrar a "Ave Maria", o "Magnificat".
Lucas enfatiza o chamado para a oração, a pobreza, a pureza de coração, os quais teriam um apelo especifico aos gentios.
Nada se sabe de São Lucas depois da compilação de sua obra. Mas o autor merece a distinção de ser o primeiro historiador cristão.
Sua festa é celebrada no dia 18 de outubro.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
SANTA EDWIGES - 16 DE OUTUBRO
Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de nobres, foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo.
Aos 12 anos ela se casou com Henrique, príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval e atual região administrativa da Polônia), com quem teve seis filhos. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.
Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado. Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.
No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava muito pouco. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edwiges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.
Algum tempo depois Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena, representante do Papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A Santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.
Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo.
Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.
Com a morte de cinco de seus filhos e de seu marido, foi morar no Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, onde sua filha Gertrudes era superiora. Foi lá que Edwiges deu largos passos rumo à santidade. Vivia com o mínimo de sua renda, para dispor o restante em socorro dos necessitados. Ela tinha um carinho especial pelas mulheres e crianças abandonadas. Encaminhava as viúvas para os conventos onde estariam abrigadas em casos de guerra e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício.
Era misericordiosa e socorria também os endividados. Em certa ocasião, quando visitava um presídio, ela descobriu que muitos ali se encontravam porque não tinham como pagar as suas dívidas. Desde então, Edwiges saldava as dívidas de muitos e devolvia-lhes a liberdade. Procurava também para eles um emprego. Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a destruição das famílias em uma época tão difícil como era aquela do século XIII. E ainda mantinha as famílias unidas.
Assim, Santa Edwiges, é considerada a Padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias. Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243. E foi canonizada no dia 26 de março de 1267, pelo Papa Clemente IV. Como no dia 15 de outubro celebra-se Santa Teresa de Ávila, a comemoração de Santa Edwiges passou para o dia 16 de outubro. Modelo de esposa, celibatária e viúva, a Santa não faltava à Missa aos Domingos, e isto ela pede aos seus devotos: mais amor a Jesus na Eucaristia e auxílio aos necessitados.
SANTA TERESA D´ÁVILA - DOUTORA DA IGREJA - 15 DE OUTUBRO
Teresa de Cepeda e Ahumada nasceu na província de Ávila, Espanha, no dia 28 de março de 1515, numa família da baixa nobreza. Seus pais chamavam-se Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada.
A mãe de Teresa faleceu quando esta tinha quatorze anos: "Quando me dei conta da perda que sofrera, comecei a entristecer-me. Então me dirigi a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei com muitas lágrimas que me tomasse como sua filha".
Quando completou quinze anos, o pai levou-a a estudar no Convento das Agostinianas de Ávila, para onde iam as jovens de sua classe social. Tereza foi educada pelas irmãs Agostinianas até 1532 quando ela voltou para casa por causa de sua saúde.
A jovem começou a pensar seriamente na vida religiosa, foi quando entrou para o Convento da Encarnação das Carmelitas em Ávila.
As Carmelitas, como a maioria das religiosas, desde os princípios do século XVI, já haviam perdido o primeiro fervor. Os conventos de Ávila eram uma espécie de centro de reunião para damas e cavalheiros de toda a cidade. As religiosas saíam da clausura pelo menor pretexto. Os conventos eram lugares ideais para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram muito numerosas.
Como a situação era aceita como normal, as religiosas não se davam conta de que seu modo de vida estava muito distante do espírito de seus fundadores. Uma sobrinha de Santa Teresa, também religiosa no Convento da Encarnação, deu-lhe a ideia de fundar uma comunidade reduzida, Santa Teresa resolveu colocar o plano em prática.
Com a ajuda de outros sacerdotes, conseguiram que o bispo tomasse a causa da fundação do novo convento para si. Eis que chega de Roma a autorização para se criar a nova casa religiosa, o que ocorreu em 1562. Durante a missa receberam o véu a sobrinha da santa e outras três noviças.
Teresa estabeleceu em seu convento a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. A comunidade vivia na maior pobreza. As religiosas vestiam hábitos toscos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas "descalças") e eram obrigadas a abstinência perpétua de carne. A fundadora, a princípio, não aceitou comunidades com mais de treze religiosas. Mais tarde, nos conventos que possuiam alguma renda, aceitou que residissem vinte monjas.
