“MARIA NOS TRAZ O CRISTO, NOSSA PAZ”
É início de ano! É tempo de renovar as esperanças! Celebramos a festa de Maria Santíssima, aclamada como Mãe de Deus ( Theotokos). Reconhecemos não só o mistério da maternidade divina de Maria, mas principalmente, sua participação no mistério da vinda do Salvador – Jesus cristo, o príncipe da Paz.
Iniciando um novo ano civil, recordemos todo o esforço realizado para que a Paz reine no mundo.
O dogma da Maternidade Divina se refere a que a Virgem Maria é verdadeira Mãe de Deus e foi solenemente definido pelo Concílio de Éfeso em 431.
Esta verdade está firmada nos evangelhos: A anunciação é testemunha irrefutável, conforme lemos em Lucas: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus”. (Lc 1 26-36)
Na visita de Maria a sua prima Isabel, São Lucas nos escreve: “Ora, quando Isabel ouviu a saudação a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?” (Lc 1 42,43) Vemos aí Isabel, pelo Espírito Santo, chamando Maria de mãe de Deus.
O Concílio Vaticano II faz referência a esse dogma da seguinte maneira: “Desde os tempos mais remotos, a Bem-Aventurada Virgem é honrada com o título de Mãe de Deus, a cujo amparo os fiéis acodem com suas súplicas em todos os seus perigos e necessidades”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, nº 66).
É bom lembrar que todo aquele que não aceita a maternidade divina de Maria, acaba incorrendo inevitavelmente num erro. Ela é Mãe da natureza humana do Senhor, a qual subsiste na pessoa divina do Verbo Encarnado. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1,1). O Filho da Virgem Maria e o Filho de Deus não são dois filhos, mas sim um único e só Filho.
O sangue que derramou no calvário para a redenção do homem era também o sangue da Virgem Maria. Foi no seio de Maria que o Verbo, tomou forma humana. No mistério da salvação do homem, o Senhor Jesus e a Virgem Maria estão intimamente ligados.
Maria é verdadeiramente a mãe de Deus encarnado em Jesus Cristo. A definição como Mater Dei (em latim) ou Theotokos (em grego) foi afirmado por diversos Padres da igreja nos três primeiros séculos, como Inácio (107), Orígenes (254), Atanásio (330) e João Crisóstomo (400). O terceiro Concílio Ecumênico, realizado em Éfeso decretou esta doutrina dogmaticamente em 431.






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Catarina Labouré faleceu na França em 31 de Dezembro de 1876 aos setenta anos de idade. Cinqüenta e seis anos após sua morte seu corpo foi encontrado, e continua até hoje, inteiramente incorrupto, na capela das irmãs da caridade em Paris.


“Somente diante do Senhor Deus te prostrarás, somente Ele adorarás.” diz Jesus citando o Deuteronômio (6,13).






