
“UM SACERDOTE CATÓLICO”
A Igreja comemora no dia 14 de agosto a festa de São Maximiliano Maria Kolbe, franciscano de origem polonesa que em 16 de outubro de 1917, com apenas 23 anos, fundou a Milícia da Imaculada, o exército de Maria, com o ideal de conquistar o mundo inteiro a Cristo pela Imaculada.
São Maximiliano encontrava-se no seminário em Roma quando presenciou uma manifestação da maçonaria, em plena Praça São Pedro, que protestava contra o Papa. Ele então se questionou: “Será possível que os inimigos tomem a dianteira e nós fiquemos tão ociosos? É preciso que nos coloquemos como instrumentos dóceis nas mãos da Imaculada, esforçando-nos com todos os meios lícitos, servindo-nos da palavra, da difusão da imprensa mariana e da medalha milagrosa, valorizando a ação com a oração e com o bom exemplo”.
Retornando ao seu país de origem, São Maximiliano construiu nas proximidades de Varsóvia a cidade da Imaculada que, em sua época, possuía a maior comunidade religiosa do mundo, chegando a ter mais de 800 frades e o mais moderno parque gráfico da Polônia onde em 1939 as publicações somadas de “O cavaleiro da Imaculada,” “O jovem cavaleiro”, “O Informativo da Imaculada” e outras publicações, chegaram a mais de um milhão de exemplares.

Como sacerdote, Kolbe realizou sua missão e realizou um milagre ainda maior: o amor que torna presente e visível a presença de Deus. Isto ele o fez num dos momentos mais difíceis e dramáticos do século passado, a tal ponto de ser definido por João Paulo II “padroeiro especial para os nossos tempos difíceis”. Por ocasião da beatificação diz o Cardeal Wojtyla:”Este homem, marcado simplesmente com o número 16670, conquistou a mais difícil das vitórias, aquela do amor que absolve e perdoa. Ele irrompe no meio do círculo infernal da dialética do ódio, com um coração abrasado de amor, e, de uma vez, aquele sortilégio infernal foi exorcizado, o amor foi mais forte que a morte.

Ainda cardeal, assim comentava Wojtyla: “Como sacerdote, portanto, ele acompanhou o rebanho dos nove condenados à morte. Não se tratava de salvar somente o décimo! Era necessário ajudar os nove a morrer.” Durante a missa de beatificação, Paulo VI confirma:”Quem não se lembra daquele episódio incomparável?”Sou um sacerdote católico” Resposta de Padre kolbe ao comandante do campo de concentração, quando perguntado quem era ele, no momento em que se oferecia para morrer no lugar de um pai de família. (Fonte: Revista o Milite 08/09, Jornal A Boa Notícia 07/09).
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