Encontrou certo dia em dois frades carmelitas que estavam dispostos a abraçar a Reforma: Antonio de Jesús de Heredia, superior, e Juan de Yepes, que seria o futuro São João da Cruz.
Em 1580, estabeleceu-se a separação entre os dois ramos do Carmelo, Santa Teresa tinha 65 anos e sua saúde estava muito debilitada. Nos últimos anos de sua vida fundou outros dois conventos.
Santa Teresa morreu na noite de 4 de outubro de 1582. Exatamente no dia seguinte efetuou-se a mudança para o calendário gregoriano, que suprimiu dez dias, de modo que a festa da santa foi fixada, mais tarde, para o dia 15 de outubro.
Teresa é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos. Suas obras, especialmente as mais conhecidas (Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações), contém uma doutrina que abraça toda a vida da alma, desde os primeiros passos até à intimidade com Deus.
Sua doutrina sobre a união da alma com deus é bem firmada na trilha da espiritualidade carmelita, que ela tão notavelmente soube enriquecer e transmitir.
Foi canonizada em 1622. No dia 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI conferiu-lhe o título de Doutora da Igreja.
domingo, 10 de outubro de 2010
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL - 12 DE OUTUBRO.
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.
João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.
A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se tornou pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.
Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.
Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.
Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, "maior Santuário Mariano do mundo".
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.
João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.
A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo se tornou pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.
Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.
Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.
Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, "maior Santuário Mariano do mundo".
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - 7 DE OUTUBRO
A ORIGEM DO ROSÁRIO
Ainda que não seja possível datar com precisão as suas origens históricas, podemos afirmar que a forma hoje universalmente difundida da oração do rosário se desenvolveu na segunda metade do século XV, com base em duas antigas tradições que foram unidas e acrescidas de um terceiro elemento importante.
A primeira tradição foi o uso muito antigo de contar as orações orais com a ajuda de grãos ou pedrinhas. Posteriormente, lançou-se mão de uma cordinha munida de pérolas ou grãos, quando, então, na maioria das vezes, a oração repetida ao ritmo desta cadeia era o Pai Nosso.
A partir do século XII a Ave Maria difundiu-se sempre mais. Começou-se a repetir também esta oração através de cordinha com nós ou contas e, por fim, a oração da Ave Maria foi unida ao Pai Nosso. Alguns usos particulares praticados no início, sobretudo na ordem dominicana, aos poucos introduziram o hábito geral de unir a um número fixo de Pai Nosso e Ave Maria, a contemplação de determinada verdade cristã.
A contemplação hoje habitual dos mistérios da vida, paixão e glorificação de Jesus Cristo é atestada, com certeza, a partir de 1480. Durante séculos, a tradição considerou São Domingos como o verdadeiro criador do rosário. Não é possível apresentar provas decisivas neste sentido, mas o certo é que as origens do rosário devem ser procuradas precisamente no fundador d a ordem dos pregadores no início do século XIII.
Em todo caso, São Domingos e a sua ordem permaneceram através dos tempos e até hoje, um símbolo da difusão desta oração por meio da pregação, dos escritos e das associações. Outras ordens, como a Companhia de Jesus, o adotaram e contribuíram de maneira significativa para a sua difusão em toda a Igreja.
(Frei Sebastião Benito Quaglio ofmc – A Boa Notícia, Janeiro/09).
FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
O Papa Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário como ação de graças pela vitória de Lepanto, obtida em 1571, na batalha naval contra os turcos maometanos. A armada católica comandada por D.João d´Áustria conseguiu ser vencedora quando, pelos cálculos humanos, isso parecia impossível: é que o Papa havia pedido que, em todas as comunidades, se rezasse o rosário. Em 1716, a festividade foi estendida a toda a Igreja.
A festa mariana de 7 de outubro serve para reconhecer a proteção que a Virgem Maria concede à Igreja pela recitação do rosário. Inicialmente, surgiu como gratidão pela proteção alcançada na batalha de Lepanto, em 1571; ao mesmo tempo, a celebração desse dia nos convida a meditar, por meio da devoção a Maria, os Mistérios de Cristo, nosso Salvador, pois a Virgem Maria esteve associada à Encarnação, Paixão e Ressurreição de seu filho Jesus, nosso Mestre e Redentor.
(O mensageiro de Santo Antônio, outubro/09)
ORAÇÃO CONTEMPLATIVA
A oração do rosário contempla os principais eventos que se cumpriram em Jesus Cristo. Da encarnação no seio da Virgem Maria aos mistérios da infância, da vida pública aos mistérios da páscoa, da Igreja nascente em Pentecostes, e sobre a Virgem Maria, na sua assunção em corpo e alma à pátria celeste. É uma oração centrada no mistério da encarnação, redentora, uma oração que nos coloca em comunhão com a vida de Jesus Cristo e se torna também louvor a Cristo, finalidade última do a núncio do anjo e da saudação de Isabel, “Bendito é o fruto do seu ventre”(Lc 1,42).
A contemplação é essencial na oração do rosário. Sem a contemplação a repetição da Ave Maria acaba se tornando mecânica uma fórmula sem sentido.
Por sua natureza, a oração do rosário exige do fiel um ritmo tranqüilo que favoreça a possibilidade de meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através do coração daquela que, do Senhor, foi a mais próxima, sua mãe, a Virgem Maria.
(Clemilson Teodoro, missionário da Imaculada Padre Kolbe – Revista O Milite, outubro/09)
SÃO BENEDITO - 5 DE OUTUBRO
São Benedito segundo a maioria dos historiadores, nasceu em 1526 na Sicília, Itália, no seio de uma família pobre, humilde e simples. Seus pais eram escravos africanos. Foi pastor e não teve oportunidade de freqüentar a escola, mas, mesmo assim, teve uma formação cristã que aprendeu no lar e na sua pequena igreja de São Filadelfo, onde aprendeu a confiar em Deus.
A vida vocacional de Benedito começou quando estava no campo cuidando das ovelhas e sendo ridicularizado por causa de sua cor. Numa certa ocasião, apareceu Frei Jerônimo Lanza, convidando Benedito para o início da sua missão. Até os 21 anos, aproximadamente, Benedito viveu como um pastor zeloso junto da família, preparando-se para ser "o bom pastor", como Jesus ensinou. Assim, respondendo ao convite do frei Jerônimo, Benedito partiu para uma experiência de comunhão com Deus, ingressando na comunidade dos "Irmãos Eremitas Franciscanos".
A vida de São Benedito estampava uma grande santidade e, rapidamente, muitas pessoas iam procurá-lo pedindo orações, conselhos e bênçãos. No entanto, Frei Benedito, que não tinha uma formação escolar e nem mesmo era sacerdote, atendia a todos com muito carinho e atenção. Com o passar dos dias, cada vez mais, as pessoas procuravam para buscar a alegria do encontro com "aquele santo vivo". Caminhando com os passos de Deus, Frei Benedito ia e atendia a todos, levando paz e alegria.
São Benedito era cozinheiro no convento de Santa Maria e, com muito esforço, vivia e pregava a partilha, vivendo com rigor a pobreza. Cada vez que notava alguém desperdiçando o pão, costumava dizer: "Não estraguemos os restos de pão. O pão que nos sobra pertence aos pobres. É sangue dos pobres". Este seu exemplo, contagiou a vida de muitos e tornou a figura de São Benedito sinal da fartura e marca de proteção aos nossos lares.
Quando se começou a preparar os estudos para a canonização de São Benedito, um sacerdote disse: "Sabemos que São Benedito era iletrado e ignorante, não sabia ler, nem escrever. Entretanto, explicava as Escrituras aos seus confrades, ao lado de muitos sacerdotes, e deixava a todos maravilhados de sabedoria e do conhecimento de Deus, e como ele falava através do Espírito Santo". Diz-se ainda que a clareza e a profundidade com que Benedito explicava os textos, não se encontravam em nenhum livro sagrado, pois ele se deixava ser "a voz do Espírito Santo”.
A frase que sempre repetia era: "A fé nos guia, purifica, salva e cura. Enfim, onde ela falta, falta tudo, absolutamente tudo". Com esta certeza interior sempre encorajava as pessoas a confiarem em Deus de forma filial, buscando na eucaristia um encontro pessoal com Jesus, o que nos ajuda a ter um amor a Cristo e aos irmãos.
Assim, em poucas palavras, podemos resumir quem foi São Benedito que, depois de muitos anos, é elevado à honra dos altares por ter sido muito simples e santo, solidário e companheiro.
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - 4 DE OUTUBRO
São Francisco nasceu provavelmente em setembro de 1182 em Assis na Itália. Morreu na mesma cidade no dia 3 de outubro de 1226 com 44 anos.
O nome de Francisco fora escolhido pelo pai Pedro Bernardone, em homenagem a França, país em que viajava muito a negócios, pois era comerciante de tecidos.
A grande aspiração de Francisco era a de tornar-se cavaleiro. Aos 20 anos foi para a guerra contra Perúgia, em nome de Assis. Nessa guerra ficou preso durante um ano e libertado após acordo de paz entre as duas cidades, não faltando bastante dinheiro para a libertação dos prisioneiros. Sua prisão foi a primeira grande decepção em sua vida.
Em uma nova jornada para tornar-se cavaleiro, Francisco começou a sentir-se mal, reflexo de uma doença contraída em cativeiro. Num determinado momento da noite, sentiu uma grande inquietação e uma voz que dizia para ele voltar para Assis e que lá lhe será dito o que fazer. Era o caminho que Deus apontava a Francisco.
Ao voltar para Assis, Francisco começa sua conversão gradual, se dedica a dar esmolas e oferece até suas roupas aos pobres, começa a desprezar o dinheiro e as coisas mundanas. Até que ele se encontra com um leproso, lhe dá esmola e um beijo, e este acontecimento marcou tanto a vida dele que, dos muitos fatos ocorridos em sua vida, este foi o primeiro que entrou em seu Testamento, “pois o que antes era amargo se converteu em doçura da alma e do corpo”.
Outros encontros afirmaram ainda mais a vocação de São Francisco, nas ruínas da igreja São Damião recebeu do crucificado o mandato de restaurar a Igreja. Obediente ao mandato, São Francisco pôs-se logo a trabalhar. Vendia os bens do pai para restaurar as igrejas.
Seu pai, preocupado e irritado com o novo gênero de vida adotado por Francisco, queixou-se ao bispo de Assis sobre o comportamento de seu filho. O pai o levou a julgamento público acusando-o de esbanjar os seus bens e diante das autoridades civil e religiosa, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à herança a devolução do dinheiro e despindo-se ali mesmo de suas vestes, Francisco exclamou: “… doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu…”
A partir desse momento passa a viver na pobreza, e inicia a ordem franciscana, cresce o número de companheiros, 1209 já são 12. Cria uma regra muito breve e singela, que o papa Inocêncio III aprova em 1210, e cujas diretrizes principais eram pobreza e humildade, surge assim a Fraternidade dos Irmãos Menores, a Primeira Ordem.
A Ordem Franciscana cresceu com o passar dos anos. Em 1219 houve uma grande expansão para a Alemanha, Hungria, Espanha, Marrocos e França.
Com o crescimento da Ordem, quase 5.000 frades em 1221, uma nova regra foi escrita por São Francisco em 29 de novembro de 1223 que foi aprovada pelo papa Honório. É a que vigora até hoje.
Em 1224 no dia 17 de setembro São Francisco recebeu as chagas de Jesus crucificado em seu próprio corpo, este fato ocorreu no Monte Alverne.
Os últimos escritos de São Francisco são entre 1225 e 1226, dentre eles o Cântico das Criaturas e o Testamento. Nestes mesmos dois anos, Francisco adoece de malária e de infecções nas vistas. Morre aos 03 de outubro de 1226, num sábado.
Morreu nu aquele que começou a vida de conversão nu na praça de Assis diante do bispo, do pai e amigos. Morreu ouvindo o Evangelho de João, onde se narra a Páscoa do Senhor, aquele que recebeu os primeiros companheiros após ouvir o Evangelho do envio dos apóstolos. Foi sepultado no dia 04 de outubro de 1226, Domingo, na Igreja de São Jorge, na cidade de Assis.
São Francisco de Assis foi canonizado em 1228 por Gregório IX e seu dia é comemorado em 04 de outubro.
Em 25 de maio de 1230 os ossos de São Francisco foram levados da Igreja de São Jorge para a nova Basílica construída para ele, a Basílica de São Francisco, hoje aos cuidados dos Frades Menores Conventuais.
São Francisco de Assis é conhecido como “O Homem de todos os tempos”, “O Apóstolo do Amor” ou “O homem da Paz”.
São Francisco nos deixou uma linda mensagem: Que a natureza, o universo, tudo é obra de Deus. O homem deve honrar a Deus honrando a vida. E que devemos conservar a sua obra.
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